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Caravana do imigrante é onda de esperança para os Estados Unidos

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05 Novembro 2018

Quando a caravana de imigrantes de Honduras chegar à fronteira entre os EUA e o México, deve testar a verdade dos valores estadunidenses e a credibilidade dos ensinamentos católicos de justiça social. A caravana começou no dia 13 de outubro, na cidade hondurenha dominada pelo crime de San Pedro Sula, e mais tarde imigrantes de El Salvador, Nicarágua e Guatemala juntaram-se a ela. Cerca de 2.300 são crianças. Agora existem três caravanas. A terceira é a caravana das mães, em busca dos filhos que desapareceram no processo de migração para os Estados Unidos.

O artigo é de Arturo J. Bañuelas, pároco da paróquia de São Marcos, na diocese de El Paso, Texas. Latino, teólogo e fundador e presidente do HOPE Border Institute, é amplamente reconhecido por defender e trabalhar com questões de migração e de justiça nas fronteiras. Este artigo foi escrito em colaboração com Dylan Corbett, diretor e fundador do HOPE Border Institute. O artigo é publicado por National Catholic Reporter, 03-11-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Tendo em conta a missão das mães, vale lembrar o papel das políticas e práticas do governo atual, que contribuem para o número de crianças perdidas. Lucila, uma jovem mãe solteira, chegou aos EUA sem documentos e, no centro de detenção, em um ato de crueldade inimaginável, funcionários violentamente tiraram seu bebê de seis meses de seus braços. Foram oito meses até poder reencontrar o bebê. Imagine a tortura da separação que viveu esta jovem mãe.

Uma jovem da Guatemala que estava grávida pedia assistência médica em um abrigo de detenção, mas o pedido era recorrentemente negado. Seu bebê vulnerável nasceu com complicações e foi imediatamente internado num leito de cuidados intensivos. A mãe voltou para o centro de detenção algemada. Nenhuma criança deveria ter que começar a vida em circunstâncias traumáticas como essas.

Meses depois de uma ordem judicial exigindo a reunificação das crianças com suas famílias, centenas de jovens imigrantes continuam separados dos pais em centros de detenção dos EUA.

Agora, o Pentágono está se preparando para enviar mais de 5.200 tropas para a fronteira para impedir que a caravana entre nos Estados Unidos. Mais de 2.000 agentes de patrulha da fronteira e de tropas da guarda nacional já estão em uma das fronteiras mais militarizadas do mundo. Com o acúmulo de forças, haverá mais presença militar na fronteira do que militares dos EUA no Iraque. Milícias armadas irregulares também estão planejando ir à fronteira.

Esta semana, agentes de patrulha de fronteira com equipamento antimotim começaram exercícios de treinamento em preparação para receber a caravana. Algumas pessoas da minha paróquia dizem que votaram neste presidente porque ele afirma ser pró-vida. Mandar o exército americano para assustar famílias inocentes que trazem bebês e estão buscando uma vida melhor para os filhos não é pró-vida. Enviar os agentes de autoridade e a força militar mais poderosa do mundo para enfrentar imigrantes inofensivos que estão lutando para sobreviver é cruel e desumano.

Durante este ciclo de eleições intercalares, a Casa Branca e políticos parceiros estão demonizando e espalhando mentiras sobre a caravana dos refugiados para ter ganhos políticos, para silenciar uma base já pré-disposta contra os imigrantes. Em comícios políticos, as multidões gritam "Construam o muro", com a raiva aumentada pelo discurso anti-imigração. Estes políticos descaracterizam os imigrantes usando alarmismo, criando um clima tóxico que fomenta o ódio, o racismo e a xenofobia. Até mesmo parte da mídia perpetua a criminalização dos imigrantes e refugiados. Em sua maioria, esses imigrantes não são criminosos nem terroristas, mas são considerados como uma massa descartável.

Os imigrantes são feitos à imagem e semelhança de Deus e merecem ser tratados com o respeito pautado na dignidade da nossa humanidade compartilhada. As palavras contra os imigrantes têm importância, e o discurso de ódio tem consequências perigosas, colocando em causa as forças mais obscuras do nativismo, da supremacia branca e do preconceito — muitas vezes disfarçados de patriotismo. O maior perigo para o nosso país é a normalização deste ódio, o que reforça uma mentalidade de "nós contra eles" que polariza ainda mais as comunidades.

Os imigrantes não são o problema, e a caravana não apresenta uma crise ou uma emergência nacional. A raiz das respostas contemporâneas merece uma exploração mais profunda. Acordos comerciais injustos e desiguais, como o NAFTA e o CAFTA, são prejudiciais para a sobrevivência de todos os pobres. Décadas de intervenções dos EUA em países da América Central em apoio a regimes opressivos e governos corruptos ajudaram a aumentar os ciclos de violência já existentes. Os imigrantes e refugiados fogem de seu país em busca de uma vida sustentável para suas famílias, fora do alcance dos cartéis de drogas, da pobreza e dos efeitos negativos das alterações climáticas.

Temos que parar de culpar os imigrantes pelos problemas sociais e econômicos dos EUA. Nossa verdadeira crise é moral: a lacuna crescente entre ricos e pobres; o roubo de salários de trabalhadores; políticos que se submetem a corporações milionárias e lobistas; benefícios escandalosos e salários exorbitantes para CEOs; as maquinações de Wall Street por baixo dos panos; o custo de concorrer às eleições.

Economistas e vários estudos concluem que os imigrantes não roubam trabalho dos estadunidenses, mas criam empregos. Eles contribuem mais para a economia do que os serviços governamentais que utilizam. E têm as taxas de criminalidade mais baixas do país. Eles não são uma ameaça ao país. Na verdade, eles defendem valores estimados aos estadunidenses, apreciam o trabalho árduo, a liberdade e as oportunidades econômicas. É por isso que a chegada de mais imigrantes não deve ser motivo de preocupação, mas a promessa de um país melhor.

Na perspectiva católica, esta caravana é um movimento moderno de direitos humanos de migrantes. É uma onda de esperança para o próximo em situação desesperançosa. Esses imigrantes estão desafiando as comunidades católicas dos EUA a sair da zona de conforto e da zona ideológica e questionar profundamente o impacto do nosso estilo de vida em relação ao que sofrem. As respostas vêm da nossa solidariedade e da opção com e para os mais pobres e mais vulneráveis. Esses nossos irmãos e irmãs estão nos pedindo para ver o mundo através de suas lutas, medos e sonhos.

Nossa fé nos chama para uma solidariedade que não é neutra para a situação da luta dos imigrantes, para não permitirmos que as vozes do ódio obstruam e dominem suas histórias de esperança. Os laços de solidariedade que pregamos esperam que consigamos entrar na dor deles, ouvir suas histórias em profundidade e abraçar seus sonhos. Essa solidariedade torna-se transformadora em nossa vida espiritual, inspirando-nos ver o mundo para além da opressão, da dor e do sofrimento; incentivando-nos a acreditar num futuro de compaixão, misericórdia, bondade e justiça; afastando-nos do racismo, da xenofobia e da violência.

Nesta solidariedade, somos capazes de reconhecer que a busca dos imigrantes vai além de alcançar o Sonho Americano, mas é um convite para participar na construção do Reino de Deus com abertura para começar tudo de novo em liberdade, para cuidar da Terra como algo sagrado, aumentar a família sem medo e viver em gratidão a Deus por um futuro cheio de graças divinas.

Essas viagens em caravana são quase místicas em sua total confiança na presença de um Deus que os acompanha. Essas jornadas proféticas nos convidam para uma esperança ativa, para transformar nosso amor em ação política para o bem comum de todos, para buscar soluções justas para lutas humanas transnacionais complexas. Podemos marchar até escritórios legislativos para promover uma reforma abrangente da imigração. Podemos apoiar as tentativas de desenvolver programas econômicos justos e funcionais entre Estados Unidos e América Central que comecem abordando as necessidades dos pobres, dos agricultores, das mulheres e das crianças.

Mas o mais importante é que precisamos nos manter solidários com um movimento de esperança na e através das Américas que afirma os direitos dos pobres e marginalizados de ter o lugar que lhes é devido nessa sociedade tão diversa. Nossa solidariedade com as caravanas dos imigrantes nos mostrará que os Estados Unidos podem ser maiores e melhores. Essa solidariedade celebra a vitória da esperança sobre todas as coisas.

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