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A Igreja que virá. Artigo Armando Matteo

Foto: Stefan Kunze | Unsplash

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02 Setembro 2022

 

"O ponto talvez não seja a Igreja de hoje nem a Igreja do passado. O ponto é a Igreja que virá: ou seja, a Igreja que queremos deixar em legado às gerações que agora estão vindo ao mundo. Tal Igreja depende agora da implementação daquela 'mudança de mentalidade pastoral' de que Francisco fala a toda hora: é a mudança que visa transformar a presença dos crentes neste tempo e nestas terras de bem-estar, para que cada seu gesto possa ser uma oportunidade para levar todos a Jesus e Jesus a todos. Se esse objetivo estiver finalmente claro para nós, o caminho a seguir junto com os homens e as mulheres de hoje se abrirá diante de nós sem problemas. E sem atrasos", escreve o teólogo italiano Armando Matteo, professor de Teologia Fundamental da Pontifícia Universidade Urbaniana e subsecretário adjunto da Congregação para Doutrina da Fé, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 31-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Não é possível separar a lembrança da morte do cardeal Carlo Maria Martini da lembrança daquelas palavras que ele havia entregue ao seu coirmão padre Georg Sporschill e à jornalista Federica Radice Fossati e que apareceram no Corriere della Sera de 1º. de setembro de 2012, um dia após a sua morte. Aquela entrevista breve e muito intensa impôs-se imediatamente como uma espécie de testamento pastoral e espiritual do antigo arcebispo de Milão; em particular teve, e ainda tem, um forte eco pela denúncia do atraso que a Igreja acumulou em relação à sua missão de sempre interceptar os corações dos homens e das mulheres a cada momento presentes ao longo da história.

 

Vale, pois, a pena voltar a ouvir, justamente no décimo aniversário da morte do cardeal, a afirmação que se concluía aquele diálogo que não deixa de nos dar o que pensar:

 

“A Igreja está duzentos anos atrasada. Por que não se sacode? Estamos com medo? Medo em vez de coragem? No entanto, a fé é o fundamento da Igreja. Fé, confiança, coragem. Eu sou idoso e doente e dependo da ajuda dos outros. Boas pessoas ao meu redor me fazem sentir o amor. Esse amor é mais forte do que o sentimento de desânimo que ocasionalmente percebo em relação à Igreja na Europa. Só o amor supera o cansaço. Deus é amor. Ainda tenho uma pergunta para você: o que você pode fazer pela Igreja?”.

 

Essas palavras são colocadas no final de todo o raciocínio que Martini coloca à obra naquela entrevista e cujo ponto de partida oferece as coordenadas certas para situar a posição dos crentes nesta hora da história. Ele começa correlacionando dois elementos: de um lado a transformação radical das terras do Ocidente em terras de bem-estar, pelo outro o que ele evoca como o cansaço da comunidade crente. Ouçamos novamente suas palavras: “A Igreja está cansada, na Europa do bem-estar e nos Estados Unidos. Nossa cultura envelheceu, nossas Igrejas são grandes, nossas casas religiosas estão vazias e o aparato burocrático da Igreja fermenta, nossos ritos e nossas vestimentas são pomposas. Mas essas coisas expressam o que somos hoje? (...) O bem-estar pesa muito. Estamos como o jovem rico que foi embora triste quando Jesus o chamou para fazer dele seu discípulo. Sei que não podemos deixar tudo com facilidade”.

 

E aqui o ponto é precisamente o fato de que a comunidade dos crentes tem dificuldade para tomar consciência daquela "mudança de época" (nas palavras de Francisco) que o justamente advento do bem-estar - em todas as nuances que tal termo evoca - causou na vida concreta de nós ocidentais.

 

Temos vidas mais longas, mais confortáveis, com muita saúde e muitas oportunidades; usufruímos de uma liberdade sem precedentes e de possibilidades de viagem e de comunicações que nossos pais teriam tido dificuldade em pensar como realmente possíveis. Certamente, em tal inédito cenário antropológico de bem-estar há também uma parcela abundante de ambivalência e ambiguidade e, de fato, justamente por isso, seria muito útil uma religião como aquela cristã que sempre lembra aquele núcleo de verdade que permite a todo ser humano salvaguardar a sua própria humanidade.

 

A questão é, porém, que essa sempre muito eficaz recordação do Evangelho precisa ser renovada ao longo da história e onde isso não acontece, por parte dos crentes, e se insiste em utilizar modalidades de anúncio do Evangelho próprias de outros contextos antropológicos, imediatamente se precipita naquela situação de cansaço e desânimo de que Martini falava acima. É o cansaço e o desânimo de quem insiste além da medida sobre o que já está obsoleto, com a convicção insana de obter resultados válidos para o presente.

 

O cardeal, portanto, lembrava aos crentes que seu tesouro - o tesouro ligado à própria vontade de conversão e, portanto, de reconhecimento de que Deus está sempre à obra, mesmo em meio aos seus pecados, o tesouro da Palavra, o tesouro dos sacramentos - também está disponível para eles nos dias atuais da história. No entanto, é necessária uma nova disposição espiritual e pastoral para comunicá-lo aos homens e às mulheres do bem-estar. É tempo de voltar ao centro da missão eclesial: levar todos ao amor de Deus, levar o amor de Deus a todos.

 

Não podemos nos permitir deixar, sob as cinzas de nossa repetição desnecessária das coisas da mentalidade espiritual e pastoral do passado, as brasas vivas e ardentes do Evangelho. É tempo de trazer à luz esse fogo e colocá-lo à disposição de todos. Eis a verdadeira questão, segundo Martini: "Como livrar as brasas das cinzas para revigorar a chama do amor?".

 

Somos verdadeiramente afortunados por ter recebido, nos últimos anos, do Papa Francisco, milhões de instruções frutuosas e precisas para jogar fora as cinzas de nossos medos, das nossas resistências, das nossas "loucuras pastorais" e alimentar vigorosamente o fogo do Evangelho para o pleno "bem-estar" de todos.

 

O ponto talvez não seja a Igreja de hoje nem a Igreja do passado. O ponto é a Igreja que virá: ou seja, a Igreja que queremos deixar em legado às gerações que agora estão vindo ao mundo. Tal Igreja depende agora da implementação daquela "mudança de mentalidade pastoral" de que Francisco fala a toda hora: é a mudança que visa transformar a presença dos crentes neste tempo e nestas terras de bem-estar, para que cada seu gesto possa ser uma oportunidade para levar todos a Jesus e Jesus a todos. Se esse objetivo estiver finalmente claro para nós, o caminho a seguir junto com os homens e as mulheres de hoje se abrirá diante de nós sem problemas. E sem atrasos.

 

 

Leia mais

 

  • ''A Igreja ficou 200 anos para trás. Por que temos medo?'' A última entrevista de Martini
  • “A Igreja precisa mudar de mentalidade. Caso contrário corre o risco de ficar atrasada em 200 anos”, constata o papa Francisco
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