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“Os cristãos do Iraque esperam pela visita de Francisco como uma lufada de oxigênio”. Artigo de Andrea Tornielli

Foto: Vatican News

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03 Março 2021

“[No Iraque] o Papa quer reconstruir um tecido social para além das facções e etnias”, escreve Andrea Tornielli, jornalista, diretor do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, em artigo publicado por Religión Digital, 02-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Os cristãos iraquianos passaram vinte e dois anos esperando o Papa. Foi em 1999 quando João Paulo II programou uma breve mas significativa peregrinação a Ur dos Caldeus, primeira etapa do caminho jubilar aos lugares da salvação. Queria partir desde Abraão, do pai comum reconhecido por judeus, cristãos e muçulmanos.

Muitos desaconselharam o pontífice polonês idoso, pedindo-lhe que não realizasse a viagem, pois poderia correr o risco de reforçar ainda mais Saddam Hussein no poder depois da primeira Guerra do Golfo. O Papa Wojtyla seguiu adiante por seu caminho, apesar das tentativas de dissuadi-lo, realizadas particularmente pelos Estados Unidos. Porém, no fim, a viagem relâmpago, de caráter religioso, não foi feita por contrariedade do presidente iraquiano.

Em 1999 o país já estava de joelhos pela sangrenta guerra contra o Irã (1980-1988) e pelas sanções internacionais que seguiram à invasão do Kuwait e à primeira Guerra do Golfo. O número de cristãos no Iraque era então mais de três vezes superior ao atual.

A viagem falha do Papa João Paulo II permaneceu como uma ferida aberta. O Papa Wojtyla levantou sua voz contra a segunda expedição militar ocidental no país, a guerra relâmpago de 2003, que se concluiu com a queda do governo de Saddam.

No Ângelus de 16 de março disse: “quis recordar aos países membros das Nações Unidas, e em particular os que compõem o Conselho de Segurança, que o uso da força representa o último recurso, após ter esgotado todas as demais soluções pacíficas, segundo os conhecidos princípios da própria Carta da ONU”.

Depois, no pós-Ângelus, suplicou: “pertenço a essa geração que viveu a Segunda Guerra Mundial e sobreviveu. Tenho o dever de dizer a todos os jovens, aos mais jovens que eu, que não tiveram esta experiência: ‘Nunca mais a guerra!’, como disse Paulo VI em sua primeira visita às Nações Unidas. Devemos fazer todo o possível”.

Não foi escutado por esses “jovens” que fizeram a guerra e foram incapazes de construir a paz. O Iraque foi golpeado pelo terrorismo, com atentados, bombas, devastações. O tecido social se desintegra. E em 2014 o país viu a ascensão do autodenominado Estado Islâmico, proclamado por ISIS.

Mais devastação, perseguição, violência, com potências regionais e internacionais empenhadas em lutar em solo iraquiano, com a multiplicação das milícias fora de controle. A população indefesa, dividida por pertencimentos étnicos e religiosos, está pagando o preço, com um alto custo de vidas humanas.

Vendo a situação iraquiana, alguém toca com a mão a concretude e o realismo das palavras que Francisco quis esculpir em sua última encíclica “Fratelli Tutti”.

Durante esses anos, centenas de milhares de cristãos se viram obrigados a abandonar seus lares para buscar refúgio no estrangeiro. Em uma terra de primeira evangelização, cuja Igreja muito antiga tem origens que se remontam à pregação apostólica, hoje os cristãos esperam a visita de Francisco como uma lufada de oxigênio. Desde muito tempo, o Papa havia anunciado sua vontade de ir ao Iraque para consolá-los, seguindo a única “geopolítica” que o move, isso é, a de manifestar a proximidade aos que sofrem e a de favorecer, com sua presença, processos de reconciliação, reconstrução e paz.


Mapa do Iraque, em destaque as localidades que serão visitadas pelo Papa Francisco. Fonte: Universidade do Texas

Por esta razão, apesar dos riscos relacionados com a pandemia e a segurança, apesar dos recentes atentados, Francisco manteve esse compromisso em sua agenda até agora, decidido a não decepcionar todos os iraquianos que o esperam. O coração da primeira viagem internacional depois de quinze meses de bloqueio forçado pelas consequências da covid-19, será em Ur, na cidade que o patriarca Abraão partiu. Uma ocasião para rezar junto aos crentes de outras confissões religiosas, em particular os muçulmanos, para redescobrir as razões da convivência entre irmãos, a fim de reconstruir um tecido social mais além das fações e das etnias, e para lançar uma mensagem ao Oriente Médio e ao mundo inteiro.

 

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