Lideranças Guarani Kaiowá vão a Brasília exigir demarcação de terras e segurança

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Por: Cesar Sanson | 12 Março 2013

Uma delegação de sete lideranças indígenas Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul chegou a Brasília nesta terça-feira, 12, para pressionar o governo pela demarcação de terras e pela execução emergencial de um programa de segurança para as áreas em conflito.

A reportagem é publicada pelo sítio do Cimi, 12-03-2013.

Na terça, os indígenas se reúnem com procuradores federais da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), responsável por tratar de questões relacionadas a populações indígenas e comunidades tradicionais. Ao longo da semana, os indígenas esperam ser recebidos pela presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo ministro da Justiça e pela ministra da Casa Civil.

Na agenda, os indígenas cobrarão a demarcação territorial estabelecidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo MPF com a Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2007, cujos prazos expiraram em 2012. Os indígenas discutirão também o julgamento das ações relativas às questões das terras paralisadas no STF, a necessidade de espaço territorial para produção agrícola e os problemas do atendimento a saúde nas áreas Guarani.

Assassinato de jovem


A comitiva é composta por lideranças do conselho do Aty Guasu - grande assembleia Guarani e Kaiowá - das aldeias e retomadas de Pyelito Kue (Iguatemi), Potrero Guasu (Paranhos), Pindo Roky (Caarapó), Laranjeira Nhanderu (Rio Brilhante), Takuara (Juti) e Panambizinho.

A visita acontece quase um mês após a morte do jovem Kaiowá de 15 anos, Denilson Barbosa, assassinado pelo proprietário de uma fazenda que incide sobre território reinvindicado pela comunidade, e na sequência de uma série de ataques e invasões a acampamentos Guarani e Kaiowá.

Veja também:

Conjuntura da Semana. O silencioso, duradouro e doloroso martírio do povo Guarani-Kaiowá