• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

As muitas ''Américas'' de Francisco. Artigo de Massimo Faggioli

Mais Lidos

  • Opção preferencial pelos machos: masculinismo católico e os padres fitness. Artigo de Renan Dantas e Tabata Tesser

    LER MAIS
  • Uma encíclica sobre os pobres e as primeiras viagens. O verdadeiro início do pontificado de Leão XIV

    LER MAIS
  • Uma grande comemoração nos 80 anos da vitória chinesa sobre o Japão e um encontro triangular são um ponto de virada para a nova configuração geopolítica. O início de uma nova era, marcada pela potência militar e a ascensão global da China

    O voo do dragão chinês. Começa uma nova era na ordem hegemônica mundial. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

31 Março 2014

Francisco e Obama são espiritualmente dois cristãos "liberacionistas", de formas diferentes, filhos da teologia da libertação, e politicamente herdeiros do mundo pós-Reagan e pós-Thatcher.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no jornal Europa, 28-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Para os nostálgicos da Guerra Fria, despertados pela crise ucraniana, Obama que encontra o papa representa pouco mais do que um anacronismo. Mas Francisco e Obama sabem bem que há guerras que nunca cessaram: as "culture wars" lançadas pelo catolicismo norte-americano nos anos 1980 e, especialmente, pelos bispos nomeados em trinta anos por João Paulo II e por Bento XVI.

A consequência foi a polarização da Igreja em dois partidos e uma dramática reductio da mensagem moral do catolicismo e do cristianismo à questão do aborto e do casamento. O Papa Francisco chegou a desmontar essas trincheiras, e o choque de muitos católicos (e de grande parte dos bispos) norte-americanos trouxe à tona a situação de rachadura dentro daquela Igreja e daquele país.

Obama sabe bem disso e, como político, tentou se inserir nessa rachadura. Também o sabem muito bem os spin doctors norte-americanos, tanto nos EUA quanto no Vaticano, que tentam sistematicamente "vender" ao público norte-americano um inverossímil Papa Francisco em molho neo-con.

A audiência representa um momento importante para ambos. O presidente tem um "problema católico" que deriva da natureza da oposição católica republicana.

Para cada católico (especialmente leigos e irmãs) entusiasta da reforma da saúde de Obama, há outros tantos católicos (especialmente o bloco representado pelos bispos) que viram no governo Obama uma cultura política anticatólica, voltada a reduzir a "liberdade religiosa" dos católicos norte-americanos "forçados" pela reforma a ter um seguro de saúde e, portanto, a negociar com o seu empregador (que dá como benefício a apólice do seguro de saúde) o acesso a práticas médicas relacionadas à contracepção e ao aborto.

O "problema norte-americano" de Francisco, ao invés, deriva das camadas de oposição contra o novo pontificado, oposição em grande parte proveniente do catolicismo conservador dos EUA, que vê um papa que sucedeu a Ratzinger um perigoso pacificador no fronte das "culture wars".

Até aqui as possíveis convergências entre Obama e Francisco. Mas há também evidentes diferenças quanto a visões de mundo. Os EUA são um lugar crucial para o pontificado da "Igreja-mundo", por estarem situados na intersecção de dois mundos – entre o Ocidente cristão de pensamento e fé fracos, e o restante do mundo, onde se recomeça a "crer ferozmente" (como escreveu com eficácia o teólogo Pierangelo Sequeri).

Dentro do catolicismo no mundo anglófono, o advento do Papa Francisco coincide e contribui para desenhar um novo mapa das linhas de falha, das autodefinições e das definições recíprocas com respeito à relação entre Igreja, mundo e política.

Mas também existem origens comuns e trajetórias divergentes. Francisco e Obama são espiritualmente dois cristãos "liberacionistas", de formas diferentes, filhos da teologia da libertação, e politicamente herdeiros do mundo pós-Reagan e pós-Thatcher.

Francisco permaneceu mais fiel do que Obama àquelas raízes "antagônicas" e representa um lembrete a Obama não só da importância para a Igreja do ensino moral sobre o aborto, mas também das consequências da teologia da libertação, especialmente no sentido da rejeição do excepcionalismo norte-americano – excepcionalismo que Obama, ao invés, abraçou e não só por questões de conveniência política.

Obama deixou para trás o South Side de Chicago e aquela espécie de "antiamericanismo" da black liberation theology do reverendo Jeremiah Wright. Mas se deparou pelo caminho com um jesuíta latino-americano eleito papa e que assumiu o nome de Francisco: livrar-se dele será muito mais difícil, para Obama e para quem o suceder.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados