Francisco sobre a Brexit: “É a verdade manifestada pelo povo. Requer de nós uma grande responsabilidade”

Mais Lidos

  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein

    LER MAIS
  • Golpe de 1964 completa 60 anos insepulto. Entrevista com Dênis de Moraes

    LER MAIS
  • “Guerra nuclear preventiva” é a doutrina oficial dos Estados Unidos: uma visão histórica de seu belicismo. Artigo de Michel Chossudovsky

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

Por: André | 27 Junho 2016

O Papa já está na Armênia. Poucos minutos antes das 13h, o voo papal aterrissou no aeroporto de Erevan. Sua Santidade foi recebido por um coro de crianças, vestidas com os trajes típicos da Armênia, e pelo presidente do país, Serj Sargsian, e pelo líder da Igreja apostólica armênia, Karenin II, a quem deu um longo abraço.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 24-06-2016. A tradução é de André Langer.

Começa uma viagem complicada e polêmica, com a questão do “genocídio armênio” sobre o papel. Não se espera que Francisco faça referência explícita ao assunto, embora exija à comunidade internacional respeito e reparação ao dano causado no sábado, durante a sua histórica visita ao Memorial de Tzitzernakaberd.

Faz calor em Erevan, de certa forma mitigado pela brisa. Uma representação do Exército acompanha o Pontífice até sua chegada ao Palácio Presidencial, onde acontece a cortesia ao presidente da República. À tarde, o Papa fará um discurso às autoridades civis e ao corpo diplomático, ao passo que o último ato do seu primeiro dia na Armênia será um encontro pessoal com o Catholicos, no Palácio Apostólico.

Antes, durante o voo papal – e contra a prática comum de conceder uma entrevista coletiva na volta – Francisco quis dar sua opinião sobre o resultado do referendo no Reino Unido e a assinatura do cessar-fogo entre o Governo colombiano e as FARC.

A votação sobre o Brexit é, segundo o Papa, “a vontade manifestada pelo povo. Requer de nós uma grande responsabilidade”. Francisco deixou o protocolo de lado e respondeu a duas perguntas feitas pelo padre Lombardi.

Sobre o Brexit, o Papa foi conciso e prudente: “Fiquei sabendo do resultado final aqui no avião, porque quando saí de casa ainda não estava nada definido”.

“Foi a vontade manifestada pelo povo – continuou Francisco – e isto exige de todos nós uma grande responsabilidade para garantir o bem do povo do Reino Unido e também o bem e a convivência de todo o continente europeu”.

Sobre o acordo de paz na Colômbia, Francisco disse: “estou feliz com esta notícia, que recebi ontem. Mais de 50 anos de guerra, de guerrilha, muito sangue derramado! Foi uma bela notícia; espero que os países que trabalharam para fazer a paz sejam fiadores, deem a garantia para que isto prossiga”.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Francisco sobre a Brexit: “É a verdade manifestada pelo povo. Requer de nós uma grande responsabilidade” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU