11 Outubro 2016
"O artigo é fruto da experiência litúrgica do 28º Domingo do Tempo Comum, na Paróquia São Sebastião e São Vicente, em Belo Horizonte. A reflexão começou com a Pastoral Litúrgica reunida na quinta-feira anterior ao domingo 09, para preparar o Dia do Senhor. Todo o resto ganhou forma depois de celebrarmos o evangelho dos dez leprosos. Não queríamos guardar apenas para nós as descobertas que fizemos", escreve Márcio Pimentel, presbítero da Arquidiocese de Belo-Horizonte, especializado em Liturgia pela PUC-SP e música ritual pela FACCAMP, assessor eclesiástico para a Liturgia na mesma Arquidiocese, membro da Equipe de Trabalho para o Espaço Sagrado para a Catedral Cristo Rei.
Eis o artigo.
A Liturgia é um mergulho na gestualidade de Jesus de Nazaré. Os ritos, se assumidos nesta perspectiva, transformam-se em portas para adentrarmos no universo do Evangelho do Reino. Escapamos da efemeridade cerimonial das ações sagradas, conceito centrado no dualístico binômio sagrado-profano, que engavetam a vida em categorias que mutuamente se opõem e, pior, até mesmo se excluem: este é o âmbito da fé; aquele é o espaço do mundo e das coisas da carne; este assunto é religioso; aquele outro deve permanecer no domínio das coisas seculares, etc. Separar as coisas faz bem, sim, enquanto método de análise, para compreendê-las melhor (e ainda assim com cautela). Mas no caminho de nossas experiências está “tudo junto e misturado”. A vida é vivida assim e Jesus sabia disso. Por essa razão, a partir dele, não há mais necessidade de separação entre o povo e o Santo dos Santos, ou seja, entre o que seria o espaço do sacro e o âmbito do profano: de cima a baixo o véu rasgou-se. Afinal, nada há mais sagrado para o Galileu do que o mundo criado como habitação, casa comum, lugar de acolhida e realização de nossa humanidade.
O mundo para um israelita fiel, como Jesus, é vivido como campo aberto para que a glória de Deus se manifeste. Cada domingo, no contexto ritual da memória de seu itinerário nesta terra, entoamos o Trisagion: “Santo, Santo, Santo... o céus e a terra estão cheios da vossa glória!” E o que vem a ser essa “glória”? Quando, no Antigo Testamento, se quer falar sobre o peso, a gravidade e a importância de alguma realidade, se usa a palavra hebraica kabod. Ao ser empregado o grego doxa para traduzir a voz hebraica kabod, acrescenta-se algumas outras nuances de significado que permanecerão nas Escrituras, em especial no Novo Testamento: brilho, luminosidade, poder, renome. Deste modo, para Jesus de Nazaré, o mundo e tudo o que nele se dá é lugar para que sejam suscitadas as centelhas da presença de Deus. Pensando como Nilton Bonder em seu belíssimo “A arte de se salvar” nossas experiências deveriam ser formuladas entre duas expressões: Aié ou Malé, respectivamente “onde está a glória?” e “aqui está a glória”. O mundo como epifania de Deus, as relações como sabor de sua santidade.
É na pessoa humana que a glória de Deus melhor se pode exprimir, uma vez que nossa humanidade foi concebida à sua imagem e semelhança. O homem e a mulher são ícones de seu criador e neles deve resplandecer sua face. A Vulgata ao verter para o latim o versículo 4 do Salmo 6 suplica que a face de Deus seja impressa em nós, numa interpretação muito apropriada do hebraico “Levanta, Senhor, sobre nós a luz da tua face”. O pecado das origens, inclusive, teve por consequência a perda da glória de Deus por parte do ser humano, homem e mulher, que abdicaram de Deus e – também – de suas responsabilidades perante suas próprias decisões. A tradição rabínica lê a primeira vestimenta de Adão e Eva, antes da queda, como sendo a nuvem, isto é, a próprio glória de Deus que o pecado se lhes arrancou, deixando-os nus. O ministério de Jesus pelos caminhos da Palestina do primeiro século se dirige a este ser humano despojado da glória de Deus. Lucas, sobretudo, revela este interesse do Mestre por aqueles e aquelas que, no caminho, ficaram à margem por não serem capazes de estar impregnados com a santidade de Deus e manifestá-la no seio da comunidade de então. São eles: os pobres, as crianças, as viúvas, as prostitutas, os pecadores públicos, os leprosos, os estrangeiros.
A compaixão de Jesus por estas pessoas não é mero altruísmo e só pode ser delineada na perspectiva de um israelita fiel que sabe da humanidade concreta como lugar de experiência da glória de Deus – pois não há humanidade genérica, mas apenas aquela possível de se realizar aqui e acolá. Um judeu praticante do século I, vindo da periferia galilaica, leigo, mestre itinerante, mal visto por suas origens desconfiadamente heréticas da tradição nazarena. Um grande sabedor das Escrituras e perito em sua hermenêutica mais radical: recobrar aos homens e mulheres de seu tempo – e por meio de sua comunidade, a Igreja, em todos os tempos – as vestes de glória que a diversa e complexa escravidão lhes retirou.
É deste modo que os assuntos hoje categorizados e engavetados nos âmbitos da saúde pública como a lepra, da moral, como o adultério, da política e economia, com os impostos e o império de César, da diplomacia internacional como o caso do centurião, do diálogo ecumênico e inter-religioso como o encontro com a sírio-fenícia, não foram sentidos e encarados por Jesus como fatos extrínsecos à fé. Antes, como lugares teológicos nos quais a Palavra do Pai do Céu podia ser dita, contemplada e transmitida. Lendo a perícope de Lc 17,11-19, narrada na celebração do 28º Domingo do Tempo Comum do Ano C, podemos ter um exemplo desta hermenêutica que propomos.
O texto se abre com a informação de Lucas sobre o destino que Jesus abraça: a cruz. Ele se dirige para Jerusalém. A capital de toda Israel é a cidade sobre cujo monte está assentada a construção que melhor revela a glória de Deus: o Templo. É neste contexto de jornada em direção a cidade santa que Jesus foi abordado por dez leprosos. Uma dezena de pessoas tirada do convívio social e religioso, destinadas a viver perambulando sem poder misturar-se com os normais e sadios, sem qualquer direito à privacidade, uma vez que deviam anunciar sua presença indesejada e temida com o toque de sinetas. Procedimento tirado das Escrituras Sagradas que, em primeira instância, se revelava uma medida sanitária para conter possíveis contágios. Um comedimento que, no entanto, deteriorava mais ainda a qualidade de vida daqueles enfermos em nome da preservação da saúde dos sãos. Estas são as pessoas despidas de glória que cruzam o caminho de Jesus.
Conscientes de seu lugar, param à distância e gritam. Interessante notarmos que embora Lucas anuncie discretamente no início da narrativa que algo diferente virá ao citar em ordem inversa Samaria e Galileia (assumindo aqui que ele conheça uma possível cartografia de então), somente pelo gesto de gratidão de um dentre os dez curados, saberemos de sua proveniência samaritana. Até ali, são dez homens leprosos, conforme o texto grego. O clamor os denuncia em pé de igualdade. A enfermidade os amalgama. A carne ferida é a mesma; a nudez de sua condição incapacitante para a convivência é a mesma. E é esta humanidade concreta, privada da glória de Deus que atinge Jesus. É sabido que à época, a saída de um leproso do âmbito da vida comunitária era marcada por um rito muito parecido com um funeral . Os familiares eram convidados a rezar por estes como se estivessem mortos.
Lucas afirma a compaixão de Jesus sem citá-la explicitamente ao dizer que ele “viu” os dez leprosos. Passa da compaixão à misericórdia, mediante a ordem dada para que se apresentassem perante os sacerdotes. São eles que detêm o poder e o conhecimento forense ligado à medicina de então, para determinar se há ou não enfermidade, bem como se os doentes deveriam ser privados ou não do convívio com os demais. Com esta simples ordem – “ide deixar-vos examinar pelos sacerdotes” – Jesus, em resposta compassiva ao pedido dos dez, devolve àquelas pessoas o direito de perceberem ainda capazes de glória. Primeiro aos olhos de Jesus e depois aos olhos de si mesmos, notam que há uma promessa para eles... podem se encaminhar para o sacerdote mais próximo e recobrar sua vestimenta de glória. Eles acreditam. Aderem à palavra de Jesus e, ainda no caminho, foram curados.
“Um deles”, escreve Lucas, “ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus”. É precisamente aqui que o assunto da doença e cura saem da gaveta da “saúde pública” e se torna conteúdo de fé. A cura é lida pelo samaritano que retorna para agradecer e também por Jesus como gesto salvífico. Aquele homem percebe-se reabilitado, íntegro de novo, capaz de conviver e de ocupar o lugar de dignidade que lhe fora tolhida pela medida sanitária. A cura é lida por Lucas como “purificação” e a doença como “impureza”. O texto grego se comporta assim: “E aconteceu que, ao irem, eles foram purificados (ekatharisthesan)”, conforme o versículo 14; “um deles, vendo que foi curado (iáthé), retornou gritando e louvando (doxázôn) a Deus”. O estado de impureza refere-se não à condição e pecado, mas sobretudo à impossibilidade de unir-se em assembleia para rezar entre irmãos. Visivelmente, notamos que não é possível separar os âmbitos da saúde e da religião. Estão conectados, como tudo na vida.
A atitude de resposta do samaritano é tomada por Lucas como glorificação (doxázôn) e agradecimento (eucharistôn). Estas duas palavras tornaram-se ligadas ao culto. No primeiro caso, glorificar como equivalente de louvar a Deus, refere-se ao ato de reconhecer em uma determinada situação concreta no interior do mundo da vida o poder de Deus. Isto é tão importante que Lucas repete a expressão pondo-a na boca de Jesus: “Não houve quem retornasse para dar glória (doxan) a Deus?” Este reconhecimento, por sua vez, se exprime mediado por um certa ritualidade que evidencia a profundidade do agradecimento, uma ação simbólica: retornar, gritar, jogar-se sobre o próprio rosto diante dos pés do Mestre. É o gesto de agradecimento mesclado com algumas palavras que revela a glória de Deus reencontrada e transbordante, modelando seu itinerário de retorno grato até Jesus. Temos aqui esboçada uma verdadeira liturgia cristã, a partir da qual deveria derivar-se todas as celebrações do Mistério Pascal de Cristo. Não temos uma cerimônia que separa os âmbitos do sagrado e profano (pureza-saúde), mas um acontecimento que integra os dois planos da carne (saúde) e do espírito (pureza). O ex-leproso é, na verdade, alguém que retornou à vida porque antes estava morto (como o filho mais novo da parábola do Pai Misericordioso). Mostra-se cheia de sentido a ordem de Jesus no fim da narrativa: “Levanta-te”, como se dissesse ao samaritano agradecido: reingressaste ao mundo dos vivos, da dignidade filial pela adesão à Palavra de Deus segue em paz pois este é a experiência mais genuína da fé!
Evidentemente que, para um leitor crente, o texto grego faz pensar na Eucaristia. O culto mais significativo do Mistério Pascal de Cristo, porque traz explícita a entrega de Jesus, recebeu ainda nas origens da Igreja o nome de “agradecimento”, eucharistein, ação de graças. Não aparece nos evangelhos com tal nome (antes, fração do pão e ceia do Senhor), mas o “dar graças” é mencionado nos relatos fundacionais da missa. E na celebração do Dia do Senhor, o que fazem as comunidades senão dar graças ao Pai do Céu pelo envio de seu Filho Jesus, que morto e ressuscitado, nos elevou a todos a esta mesma condição à qual somos chamados a viver na sobra do Espírito Santo? Nela se esboça o desejo e se ensaia o desafio de vivemos orientados àquele que foi erguido da morte e revestido de glória reina ao lado do Pai.
Quando celebramos a Eucaristia, de certo modo, fazemos o percurso inverso daquele narrado por Lucas. O relato evangélico parte da ação compassiva de Jesus, passando ao reconhecimento da glória de Deus presente e depois ao agradecimento. Nós, vivendo o tempo do Espírito, somos chamados à ação de graças e por ela à experiência e proclamação da glória de Deus que nos garante uma postura vital compassiva. Isso porque nosso acesso à pessoa de Jesus na amplitude e complexidade de sua vida se dá – primordialmente – pela vida sacramental. Longe de esta afirmação confundir-se com preciosismo litúrgico, estamos aqui nos referindo à maneira com a qual Deus mesmo dirige a história humana. Na economia sacramental cristã, parte-se do pressuposto da encarnação do Verbo, de modo que o encontro com o Senhor Jesus e por ele o contato com a ação misericordiosa de Deus se dá pelas vias da ritualidade. Sobretudo, porque esta ritualidade se funda na gestualidade de Jesus, da qual se pode deduzir sua maneira de ser humano. Já dizia São Leão Magno que agora podemos encontrar o Senhor em seus Mistérios, isto é, nas celebrações da Igreja.
Depois de quase três décadas de retrocesso no âmbito litúrgico, salvo algumas exceções, voltamos às vias de possibilidade de refontalizar a Liturgia conforme nos propõe o magistério da Igreja, sobretudo a Constituição sobre a Sagrada Liturgia. Afinal, é nela que se retoma a percepção sacramental de Tertuliano ao afirmar a humanidade do Verbo como instrumento de salvação. E não nos enganemos, se trata de uma maneira de ser gente (ser humano!) radicalmente compassiva e misericordiosa, capaz de se deixar modelar pelo grito lamentoso dos irmãos e irmãs. Pois bem, o acesso a esta humanidade redimida e salvífica se nos é ofertada na Liturgia e, aos domingos, em especial na celebração eucarística.
Pensando mistagogicamente, se tomamos qualquer Prefácio nas anáforas de nossas missas, poderemos compreender e apreender a força pascal da ação de graças. Começando por ela, constatamos e publicamos os interesses de Deus, chamando-o de Pai, como Jesus fazia e nos ordenou fazer. Alçamos nossos braços ao alto, em alguns momentos pelo gesto de quem preside, outras vezes juntamente com ele, como crianças que desejam ser levantadas do chão em direção ao céu. E neste movimento, somos convidados a olhar o mundo com os olhos dele, faiscantes de compaixão podendo, inclusive, suplicar depois: “dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos de nossos irmãos e irmãs”. Aqui se trata, claro, da prece do Filho Jesus por nossa voz. A ação de graças nos dilata o coração, atiça nossa percepção e nos sensibiliza o olhar, pois a compaixão se produz pelo ver. E vemos, como nos diz o evangelho de Lucas na perícope acima comentada, dezenas e porque não, milhares de pessoas despojadas da glória de Deus em suas enfermidades e sofrimentos. Nesta ação de graças mesclamos a constatação da glória de Deus em Jesus (“os céus e a terra estão cheios de vossa glória”) e a busca por esta mesma luminosidade divina, obscurecida pelas dores e tristezas que afundam o mundo no luto. Isto o fazemos, em particular tomando o Cânon Romano, batendo do peito para confessar nossa miserabilidade e suplicar a misericórdia de Deus.
Nossas assembleias eucarísticas são confeccionadas com o tecido da existência pascal de Jesus, na qual se entremeiam os fios de nossa carne ferida de morte. A eucaristia revela a tensão em que vivemos, de desejarmos estar imersos na glória de Deus, de modo que sua graça nos preceda e acompanhe para que saibamos como nos portar diante de milhares de despojados e despojadas da dignidade filial. Tensão que se faz notar entre a clareza do Evangelho de Jesus que os ritos da Igreja destilam e a obliteração de nossos sentidos, que inviabilizam reconhecer a crueza e crueldade humana em um mundo que nos tem feito cada vez mais intolerantes quanto às diferenças, inabilitados ao diálogo, rudes nas relações. Ao invés de comunidades eucarísticas que permitam aos que sofrem a vergonha da nudez humilhante de escolhas não discernidas ou de equívocos hermenêuticos sobre a esfera da vida em seus tantos matizes, a possibilidade de aproximação ao redor do mesmo altar, não nos estaríamos tornando verdadeiras alfândegas espirituais, como denuncia o Papa Francisco?
Em tempos de PECs e reformas que perigam fazer desmoronar o pouco outrora construído no que se refere ao direito de acesso dos mais pobres à saúde, educação, assistência social e previdência, é necessária uma Liturgia cada vez mais pungente de sabedoria evangélica. Uma Eucaristia destinada a revelar a glória de Deus em Jesus e pôr os seus discípulos em contato com sua memória perigosa, para citar o grande Metz. Podemos nos perguntar, hoje, sobre como celebrar nossa ação de graças no contexto da temeridade de nossos dias em que a repressão militar volta a ser insinuada como método de contenção das massas; em que a verdade é manipulada e tradicionada em nossas mídias sociais em benefício de uma classe política e – claro - empresarial que segue enriquecendo na base da extorsão de nossas riquezas e de nossa soberania. Ao nos conduzir à percepção da glória de Deus em nós, nossas celebrações precisam fazer da humanidade uma promessa benevolente no seio do mundo. Promessa de Deus naqueles lugares nos quais temerosas involuções ameaçam a vida. Aqui no Brasil, no âmbito da saúde, por exemplo, com a PEC 241 – não deveriam nossas liturgias claramente denunciar o risco de nosso povo ser situado na década de 90, isto é, no século e milênio passados, conforme denuncia Dom Paz? Como podemos dizer ao Pai do céu que Jesus de Nazaré “com a vida e a palavra anunciou ao mundo” que Ele, Deus, “cuida de todos como filhos e filhas” e, simultaneamente, num ato de maledicente hipocrisia, defender um documento que claramente caça o direito universal à saúde, segundo constatação do Conselho Deliberativo da Fiocruz? Ou pior, nem mesmo considerar como assunto de fé uma questão que toca tão profundamente o presente e o futuro das pessoas? É justo dar graças ao Pai e do Céu e engolirmos mudos uma determinação que visa preservar a saúde fiscal do país (o que não é garantido por muitos economistas) e promete deteriorar a saúde pública?
De fato, é preciso que a compaixão de Jesus nos seja apresentada sempre e de novo pelos ritos da Igreja. Estagnarmos na exterioridade destes gestos simbólicos, impedindo que a ação de graças nos ponha em contato com a glória de Deus e nos transforme é esterilizar a Igreja e fazermos da Liturgia um lugar de autorreferencialidade. Este tipo de culto é abominável aos olhos de Deus. Uma Eucaristia que não nos põe em contato com a gestualidade de Jesus, de modo que seu evangelho ganhe forma em nossa carne é claramente herética, porque idólatra. Há que se tomar partido sim! O simples fato de ser iniciado à fé cristã faz de nós homens e mulheres que escolheram um lugar: o lado ferido e aberto de Jesus no alto da cruz, na hora em que a gloria de Deus se mostrou com todo o seu esplendor.
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Celebrar a Eucaristia em tempos de temeridade. Sobre Liturgia e Vida - Instituto Humanitas Unisinos - IHU