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A embaixada dos EUA junto à Santa Sé e um papa não pró-americano. Artigo de Massimo Faggioli

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02 Dezembro 2013

Como bom latino-americano, Bergoglio tem uma visão muito pouco romântica do papel dos norte-americanos na política, na economia e na cultura mundial; é menos fixado sobre as questões de moral sexual; e a visão da sociedade e da economia coloca o Papa Francisco em uma situação de objetivo desacordo com partes substanciais do americanismo.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Saint Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 29-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

As recentes polêmicas após a notícia de uma movimentação da embaixada dos Estados Unidos junto à Santa Sé são, como polêmicas, instrumentais e de má-fé. Os Estados Unidos não pretendem fechar a embaixada, mas simplesmente transferi-la para ao lado da imponente embaixada norte-americana junto à República Italiana. A tentativa da direita norte-americana de acusar o governo Obama de anticatolicismo, expressado no retrocesso da missão diplomática junto ao Vaticano, é mais um sinal da degradação da política nos Estados Unidos, que não deixa intactos nem mesmo os interesses estratégicos nacionais.

A decisão tem a ver com a atual sede da embaixada, não muito longe do Circo Massimo, em uma posição que dificilmente se presta a ser protegida de ataques terroristas ou mesmo apenas de olhos e ouvidos indiscretos (eu tive a oportunidade de visitá-la há três anos com um grupo de estudantes norte-americanos meus). Além disso, transferir a sede significa uma economia de custos (cerca de 1,5 milhão de dólares por ano). A mudança não implica uma redução na agenda da missão, nem no número de pessoal (na embaixada dos EUA junto à República Italiana trabalham 63 funcionários; na da Santa Sé, sete funcionários). As polêmicas, portanto, em grande parte, são instrumentais: não totalmente injustificadas, no entanto, e por dois motivos.

O primeiro motivo é que, em diplomacia, cada mínimo sinal tem um significado, e um sinal desse tipo (transferir a missão para dentro da missão da Itália e não encontrar outra sede adequada para a representação dos EUA junto ao Vaticano) se insere na história das relações diplomáticas entre Washington e o Vaticano: relações muito particulares, dado que iniciaram oficialmente há menos de 30 anos, em 1984, com Reagan e João Paulo II. Havia uma guerra fria a se vencer, e a relação especial entre o presidente Reagan e o papa polonês tornou possível vencer a proverbial suspeita dos EUA protestantes com relação aos "papistas".

Os embaixadores norte-americanos junto à Santa Sé recentemente foram personagens de destaque do catolicismo norte-americano (Mary Ann Glendon, Miguel Díaz e agora Kenneth Hackett), e é difícil não pensar que os embaixadores no cargo não gostem de perder a sua sede separada da sede da Via Veneto.

A importância da representação norte-americana junto ao Vaticano exigiria uma embaixada propriamente dita, a menos que se aceite o risco de criar a percepção de uma subordinação da missão junto ao Vaticano à da embaixada muito maior e mais importante junto à República Italiana. Em outras palavras, não são apenas os ex-embaixadores e republicanos conservadores que estão perplexos com a decisão anunciada há alguns dias.

O segundo motivo tem a ver com o momento atual da Igreja Católica depois da eleição do Papa Francisco. Na história da Igreja contemporânea, os papas foram cautelosos e cuidadosos acerca do particular papel político e cultural dos Estados Unidos da América no mundo e na Igreja Católica (como os papas do século XX até Paulo VI), ou entusiastas do novo catolicismo norte-americano na vanguarda da luta também política sobre as questões de moral sexual (como João Paulo II e Bento XVI).

Com o Papa Francisco, a situação mudou: como bom latino-americano, Bergoglio tem uma visão muito pouco romântica do papel dos norte-americanos na política, na economia e na cultura mundial; é menos fixado sobre as questões de moral sexual; e a visão da sociedade e da economia coloca o Papa Francisco em uma situação de objetivo desacordo com partes substanciais do americanismo.

Especialmente depois da publicação da Evangelii gaudium, alguns católicos conservadores norte-americanos o acusaram abertamente de antiamericanismo e de marxismo. Mas já de antes se podia captar uma visão do mundo em Bergoglio alternativa à do americanismo – tanto liberal quanto neoconservador.

Em uma conjuntura desse tipo, tirar da embaixada norte-americana a sua sede própria e separada significa, talvez, tornar menos ágil a comunicação entre Washington e o Vaticano do primeiro papa que veio do Sul do mundo.


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