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30 Novembro 2013

"Esta economia mata" – uma frase, cem vezes mais drástica do que a formulação da associação dos jovens socialistas suíços (Jusos). E vem da pena do Papa Francisco. Na sua exortação apostólica, o líder da Igreja Católica faz as contas com o atual sistema econômico – e o faz com um tom enfurecido, incomum para a Igreja: "Não é possível que um idoso que morre de frio em situação de rua não seja notícia, enquanto o é a queda de dois pontos na Bolsa".

A reportagem é de Matthias Ohanian, publicada no sítio do jornal Handelszeitung, 27-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A crítica do Vaticano ao sistema capitalista, no fundo, não é nova. Ainda no fim do século XIX uma encíclica papal abordava questões sociais. Em 1931 – portanto, pouco tempo depois da primeira grande crise econômica mundial –, o Papa Pio XI, no texto Quadragesimo anno, pedia uma relação equilibrada entre capital e trabalho. "A Igreja e a economia estão sempre em uma relação de concorrência", afirma Peter Seele, professor de ética econômica da Universidade de Lugano.

Por fim, o antecessor de Francisco, Bento XVI, no início do verão de 2009 – portanto, no auge da segunda crise econômica mundial ainda em curso –, criticava o comportamento do mundo financeiro e empresarial: "É preciso evitar que o motivo para o emprego dos recursos financeiros seja especulativo, cedendo à tentação de procurar apenas o lucro a curto prazo", afirmava-se na encíclica Caritas in veritate.

Além disso, o Vaticano alertava a prestar mais atenção à utilidade de investimentos na economia real – e à necessidade de iniciativas de tipo econômico nos países em desenvolvimento. Escrito em uma linguagem tipicamente eclesial, a obra analisava objetivamente as omissões da política e da economia, que, segundo o Vaticano, levavam à crise financeira.

"A Caritas in veritate tinha uma formulação precisa e era inspirada por uma visão de uma economia de mercado melhor, mais justa", afirma Ulrich Thielemann, fundador da Berliner Denkfabrik für Wirtschaftsethik e, até 2010, vice-diretor do St. Galler Institut für Wirtschaftsethik. Thielemann, no entanto, não encontra tal visão no texto de Francisco, acompanhada por uma correspondente mansidão no tom.

A inflexão assumida por Francisco, ao invés, é verdadeiramente sem precedentes para um documento que vem do Vaticano: "A exortação apostólica é claramente formulada em um tom mais forte do que os documentos eclesiais anteriores que haviam se ocupado de economia", diz Ueli Mäder, professor de sociologia da Universidade de Berna.

O estudioso de ética da economia acha singular que "Francisco, contrariamente a críticas anteriores ao dinheiro feitas por ele, enfrente com as suas palavras os temas atuais da discussão sociopolítica sobre economia e ética". E que o faça "sem fazer referência a questões de moda, como sustentabilidade, responsabilidade social das empresas, justiça entre as gerações ou coesão social".

É bem possível que Francisco tenha escolhido um tom tão forte porque, cinco anos depois do início da crise financeira, a seu ver, fez ainda muito pouco para restaurar ao sistema econômico um maior equilíbrio. Também é possível que a razão possa ser encontrada também nas origens de Francisco: as condições econômicas da Argentina e de outros países latino-americanos são muitas vezes mais precárias do que na Europa, com desigualdades econômicas maiores. "Francisco conhece a pobreza", diz Mäder. "O papa não critica apenas as aberrações, mas também uma atitude de indiferença – ele critica o fato de que nós nos enriquecemos às custas dos outros".

E Francisco também destaca outros males que, em sua opinião, talvez justifiquem também o uso de uma nova linguagem: não se trata mais apenas do fenômeno da opressão e da exploração, escreve ele. "Com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora". Os excluídos hoje não são mais "explorados", mas "resíduos".

O grupo Economiesuisse, por enquanto, tem se recusado, sem indicar os motivos, a expressar a própria posição à crítica do capitalismo do Papa Francisco.


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