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As finanças da Igreja e a economia "franciscana“

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14 Junho 2013

"Se, de uma parte, deseja uma Igreja 'pobre', para dar o exemplo, de outra não cessa de gritar devido ao escândalo contra uma pobreza que torna escravos bilhões de pessoas: “Não se podem entender as crianças famintas, sem educação e os muitíssimos pobres, a pobreza é o hoje um clamor"', escreve Francesco Anfossi em artigo publicado na revista semanal Famiglia Cristiana, 12-06-2013. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o artigo.

“São Pedro não tinha uma conta em banco e, quando teve que pagar os impostos, o Senhor o mandou ao mar a pescar um peixe e encontrar a moeda dentro do peixe, para pagar”.

Assim o Papa Francisco, na homilia da missa matutina na Casa Santa Marta, dedicada, ainda uma vez, à “pobreza” e à “gratuidade” com a qual deve agir a Igreja. A pobreza é agora um caráter distintivo de seu pontificado.

De resto, esta sua “teologia da pobreza” vem de longe, de uma consciência apaixonada, da crise que havia devorado o seu país. Numa entrevista a Gianni Valente, o então arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio havia elencado os males morais que levaram à bancarrota da Argentina, cuja fase paroxística se verificou sobretudo por 1999 e acabou por atenuar-se após 2002, com o retorno do crescimento do PIB.

Bergoglio havia evocado a imagem dos tantos pais das Villas Miserias que de noite esperavam que os filhos dormissem para chorar sobre as próprias desgraças. Estes episódios tão dramáticos e pungentes ocorreram nos dias do desequilíbrio das contas públicas e da implosão dos “tango bond”.

“A concepção mágica do Estado” está na base do diagnóstico de Bergoglio daqueles males sociais que envolveram milhões de argentinos, junto com “a dilapidação do dinheiro do povo, o liberalismo extremo mediante a tirania do mercado, a evasão fiscal, a falta de respeito da lei, tanto em sua observância quanto no modo de ditá-la e aplicá-la, a perda do sentido do trabalho”.

E sobretudo “uma corrupção generalizada que mina a coesão da nação e nos tolhe prestígio diante do mundo”.

São todos temas que voltarão no seu pontificado e na sua análise dos males sociais do mundo globalizado. De resto, a pobreza tem sido um dos seus primeiros pensamentos desde a eleição do Conclave, desde quando o cardeal Hummes se aproximou dele para recordar-lhe “os pobres, os pobres”, como um prego na cabeça. Poucas horas após a eleição, diante dos jornalistas reunidos na Sala Nervi, acenando àquele episódio, Francisco revelou sonhar com uma Igreja “pobre para os pobres”.

“O Evangelho é anunciado com simplicidade e gratuidade”, sublinhou Francisco insistindo que, na Igreja, o testemunho da pobreza nos salva de nos tornarmos meros organizadores de obras (é o sentido das “obras de religião), que veem sacerdotes e religiosos no centro de suas atividades, como as clínicas, os hospitais, os institutos escolásticos, as casas de família, as universidades, as empresas sociais, as cooperativas, as missões e assim por diante).

E advertiu que, quando queremos fazer uma “Igreja rica”, a Igreja “envelhece, não há vida”. Não por acaso sua primeira encíclica deveria tratar precisamente estas temáticas, em continuidade com a Caritas in Veritate de Bento XVI. O pensamento do novo Pontífice se move numa dupla direção.

Se, de uma parte, deseja uma Igreja “pobre”, para dar o exemplo, de outra não cessa de gritar devido ao escândalo contra uma pobreza que torna escravos bilhões de pessoas: “Não se podem entender as crianças famintas, sem educação e os muitíssimos pobres, a pobreza é o hoje um clamor”.

O tema central de sua mensagem é a “redistribuição dos recursos”, em linha com o Sermão da Montanha (“Bem-aventurados os pobres”). Para fazer isso, diz, “devemos todos tornar-nos um pouco mais pobres para assemelhar-nos a Jesus que era o mestre pobre”.

A mensagem que o Papa Bergoglio continua difundindo é simples e profunda ao mesmo tempo. A Igreja deve reencontrar uma austeridade e uma sobriedade transparente e visível, como foi aquela de Jesus e dos doze apóstolos. A Igreja não pode ser assemelhada a uma gigantesca onlus [instituição ou organização]. E também não pode obter lucros como um empresário qualquer, e sim reinvestir os seus bens para o próximo no espírito da parábola dos talentos. Mas alguns instrumentos financeiros seus, fez entender, devem ser trabalhados com o espírito de uma onlus, como um banco ético necessário para alimentar a linfa financeira da comunidade cristã. E entre estes está certamente o Instituto para as Obras de Religião.


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