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Quando Lutero era católico

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06 Junho 2017

Adriano Prosperi, (Adriano Prosperi, Lutero. Gli anni della fede e della libertà - Os anos da fé e da liberdade, em tradução livre -, Mondadori, Milão, pp. 580) 500 anos após as teses de Wittenberg, relatou a experiência espiritual do fundador do protestantismo remontando às inquietações do jovem monge.

Livros, encontros, seminários, conferências comemorativas em toda parte, neste 2017, o quinto centenário das teses de Wittenberg, com as quais Lutero iniciou a Reforma protestante.

A informação é de por Massimo Firpo, publicada por Il Sole 24 Ore, 04-06- 2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Recém saído da prensa, esse poderoso Lutero, de Adriano Prosperi, é uma biografia do monge saxão que acompanha a sua experiência religiosa até as grandes escolhas de 1520-21, a excomunhão de Leão X, o banimento do Império, o retiro no castelo Wartburg e o início da imensa empresa de traduzir a Bíblia para o alemão.

Uma biografia que se interrompe quando, consumada a ruptura com Roma, Lutero enfrenta as questões políticas e organizacionais e se envolve em intermináveis controvérsias, até se tornar o venerável fundador de uma nova Igreja. O texto não aborda eventos, também importantes, como a discussão com Erasmo sobre a liberdade do arbítrio de 1524-25, a dura posição contra os agricultores em revolta de 1525, a Dieta de Augsburgo, em 1530, quando foi formalmente apresentada a definitiva Confessio fidei, chamada justamente de Augustana, e a consolidação do luteranismo em todo o norte da Europa até a morte do reformador saxão em 1547.

Não é uma biografia completa e exaustiva, então, mas a narrativa da experiência espiritual de um monge atormentado por angustiantes inquietações sobre o próprio destino extraterreno e o seu amadurecimento com tamanha força e determinação que acabariam levando a uma profunda cisão no cristianismo europeu. Aborda o Lutero ainda católico, em suma, apesar de seus livros de fogo, o Lutero que pretende reformar a fé muito mais do que a Igreja, longe de querer destruí-la, e que, aliás, gostaria de poupá-la dos erros daqueles que se transformaram em seus ilegítimos tiranos. "Lutero não foi e nunca se sentiu nem herético nem rebelde. Ele foi um reformador, não um herege", escreve Prosperi, ao delinear um perfil instigante do jovem Lutero, como já o fizera, em 1928, o grande historiador francês Lucien Febvre em um pequeno livro que se tornou um clássico e, em 1946, o valdense italiano Giovanni Miegge, em uma obra que ficou inacabada.

O próprio subtítulo do livro deixa claro que serão investigados os "anos da fé e da liberdade", os anos da descoberta da justificativa só pela fé no valor salvífico do sacrifício de Cristo, que liberta o cristão de toda vã confiança em seus próprios méritos, e com esta das inúteis práticas devocionais sobre as quais a Igreja baseava o seu poder. Era a percepção do fracasso de sua ilusão de que para chegar à salvação eterna a ascese monástica pudesse ser o caminho, mesmo percorrido com tenacidade rigorosa e seriedade.

O resultado foi uma crise humana e religiosa, que desembocou na descoberta do Evangelho, com seu anúncio de um Deus misericordioso, que não por justiça, mas por graça, julga a humanidade corrompida pelo pecado original. Para libertar-se do peso opressivo e ameaçador que pesava sobre ele de palavras como pecado, culpa e danação, Lutero teve que passar por um “'sofrimento sem precedentes, intolerável", escreve Prosperi, “superado apenas pela procura através de uma inteligência e cultura extraordinária na fonte em que Deus havia dado a sua lei”, a Bíblia, para compreender seu verdadeiro significado.

Mas seu apaixonado empenho pastoral, os seus deveres de confessor e professor e a sua convicção de que o fim dos tempos estivesse iminente impuseram-lhe a obrigação de não trancar em seu coração aquela descoberta, mas de comunicá-la ao mundo, para tornar partícipe “o homem comum", e perseverar nessa luta até o fim, a qualquer custo: mesmo que sua reflexão teológica e as polêmicas controversas acabassem por levá-lo rapidamente a um conflito cada vez mais áspero contra a prática pastoral e o magistério da Igreja, até negar a sua autoridade e a estrutura hierárquica, até a denúncia do Papa Anticristo.

Naqueles primeiros anos, Lutero dedicou-se de corpo e alma para difundir a sua mensagem de fé e esperança, e não para construir uma nova Igreja; mas quando os camponeses se revoltaram, ele não hesitou em exortar os príncipes a uma severa repressão, estreitando com eles uma aliança destinada a ter um papel decisivo para a gravação sobre a história alemã da marca de uma primazia da obediência que iria destinar as Igrejas luteranas a uma longa subordinação ao poder político, como seria constatado também durante o nazismo.

Síntese de grande relevância também do ponto de vista narrativo, o livro reconstrói os quinze anos em que Lutero foi descobrindo a liberdade do cristão, o autêntico significado da palavra de Deus revelada na Bíblia (sola Scriptura), a graça divina como única fonte de redenção e, dessa forma, a justificativa pela fé (sola fides). Longe de ser um mero compêndio de "notas e histórias tiradas de uma leitura superficial de seus escritos", estas páginas airosas e ao mesmo tempo densas jogam um olhar penetrante no primeiro Lutero, sobre a "terrível seriedade" com a qual - após a conversão e o voto de se tornar monge - enfrentou os estudos teológicos e a obediência às regras agostinianas que sua escolha implicava, bem como os deveres pastorais e de ensino confiados a ele por seus superiores. Isso é feito levando em conta os contextos em que a experiência desenrolou-se, a realidade política e social da Saxônia eleitoral de Frederico, o Sábio, a crise profunda da instituição eclesiástica in capite et in membris entre os pontificados de Della Rovere e dos Medici, da desagregação da tardia escolástica sob os golpes da cultura humanística, do retorno ad fontes que ela propunha, da redescoberta da Bíblia.

Adicione-se ainda a nova e rápida circulação das ideias permitida pela difusão da imprensa, que rapidamente transformou a intensa experiência de fé e reflexão teológica de Lutero em uma mensagem destinada a estender-se sobre toda a Europa. Não por acaso, ele próprio viu na arte tipográfica uma manifestação da providência de Deus, para que a reforma da fé cristã pudesse se afirmar e consolidar.

Daquela cisão, iniciada com as 95 teses de 1517, nasceriam duas Europas opostas, escreve Prosperi, destinadas a lutar entre si por séculos, uma fundada no “'governo externo de conduta moral” e a outra sobre “a consciência moral como guia". E iriam nascer duas imagens opostas de Lutero: aquela de pai de todos os outros reformadores do século XVI, o "oceano" de onde retirariam alimento "todos os outros hereges, da mesma forma que os rios recebem águas do mar, zwinglianos , calvinistas, anabatistas e outros", segundo uma definição de um seu seguidor italiano; e aquela do progenitor de todas as revoluções dos séculos seguintes, a partir do qual - como escreveu um cardeal do século XIX - nasceram "como partes titânicas Voltaire, Rousseau, d'Holbach, d'Alembert, Diderot, Mirabeau, Turgot, Danton e Robespierre", e por fim "todos os socialistas e comunistas" e "todos os ardentes liberais de nosso tempo".

Fantasias paranoicas do fundamentalismo católico do século XIX, sem dúvida, mas mesmo hoje, quando muita água já passou por baixo da ponte, quando o papa Francisco encontra-se com a pastora de Lund, na Suécia, e fala da fé cristã comum, as diferenças permanecem profundas. A pétrea realidade da história subtrai-se às ousadas acrobacias exegéticas dos teólogos, sempre diligentes em adequar às exigências do presente as imutáveis verdades de ontem. Também não se pode esquecer - como apontado por Hans Schilling em outra biografia - quais e quantas modificações foram induzidas na Igreja católica pela exigência de reagir ao desafio luterano, sem o qual não teria havido uma Contra-reforma destinada a durar bem além das invectivas do Cardeal Alimonda. Por muitos e não insignificantes aspectos de sua história, em suma, conclui Prosperi, "Roma pode agradecer a Lutero, aliás, já o está fazendo".

Leia mais

  • Lutero. Reformador da Teologia, da Igreja e criador da língua alemã. Revista IHU On-Line, Nº. 280
  • Deus, o horror e a eterna pergunta. Artigo de Adriano Prosperi
  • A nossa vergonha. Artigo de Adriano Prosperi
  • Lutero, os judeus e o jubileu da Reforma. Entrevista com Paolo Ribet
  • As 95 teses de Martinho Lutero na porta da igreja do castelo de Wittenberg
  • Estudo de Lucien Febvre retrata Lutero à luz do contexto social
  • Martinho Lutero foi um “mestre da fé”, dizem bispos alemães
  • "Este papa é um reformador da Igreja, como Lutero e Inácio de Loyola." Entrevista com a bispa luterana Margot Kässmann
  • As teses de Lutero e o pontífice que apaga séculos de conflitos. Artigo de Lucetta Scaraffia
  • Lund, a comunhão e a bispa: questões ecumênicas e católicas. Artigo de Andrea Grillo
  • Entre Lund e Trento, por um novo olhar sobre a história ecumênica

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