Syriza, a “meio passo” na Grécia

Mais Lidos

  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein

    LER MAIS
  • Golpe de 1964 completa 60 anos insepulto. Entrevista com Dênis de Moraes

    LER MAIS
  • “Guerra nuclear preventiva” é a doutrina oficial dos Estados Unidos: uma visão histórica de seu belicismo. Artigo de Michel Chossudovsky

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

Por: Jonas | 23 Janeiro 2015

O líder do Syriza, Alexis Tsipras, assegurou ontem que seu partido está “a apenas meio passo” de poder alcançar a maioria absoluta nas eleições do próximo domingo, e afirmou que as forças que aceitaram o resgate “querem evitá-lo para impedir que apliquemos nosso programa”.

A reportagem é publicada por Página/12, 22-01-2015. A tradução é do Cepat.

Em um comício eleitoral realizado na cidade de Patras, o dirigente do principal partido da oposição grega e favorito nas pesquisas disse que a “troika e os oligarcas” pretendem evitar a maioria absoluta para colocar em um governo do Syriza forças que sigam sua linha. “Deixamos bem claro: nós não governaremos com a troika, nem tampouco aceitaremos no Conselho de Ministros representantes da postura da troika”, ressaltou.

Em uma mensagem de abertura a todo o eleitorado, interessado em conseguir essa maioria absoluta que as pesquisas não prognosticam, Tsipras garantiu que “a partir de segunda-feira não haverá direitistas, esquerdistas e centristas. Haverá apenas os cidadãos com os mesmos direitos e obrigações”. “Na segunda-feira já não haverá um Estado partidarista. O domingo se encerra com o voto das pessoas e se abre caminho ao estado de direito, à justiça e à meritocracia”, afirmou.

Acrescentou que um governo dirigido pelo Syriza não pretende dar um passo para trás, para a Grécia antes da crise, porque sua intenção é acabar com governos que apenas trabalhavam pelos interesses do partido e sua correspondente clientela. Tsipras acusou o primeiro-ministro, Antónis Samaras, de representar a “extrema direita”, com consignas que recordam a época da Junta de Coronéis (1967-1974) ou a guerra civil (1946-1949).

Em relação ao seu programa de governo, o líder de esquerda rejeitou as críticas de Samaras, que o acusa de fazer promessas impossíveis de cumprir, e afirmou que buscará recursos lutando contra o contrabando e a evasão fiscal, algo que, disse, o governo atual não quis fazer com efetividade. Tsipras reiterou que um governo do Syriza aliviará a carga fiscal das rendas baixas e médias e restaurará o limite isento de impostos de 12.000 euros anuais.

O governo de Samaras eliminou a isenção fiscal e na Grécia são pagos impostos a partir do primeiro euro de ingressos. Além disso, o líder do Syriza anunciou que substituirá o controvertido imposto sobre bens imóveis, introduzido há um ano pelo Governo, por um que apenas abarque as grandes propriedades e que excluirá das primeiras moradias.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Syriza, a “meio passo” na Grécia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU