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Porque é preciso propor que as armas parem imediatamente. Editorial de Andrea Riccardi

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16 Dezembro 2022

"Aqui reside o principal ponto de falta de credibilidade das Igrejas. Se não houver trégua de Natal, será uma derrota do cristianismo, após a qual não se poderá virar para o outro lado, reclamando da irrelevância e da distração das pessoas. Será um impulso para perguntar o que os cristãos devem fazer nesta grande contradição que é a guerra", escreve Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 15-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se não houver interrupção nos combates, será uma derrota para o cristianismo. Assim, as igrejas ortodoxas divididas e conflitantes correm o risco de perder sua credibilidade.

O dia de Natal marcará dez meses desde a agressão russa contra a Ucrânia, atingida de forma sistemática e violenta. Sete milhões de ucranianos são refugiados no exterior, quase 16% dos habitantes. Continua sendo um país marcado pela morte e pela dor, com muitas infraestruturas destruídas, além dos edifícios civis. A surpresa, antes de tudo para os russos, foi a resistência ucraniana, que mostrou capacidade de repelir o ataque e recuperar território, também devido ao forte apoio de suprimentos militares e inteligência do Ocidente. Também deve ser dito, no entanto, que um apoio desse tipo, em outros países, não serviu à eficácia militar, como no Afeganistão.

Depois de tantos meses, pergunta-se se não existe o risco de a guerra se tornar eterna, tornando-se um conflito permanente como em vários países do mundo, primeiro entre todos a Síria. Cabe se questionar sobre a visão de futuro que, hoje, parece faltar. A menos que esta seja uma inaceitável vitória da Rússia sobre a Ucrânia. A vazão de paixões, notícias, mensagens cruzadas, propaganda de guerra (tão diferente do passado agora na era das redes sociais) é tão intensa que muito pouco se tem investido em pensar uma visão do amanhã ou até mesmo da diplomacia. Esta deve lidar continuamente com as constantes manifestações de viés propagandístico a que é submetida. Uma negociação parece realmente distante. No entanto, o "cessar-fogo" é uma pausa necessária para olhar para o depois. Condições para tal escolha foram colocadas aqui e ali, e mostram toda a dificuldade.

Restaria uma opção menos exigente, mas não menos significativa: uma trégua de Natal, fundada em razões humanitárias e sobre os iguais princípios cristão-orientais dos povos russo e ucraniano. Não é uma proposta nova. Bento XV propôs uma trégua de Natal em 1914, durante a grande guerra. Houve então episódios significativos de confraternização no front franco-alemão. Foi uma trégua conquistada de baixo, um milagre, como publicava em sua manchete Il Corriere ao relembrar o episódio. Em 1967 houve uma trégua de Natal no conflito do Vietnam (e houve tréguas de fato para a festa budista do Têt). Paulo VI interveio a propósito daquela guerra, pedindo uma trégua que depois pudesse se transformar num cessar-fogo.

Mas, como é óbvio, toda trégua está sujeita à pergunta: quem se beneficia? Depende dos tempos e das tácticas, mas a trégua ajuda sobretudo à afirmação de um interesse comum (e a guerra é o fim de qualquer sentido de comunidade). A trégua é salvar vidas humanas, afirmar algo que transcende a lógica dos combates (o Natal por exemplo), dar alívio às populações e aos combatentes, desfrutar de um momento de paz para olhar para o futuro. Em suma, a trégua é parar, enquanto o trem do conflito segue inexoravelmente, para lembrar o que é a paz. Tem um valor simbólico, mas não lhe escapa o significado político.

Por que essa proposta não se concretizou? Em primeiro lugar, o quadro religioso de referência se desgastou no Leste, embora tantas vezes proclamado, especialmente na Rússia. Parece que as referências cristãs ao Natal têm pouca força diante das lógicas nacionalistas. Não é de hoje, se recordarmos a fraca recepção das mensagens do papado nos dois conflitos mundiais. Isso, porém, deveria nos fazer refletir sobre a impotência do cristianismo diante do mal e nos levar a buscar novos caminhos para afirmar aquela paz que, pelo menos desde o século XX, tornou-se central na mensagem dos papas e relevante na consciência cristã. Assim, o ecumenismo cristão foi pisoteado nas amargas divisões e no isolamento das Igrejas ortodoxas, divididas e conflitantes, mas todas compartilhando o mesmo patrimônio espiritual e litúrgico, e, por séculos, vividas em comunhão, aliás com a mesma origem.

Aqui reside o principal ponto de falta de credibilidade das Igrejas. Se não houver trégua de Natal, será uma derrota do cristianismo, após a qual não se poderá virar para o outro lado, reclamando da irrelevância e da distração das pessoas. Será um impulso para se perguntar o que os cristãos devem fazer nesta grande contradição que é a guerra. Acima de tudo, revelará a derrota da humanidade, que se segue àquela da agressão russa à Ucrânia. Uma humanidade europeia e eslava, que não consegue encontrar razões, semelhanças, energias para sair de uma lógica de guerra, o que provavelmente levará à longa duração do conflito, sem vencidos nem vencedores, com muito derramamento de sangue e muito sofrimento para as populações ucranianas.

O Papa Francisco tem razão na forte definição de guerra em Fratelli tutti: “Toda a guerra deixa o mundo pior do que o encontrou. A guerra é um fracasso da política e da humanidade, uma rendição vergonhosa, uma derrota perante as forças do mal." Se no terreno uma pausa nos confrontos parece bloqueada, a trégua deve, de qualquer forma, ser proposta publicamente com decisão: que cada um assuma a responsabilidade de aceitá-la ou não.

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