05 Março 2014
O papa Francisco concedeu uma nova entrevista. Agora para o jornal Corriere della Sera, 05-03-2014.
Eis aqui alguns breves trechos da entrevista que pode ser lida, na íntegra, em português aqui.
Eis três peqenos extratos.
"O Papa emérito não é uma estátua num museu. É uma instituição. Não estávamos habituados. Há sessanta ou setenta anos, o bispo emérito não existia. Veio depois do Concílio. Hoje é uma instituição. A mesma coisa deve acontecer para o Papa emérito. Bento é o primeiro e talvez haverá outros. Não o sabemos. (...) Alguns queriam que ele se retirasse para um mosteiro beneditino longe do Vaticano. Tenho pensado nos avós que com a sua sabedoria, os seus conselhos dão força à família e não merecem terminar numa casa de repouso".
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"Gosto de estar entre as pessoas, junto de quem sofre, andar nas paróquias. Não gosto das interpretações ideológicas, uma certa mitologia do papa Francisco. Quando se diz, por exemplo, que eu saio de noite do Vaticano para dar de comer aos moradores de rua na via Ottaviano. Nunca pensei nisto. Sigmund Freud dizia,se não me engano, que em toda ideologização há uma agressão. Pintar o Papa como uma espécie de superman, uma espécie de 'star', me parece ofensivo. O Papa é um homem que ri, chora, dorme tranquilo e tem amigos como todos. Uma pessoa normal".
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"Eu não sou um especialista em bioética. Temo que qualquer frase minha possa estar equivocada".
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"Não gosto de uma certa mitologia do papa Francisco", afirma o papa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU