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Os católicos e a política: a fé que “cria cultura”. Artigo de Andrea Riccardi

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21 Setembro 2022

 

"A partir da realidade do cristianismo italiano, pode germinar um discurso público que investe a sociedade, mesmo a partir de um nível local, que não se identifica apenas na lembrança de alguns princípios, mas que tenha a capacidade de forjar uma 'imaginação alternativa', no que diz respeito à carência de visões da política e da realidade locais", escreve o historiador da Igreja italiano Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 20-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A questão católica ainda interessa a uma parte da opinião pública, como mostra o debate de se acirrou a esse respeito. Nostalgia? Hábito a um papel central da Igreja e dos católicos?

 

Galli della Loggia, após minha intervenção, ressaltou o valor do debate sobre o "eclipse católico na política", insistindo que as razões deveriam ser investigadas. Já fizemos isso várias vezes no passado, mais amplamente do que o espaço de um artigo permite, mas justamente nada deve ser dado como certo. Para entender o caso italiano, é preciso olhar para o catolicismo europeu (sobre o qual pesa também a crescente irrelevância do continente) e mundial. Claro que há uma especificidade italiana, devido à presença arraigada do papado, mas também à Democracia Cristã que marcou a segunda metade do século XX. No entanto, hoje o catolicismo italiano não é tão diferente daquele europeu.

 

Afinal, a Santa Sé, depois do Vaticano II, deixou de apoiar a criação de partidos de inspiração cristã, como se vê na transição do franquismo na Espanha, apesar de o papa ser então Paulo VI, cofundador da DC com De Gasperi. Mesmo na Polônia pós-comunista, João Paulo II não quis um partido católico, talvez no sulco do Solidariedade. Hoje, o único modelo realizado de catolicismo político é paradoxalmente o nacional-catolicismo, no qual a Igreja legitima a política e a identidade da nação. Parecia ter desaparecido no século XX, mas reapareceu no Leste, na Polônia e na Hungria.

 

Há uma pergunta, sobre a qual Galli della Loggia insiste: o que resta da identidade católica? Na realidade, mesmo apenas nos últimos dois séculos, o catolicismo sempre foi uma realidade complexa e variegada: diferentes movimentos espirituais, diferentes posições na política, teologias e histórias de várias naturezas e muito mais. Pode-se falar de um catolicismo individualista (e burguês) que remonta ao século XIX ou de um catolicismo popular, ainda persistente. As diversificações foram tão profundas que levaram a graves conflitos. A unidade e a identidade católicas muitas vezes passaram pelo papel dos papas. A situação atual - me parece - é bem diferente também para os chamados movimentos que, além disso, passam por uma fase de revisão nos anos de Francisco, não tão divergentes e conflitantes, como era e como costuma se dizer.

 

Os padres constituem o ponto de unidade da complexa galáxia católica, como afirma Galli della Loggia? Era parcialmente verdade em outros tempos, mas a realidade hoje é outra. Uma das maiores crises da Igreja é aquela do padre, pela carência de sacerdotes (basta pensar na unificação das paróquias que fazem com que o padre esteja sempre em movimento e basicamente mais distante do povo do que no passado), também pela reduzida liderança num "povo" tão mudado e individualista e, finalmente, pelo desaparecimento de grande parte do mundo camponês no qual a paróquia e o padre eram o centro.

 

O problema é a cultura e a língua dos católicos. João Paulo II pensava que "uma fé que não se torna cultura é uma fé que não é plenamente aceita, não inteiramente pensada, não fielmente vivida". Também significava "cultura do povo". O Cardeal Bergoglio retomou essa convicção em Buenos Aires chamando-a de "corajosa", ressaltando o valor de "criar cultura". Em vez disso, a desculturação da fé hoje envolve o catolicismo e outros mundos religiosos. Expressão disso é o novo cristianismo neoprotestante e neopentecostal com sua rápida difusão, com a forte capacidade de mobilizar sentimentos, de caráter oposicionista mais que criativo. Algo semelhante também afeta o Islã com os movimentos radicais, como mostra o islamologista Olivier Roy.

 

No entanto, tudo isso (e muito mais) não leva a condenar o cristianismo à insignificância. Não na Itália, pela história, mas sobretudo por uma intensa vivência de fé, laboriosidade e pensamento. Quanto aos católicos na política, não se trata de sonhar com um novo "partido da Igreja", agora "sideralmente perdido no infinito", dizia Dossetti. No entanto, continuam existindo homens e mulheres católicos que têm o que dizer e fazer na política, principalmente trazendo aquele sentido de “corpos intermediários” e de realidade que a atual verticalização da sociedade desmantelou. Também cabe se perguntar - como escreve Giovagnoli - se os partidos têm um real interesse na presença dos católicos.

 

A partir da realidade do cristianismo italiano, pode germinar um discurso público que investe a sociedade, mesmo a partir de um nível local, que não se identifica apenas na lembrança de alguns princípios, mas que tenha a capacidade de forjar uma "imaginação alternativa", no que diz respeito à carência de visões da política e da realidade locais. Afinal, o estudioso das religiões Mircea Eliade estava certo quando afirmava que nós, modernos, estamos destinados a despertar para a vida do espírito por meio da cultura. Não é cultura apenas em sentido acadêmico, mas fé vivida, pensada e comunicada com uma interlocução com as tantas vozes do nosso tempo.

 

 

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