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01 Novembro 2017

“Lutero, ao contrário de Colombo, que partiu para o novo mundo em busca do ouro necessário para fazer a Cruzada sobre Jerusalém e que tropeçou em um continente desconhecido, teria descoberto, ao contrário, como escreve o último belo trabalho de Adriano Prosperi, o continente da liberdade.”

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha.

O artigo foi publicado por La Repubblica, 31-10-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Lucas Cranach tinha 45 anos naquele fim de outubro de 1517. Ele ganhara uma primeira fama pintando em Viena crucifixos muito originais, como o de 1503 (agora em Munique), com os condenados postos em torno de Maria e de João. Desde 1505, havia entrado no serviço dos príncipes eleitores da Saxônia em Wittenberg: a “cidade” (duas mil almas) em que Frederico, o Sábio, queria fazer com que nascesse uma universidade sua e para onde havia sido chamado, pouco depois dele, Martin Luder, monge agostiniano, primeiro professor de ética e, depois, de Sagrada Escritura, autor de comentários bíblicos importantes. Figura inquieta e surpreendente, ao qual é atribuído um gesto que entrou para o imaginário coletivo: a afixação, há exatamente 500 anos, das 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg.

Um gesto que nunca aconteceu: Lutero não pegou o martelo nem os pregos, não numerou as teses e não afixou nada; ele simplesmente levantou, em uma série de pontos, em uma disputa acadêmica, o tema do desgostoso comércio das indulgências que dessangrava a Alemanha e ameaçava a fé.

Um apelo aos doutos e aos eclesiásticos, que, porém, depois de alguns anos, assumiu, na lenda, a forma heroica da afixação e do desafio. Uma cena imaginária que outros artistas retrataram e que se tornou cinema com Joseph Fiennes (o de “Shakespeare apaixonado”), protagonista de “Lutero” (2003).

Uma iconografia falsa oposta à qual existe a retratística de Cranach (e, depois dele, dos seus filhos, que se tornaram os gestores da “imagem” de Lutero nas pinturas): daquela de fundo imóvel, em que se destacam o olhar e as olheiras do reformador, àquela fúnebre que o retrata morto, com a face inchada e a cabeça afundada na almofada sobre a qual ele se apagou 31 anos depois do início daquela que todos, com justiça, chamam de “a” Reforma.

É por isso que agora – mais uma vez, como em todas as celebrações – a recorrência do aniversário daquela reviravolta temperada como lenda interroga a consciência das Igrejas, a historiografia e a cultura: colocando uma diante da outra as leituras daquele homem, cume e eixo de mundos e de épocas. E, novamente hoje, no 500º aniversário daquele início, a “coisa” Lutero pede uma interpretação à qual ninguém escapa: seja quem sabe tudo sobre Lutero, seja quem não sabe nada, seja quem está no meio do caminho.

Forte, fortíssima é a tendência a ler Lutero como o inventor da modernidade e das suas liberdades. Era a tese dos seus inimigos e o foi, por muito tempo, dentro do confessionalismo católico: onde, justamente, chamava-se de protestante como um insulto a tudo o que parecia dotado de uma dose de liberdade e de consciência de si superior à aceitável pelo fanatismo ideologizado.

Mas também foi a linha de uma sincera apreciação pelo monge que, tentando despojar a vida de fé dos enfeites, foi posto no início de uma era da subjetividade. São os defensores dessa tese que, na frase dita por Lutero perante o imperador jovenzinho Carlos V, em Worms, com o risco de se tornar mais um “assado de reformador” – “Aqui estou e não posso fazer de outro modo, amém” –, notam que a única palavra repetida era justamente “eu”: um “eu” novo, distante daquele do século XV.

É esse Lutero que, ao contrário de Colombo, que partiu para o novo mundo em busca do ouro necessário para fazer a Cruzada sobre Jerusalém e que tropeçou em um continente desconhecido, teria descoberto, ao contrário, como escreve o último belo trabalho de Adriano Prosperi, o continente da liberdade.

Falso? Absolutamente não: porque Lutero é um personagem tão grande a ponto de carregar e suportar também o risco do excesso de interpretação. Assim como ele é capaz de sustentar e apoiar a discussão sobre o fato de ele ser o último dos medievais e o primeiro dos modernos, que vê debatendo na Alemanha os três “tenores” da historiografia luterana, o grande historiador berlinense Heinz Schilling, Thomas Kaufmann e Volker Leppin.

E é capaz também de resistir à insuportável simplificação que vê encarnada na filha do pastor Kasner (a chanceler Angela Merkel) uma cultura política inspirada no rigor “luterano” e em nós, sulistas europeus, uma inclinação “católica” à autoindulgência.
Luteranos e católicos assinam declaração conjunta pelos 500 anos da Reforma. “Pedimos perdão pelas formas como os cristãos se ofenderam mutuamente”


Na realidade, precisamente as dimensões teológicas, políticas, culturais de Lutero pedem e impõem uma leitura mais profunda: que tente entender não só a que Lutero “serviu”, ou a que gostaria de ter “servido”. Mas o que Lutero foi e quis ser: isto é, um cristão que, em um mundo pronto para se contentar com Erasmo e com as suas lânguidas finezas, abalou tudo, expondo a fé, a Escritura, a graça na sua nudez. Com a dureza insuportável de uma pessoa insuportável: insuportavelmente violento, insuportavelmente antijudeu, insuportavelmente ardente. Mas que, dentro de tudo isso, trouxe uma expectativa de salvação que mudou o mundo e arrastou à reforma até mesmo o grande antagonista papista: porque, embora na condenação e na recusa, o papado depois de Lutero não foi mais o de antes e teve que começar uma busca de autenticidade evangélica da qual nós, hoje, talvez, não vemos um ponto final, mas sim um fruto.

Para além das tantas máscaras, resta o núcleo duro do personagem: um cristão decidido a pôr a Escritura e a graça na frente de tudo.

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