“Uma conversão de todos nós se faz necessária”, diz arcebispo de Maringá

Mais Lidos

  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Venezuela: Trump desferiu mais um xeque, mas não haverá xeque-mate. Artigo de Victor Alvarez

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

28 Janeiro 2013

Em meados do ano passado, o convite para a Passeata LGBT de Maringá – PR – trazia a imagem da catedral da cidade atingida por um facho de luz transformado em arco-íris. A Arquidiocese de Maringá protestou e o conflito se tornou diálogo. O arcebispo de Maringá, d. Anuar Battisti, convidou participantes de vários grupos para uma reunião. Nesta entrevista por e-mail, d. Anuar fala sobre essa experiência.

A entrevista é de Luciana Nunes Leal e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 26-01-2013.

Eis a entrevista.

Como o episódio do convite para a Parada LGBT de Maringá refletiu no seu ponto de vista em relação à comunidade homossexual?

Tudo começou com o cartaz. Esse fato abriu um caminho de diálogo no qual prevaleceu a compreensão e o respeito. Na oportunidade foi nos solicitada uma pastoral da diversidade.

É possível que católicos gays possam viver a vida religiosa, recebendo sacramentos, indo à missa e participando das atividades das paróquias sem terem de esconder que são gays?


Todos têm direito de participar da sua comunidade religiosa, independentemente da sua orientação sexual. Nenhuma religião tem o direito de excluir. Diante do direito também temos os deveres. Por isso devemos fazer um longo caminho para acolher a todos plenamente. No caso da questão da homossexualidade, devemos acolher os que têm essa orientação, o que não significa que devemos concordar com a prática homossexual. As nossas comunidades ainda não estão preparadas para acolher essas pessoas. Uma conversão de todos nós se faz necessária, mesmo sabendo que a doutrina e as normas são para todos.

O diálogo entre Igreja e gays pode se intensificar?


Estamos longe de uma aproximação verdadeira. Algumas experiências isoladas estão acontecendo, mas não avançam como resposta efetiva.

Veja também:

Gays católicos praticantes buscam seu espaço na igreja