Oito imigrantes morrem por dia tentando chegar a países mais ricos, mostra estudo

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Por: Jonas | 30 Setembro 2014

Na tentativa de chegar a um país mais desenvolvido, morrem pelo menos oito imigrantes por dia, de acordo com o relatório "Viagens letais" divulgado nesta segunda-feira (29/09) pela OIM (Organização Internacional de Migrações). A maior parte destes é proveniente da África e do Oriente Médio, com a Síria e Eritréia como principais países de origem.

 
Fonte: http://goo.gl/P6ja8m  

A reportagem é publicada por Opera Mundi, 29-09-2014.  

Apenas em 2014, quatro mil imigrantes morreram no trajeto para escapar da violência e da pobreza dos países de origem. Destes, mais de três mil perderam as vidas ao cruzar o Mediterrâneo para chegar ao continente europeu e outros 230 morreram na fronteira entre México e Estados Unidos. Essa média vem se mantendo há pelo menos 14 anos.

“O paradoxo é que em uma época em que uma em cada sete pessoas do mundo são imigrantes, nós observamos uma resposta extraordinariamente dura em relação à imigração nos países desenvolvidos”, afirma ao The Guardian o diretor da organização, William Lacy Swing.

Embora sejam estimativas alarmantes, o documento da OIM acredita que o número deva ser superior, pois não são todas as mortes que são registradas. Segundo analistas, para cada corpo de imigrante encontrado, há dois que permanecem desaparecidos.

 “Embora vastas quantias de dinheiro sejam gastas para controlar dados na fronteira, muitas poucas agências coletam e publicam dados sobre as mortes dos imigrantes”, explicou ao jornal britânico Frank Laczko, autor do relatório.

“Nós precisamos colocar um fim nesse ciclo. Imigrantes sem documentação não são criminosos. São seres humanos que precisam de proteção, assistência e merecem respeito. É hora de fazermos mais do que contar o número de vítimas: é hora de engajarmos o mundo para parar com a violência contra imigrantes desesperados”, acrescenta Swing.

No início deste mês, a Frontex, agência que monitora as fronteiras externas da União Europeia, revelou que mais imigrantes tentaram chegar à Europa por via terrestre ou marítima em 2014 do que no auge da Primavera Árabe.

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