Costa Rica, destino de Georg Gänswein

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22 Março 2023

Religión Digital pode antecipar com exclusividade que Georg Gänswein, exceto por uma grande surpresa, será nomeado núncio na Costa Rica nas próximas semanas. Conforme confirmado por fontes eclesiásticas, a Santa Sé solicitou na semana passada o lugar do secretário pessoal de Bento XVI às autoridades da Costa Rica. Se, como de costume, não houver resposta administrativa, Roma entenderá o 'Sim' como concedido e anunciará o destino de quem, nos últimos meses, se tornou uma pedra no sapato de Francisco.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 22-03-2023.

A nunciatura da Costa Rica é considerada, nos meios diplomáticos, como uma "nunciatura de descanso", já que o país centro-americano tem a Igreja Católica como religião oficial do Estado, segundo o artigo 75 da Constituição. Trata-se de um destino tranquilo na esfera política e com um núncio, Bruno Musaro, que está prestes a completar 75 anos e o qual já pediu sua aposentadoria.

A Igreja da Costa Rica está intimamente ligada à Espanha, desde que a primeira diocese foi estabelecida (juntamente com a da Nicarágua) em 1531, dependente da Coroa de Castela, até 1850, quando foi criada a Província Eclesiástica da Costa Rica.

No eclesiástico, porém, a Igreja do país é assolada por escândalos sexuais. Assim, em agosto passado, os tribunais condenaram a Conferência Episcopal da Costa Rica e o arcebispo de San José, dom José Rafael Quirós, a indenizar com 10 mil dólares Carlos Alberto Muñoz, vítima de abuso sexual do padre Mauricio, acobertado pela hierarquia eclesiástica. Os fatos ocorreram em 2003, e Víquez só foi expulso da Igreja em 2019.

Gänswein, oficialmente aguardando destino, já deixou o mosteiro Mater Eclesiae, onde morava com Bento XVI, para um apartamento de 300 metros quadrados bem próximo à Casa Santa Marta. No momento, como ele mesmo contou neste domingo, está terminando de administrar a 'herança' do papa emérito. Nos últimos dias, como destacou, o religioso alemão se encontrou com até cinco primos de Ratzinger, aos quais deve perguntar se aceitam ou não os fundos que ele possuía em sua conta no Banco do Vaticano.

Nota do IHU

Segundo Il Sismografo, 22-03-2023, dificilmente a informação será confirmada.

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