Petição com 1,3 milhão de assinaturas pela cassação de Cunha é entregue na Câmara

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

27 Abril 2016

O coordenador de campanhas do site de petições on-line Avaaz, Diego Casaes, entregou nesta terça-feira (26), ao Conselho de Ética da Câmara Federal, um abaixo-assinado com 1,3 milhão de assinaturas pedindo a cassação do presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O documento foi recebido pelo presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR/BA). Hoje o colegiado vai ouvir o lobista Fernando Baiano, que disse ter entregue propina a Cunha no escritório político dele, no Rio de Janeiro.

A informação foi publicada por Rede Brasil AtualRBA, 26-04-2016.

A entrega ocorreu pouco antes do início da sessão e provou tumulto na sala do conselho. O deputado federal Laerte Bessa (PR/DF) atacou o coordenador da Avaaz, chamando-lhe de “palhaço, babaca, vagabundo” e tomando dele um cartaz de convocação para assinatura da petição. Os deputados Chico Alencar e Glauber Braga, do Psol do Rio de Janeiro, defenderam Casaes.

No documento entregue, a Avaaz defende que “o processo de cassação contra o deputado Eduardo Cunha é uma prova dos nove para nossa democracia”. “É por isso que hoje, 1,3 milhão de pessoas pedem ao Conselho de Ética que atuem com urgência e responsabilidade para garantir que ninguém esteja acima da lei. Esta é a única maneira de sairmos da crise política atual e darmos um passo histórico em busca de um Brasil mais limpo e democrático”, prossegue o documento.

A campanha pela cassação de Eduardo Cunha foi aberta em outubro do ano passado, mas não tinha conquistado um grande número de adesões até o início deste ano. Após a votação da proposta de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara, no último dia 17, as assinaturas aumentaram exponencialmente, indo de 330 mil, no início do mês, para 1,3 milhão no dia 20.