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Cardeal Steiner: na Amazônia, “estar ao lado dos pobres, dos povos originários, dos últimos, como o caminhar da Igreja no meio urbano”

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06 Março 2024

O Congresso sobre Pastoral Urbana, organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que está acontecendo em Porto Alegre de 04 a 06 de março de 2024, refletiu, com a assessoria do cardeal Leonardo Steiner, sobre os “Desafios da evangelização na Amazônia urbana”.

A reportagem é de Luis Miguel Modino. 

Segundo o arcebispo de Manaus, a maior cidade da Amazônia, com mais de dois milhões de habitantes, essa reflexão “significa uma hermenêutica da totalidade que a evangelização está a pedir”, destacando os muitos desafios da evangelização, que tem como fundamento o fato de que “somos despertados para um pertencimento: Deus feito nossa humanidade”. Ele partiu do conceito de evangelização, que tem como pano de fundo “o anúncio do Evangelho para toda a humanidade, para toda a criatura”, e que ele vê como “despertar para o modo do Reino de Deus”, tendo como elementos constitutivos “a proclamação pelo testemunho, o anúncio explícito de Jesus Cristo, a acolhida do anúncio, por meio da adesão à comunidade eclesial, o desdobramento em novo apostolado”, elementos presentes em Evangelii Nuntiandi de Paulo VI.

Uma evangelização que tem como elementos uma libertação integral, o testemunho, a pregação, a liturgia e vida sacramental, a religiosidade popular, a destinação universal da evangelização e os agentes nela envolvidos, destacou o cardeal. Ele lembrou as palavras de Paulo VI: “Toda a Igreja é missionária, a obra da evangelização é um dever fundamental do povo de Deus”, destacando que “Igreja, comunidade, e evangelização pertencem ao mesmo movimento”, que é eclesial e de comunhão, pois “evangelizar é uma ação profundamente eclesial”, ressaltando que “não é um ato individual e isolado. É missão da Igreja!”. É por isso que “a evangelização em nome da Igreja, acontece em comunhão”, sem critérios e perspectivas individualistas.

Refletindo sobre o conceito de evangelização no Magistério de Papa Francisco, Dom Leonardo destacou que deve ser missionária e apostólica, pois “evangelizar não é o mesmo que fazer proselitismo”. Isso porque “trata-se de uma dimensão vital para a Igreja, a comunidade dos discípulos de Jesus nasce apostólica e missionária. O Espírito Santo plasma-a em saída”. Uma Igreja missionária presente na Amazônia, pois “a igreja na Amazônia, em Manaus, nasceu com os missionários e missionárias”. O cardeal destacou elementos da missão presentes no Documento de Aparecida, onde a evangelização é vista como “ação da Igreja que exerce a missão recebida de anunciar a todos os povos e a todas as criaturas”, o que demanda, num horizonte de cultura denominada urbana, um modo e uma linguagem aberta ao tempo e ao espaço que a Igreja é presente.

O Encontro de Santarém de 1972 e o Sínodo para a Amazônia em 2019 são momentos que ajudam a refletir a evangelização na Amazônia, destacou o conferencista. O Documento de Santarém, “ele deu impulso e vida a ação evangelizadora na Amazônia. Santarém firmou uma Igreja encarnada e libertadora!”, ressaltou o cardeal. Uma Igreja profética, que “percebeu que deveria evangelizar, evangelizar-se e ser evangelizada”, percebendo “a necessidade de uma presença maior e melhor no meio urbano”. Uma reflexão que continuou no tempo, numa dinâmica sinodal, buscando evangelizar a partir do chão amazônico, até chegar no Sínodo para a Amazônia. Ele lembrou o encontro de 2022, com motivo dos 50 anos de Santarém, que segundo o Papa Francisco “propôs linhas de evangelização que marcaram a ação missionária das comunidades amazônicas e que auxiliaram na formação de uma sólida consciência eclesial”.

O cardeal Steiner colocou o dom da fé como passo prévio na evangelização na Amazônia, destacando que “nós não temos fé, é a fé que tem a nós”. Ele disse que a fé é simples, “trata-se da experiência da gratuidade do encontro e encontro da gratuidade”, algo a ser descoberto na cultura urbana, onde subjaz a fé. Falando sobre a fé na Amazônia, Dom Leonardo destacou “a ingenuidade da fé, as relações desvestidas de aparências, uma certa harmonia com a beleza das águas e das florestas”.

Após apresentar brevemente diversos elementos da realidade da Amazônia, o cardeal Steiner disse que em Manaus, as comunidades mostram a vitalidade da Igreja, afirmando que “o urbano é sustentado por uma urbanidade manifestada na solidariedade, na receptividade”, insistindo em que na realidade da Amazônia urbana “se percebe a necessidade de auscultar e dialogar para aprender a evangelizar”.

Diante dessa realidade, o arcebispo de Manaus refletiu sobre os desafios e perspectivas, partindo das palavras de Papa Francisco sobre o pensamento de Romano Guardini, que o levou a dizer que “certamente, a cultura urbana está impregnada do conhecimento que busca reunir as coisas, decompô-las, ordená-las em alíneas, adquirir perícia e dominá-las”. O primeiro desafio é a encarnação e libertação, pois “o Verbo encarnado exige da Igreja uma aproximação com a realidade, a superação de modelos de evangelização que não condizem com as culturas locais e um testemunho de esperança, fundado no Evangelho”. Um caminho que, segundo o Documento Final do Sínodo para a Amazônia, se concretiza na inculturação e na interculturalidade.

O segundo desafio é, seguindo a proposta da Querida Amazônia, a hermenêutica da totalidade, que “faz a Igreja evangelizar dentro do movimento das transformações da cultura urbana”, seguindo os quatro sonhos da Querida Amazônia, que “são dimensões do todo” e que considera “essenciais para uma Igreja frutuosa, misericordiosa, consoladora, inculturada, transformadora, libertadora, ilumina toda a evangelização na Amazônia e na sua totalidade”. Isso porque “a morte e ressurreição de Jesus tem implicância no universo, não apenas para os seres humanos”, destacou o cardeal.

O arcebispo de Manaus considera um outro desafio ser Igreja discípula missionária, dado que a missionariedade é “o fundamento, a razão do ser da Igreja”, que leva a uma “evangelização dinamizada num caminho de comunhão e participação das comunidades de comunidades, como dinâmica da sinodalidade na Igreja. A escuta e o diálogo como caminho a ser sempre percorrido”. Ele insistiu numa “Igreja que escuta, serve e acompanha os povos e recebe os traços destes povos”, segundo diz o Documento Final do Sínodo para a Amazônia.

Junto com isso, ser Igreja profética e defensora da vida, que o mesmo documento traduz em “estar ao lado dos pobres, dos povos originários, dos últimos”, e que o cardeal propõe como “o caminhar da Igreja no meio urbano”, insistindo em que “é fundamental para a Igreja estar comprometida com os últimos”, escutar os clamores do povo, assumir a misericórdia e a compaixão em relação a todo ser vivo e à vida ameaçada, como princípio de toda a ação evangelizadora.

Uma Igreja do cuidado da criação, uma Igreja “sempre mais está atenta ao clamor da obra criada”, que sente a necessidade de uma conversão ecológica. Uma Igreja sinodal, com a participação de todos, o que “faz a Igreja ser viva e testemunhal”, ressaltando que “as comunidades dirigidas por leigos, na sua maioria por mulheres, visibilizam uma Igreja das origens: o Reino de Deus! A presença das mulheres é a força das comunidades”, e fazendo um chamado para possibilitar uma participação maior na vida da Igreja, no assumir ministérios. Uma Igreja “onde todos possam se sentir em casa”, onde é impulsada a participação dos batizados como expressão do Reino de Deus.

Finalmente, uma Igreja da escuta, do diálogo, o que pede “a desideologização da evangelização, do anúncio. Superar as conotações moralizantes do anúncio”. Uma escuta a todos, aos jovens, aos povos originários, às outras igrejas, religiões e culturas. São desafios que “nascem do sermos despertados para levar uma boa nova que nos anima e faz esperançar”. Isso tem que nos levar a entender que “a cultura urbana nos provoca a contemplarmos a realidade com os olhos da fé e nos deixarmos tomar pela beleza do anúncio”. Uma realidade multiforme, com diversidade cultural e de visibilização da fé, que demanda enxergar “os rostos visíveis e que se tornaram invisíveis e desfigurados”.

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