Papa Francisco cita Kasper, aquele livro do ''teólogo em forma''

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18 Março 2013

Em seu primeiro Ângelus, o papa citou uma obra do cardeal alemão Walter Kasper.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada no sítio Vatican Insider, 17-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No seu primeiro Ângelus na Praça de São Pedro, o Papa Francisco contou que lera nestes dias "um livro de um cardeal, o cardeal Kasper, um bom teólogo": é um volume "sobre a misericórdia", que "me fez muito bem". E, depois, o pontífice transmitiu novamente alegria especificando com um sorriso: "Mas não pensem que eu estou fazendo publicidade dos livros dos meus cardeais".

O livro que o novo pontífice leu é Misericordia – Concetto fondamentale del vangelo – chiave della vita cristiana [Misericórdia: conceito fundamental do Evangelho, chave da vida cristã] (Ed. Queriniana, março de 2013, 336 páginas, coleção Giornale di Teologia), do cardeal Walter Kasper, presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, "um teólogo em forma", como também definiu Francisco à multidão.

"A misericórdia divina é o núcleo e a síntese da revelação bíblica sobre Deus", lê-se na descrição do livro, no qual estão reunidas a reflexão teológica e "profundas considerações espirituais, pastorais e sociais", levantando assim "várias questões que dizem respeito à práxis cristã, eclesial e social".

Na sua obra, o cardeal Kasper convida a "aprofundar as consequências práticas que derivam da 'misericórdia', a fim de conferir contornos claros à reviravolta teocêntrica na teologia e na vida da Igreja, hoje considerada como necessária e urgente".

Mas ao que leva a reflexão teológica sobre a misericórdia? "A se fazer as questões fundamentais da doutrina sobre Deus: a misericórdia divina constitui o núcleo e a soma da revelação bíblica sobre Deus".

Escreve o purpurado alemão, criado cardeal em 2001 pelo Beato João Paulo II: "A mensagem da misericórdia de Deus – muito diferente de uma teoria distante do mundo e da práxis – não se limita a evocar sentimentos de compaixão. Implica consequências para a vida de todo cristão, para a práxis pastoral da Igreja e para a contribuição que os cristãos devem fazer a uma estruturação humanamente digna, justa e misericordiosa da ordem social".