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Por: Cesar Sanson | 02 Janeiro 2013

“A desregulamentação dos mercados financeiros é o resultado da derrota política, econômica e ideológica das forças sociais que impuseram os controles e as regras prudenciais aos mercados de crédito na posteridade da Segunda Guerra Mundial”. O comentário é de Luiz Gonzaga Belluzzo em artigo na revista Carta Capital, 27-12-2012.

Eis o artigo.


A atmosfera de entusiasmo com a liberalização e a desregulamentação dos mercados financeiros transformou-se em medo e indignação. Os sentimentos do público em geral acompanham os ânimos exaltados dos críticos da finança descontrolada.

Esse foi o clima do seminário Escolher o Crescimento – Sair da Crise, realizado em Paris e patrocinado pela Fundação Jean Jaurés e pelo Instituto Lula. Foram duras as críticas às interpretações convencionais que atribuem aos mercados financeiros as virtudes da eficiência no uso das informações disponíveis e, portanto, a melhor  alocação possível dos recursos.

Os analistas não comprometidos com o mundo dos negócios procuraram sublinhar as relações entre o poder das instituições bancárias e não bancárias “grandes demais para falir” e as políticas de liberalização e desregulamentação da finança. Como bem ressaltou um dos participantes, esse contubérnio não é uma conspiração, mas o resultado da derrota política, econômica e ideológica das forças sociais que impuseram os controles e as regras prudenciais aos mercados de crédito na posteridade da Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos promoveram as políticas de abertura comercial e impuseram a liberalização financeira urbi et orbi. Assim, suas empresas encontraram o caminho mais rápido e desimpedido para a migração produtiva, enquanto seus bancos foram investidos plenamente na função de gestores da finança e da moeda universais. Isso significa que os bancos americanos estavam habilitados a: 1) Administrar em escala global a transformação da rede de relações débito-crédito, fazendo avançar o processo de securitização. 2) Comandar a circulação de capitais entre as praças financeiras e, portanto, afetar a formação das taxas de câmbio. 3) Promover as mudanças na estrutura da propriedade, ou seja, organizar o jogo da concentração patrimonial e produtiva. 4) Dar fluidez ao sistema de pagamentos em escala global.

Eliminada a separação de funções entre os bancos comerciais, de investimento, seguradoras e associações encarregadas dos empréstimos hipotecários, os grandes conglomerados financeiros americanos buscaram escapar das regras prudenciais, promovendo o processo de originar e distribuir, impulsionando a securitização dos créditos e a alavancagem das posições financiadas nos mercados monetários.

Foi esse sistema financeiro americanizado o promotor da ampliação do crédito ao consumo e da consequente “liberação” desse componente do gasto das restrições impostas às famílias pela evolução da renda corrente. Esse fenômeno aproximou a dinâmica do consumo da forma de financiamento do gasto que sustenta a expansão do investimento, adicionando combustível à instabilidade financeira.

A crise deflagrada, em 2008, demonstra de forma cabal como as transformações ocorridas nos últimos 30 anos no tamanho das instituições e nos instrumentos de mobilização do crédito ampliaram a participação do consumo na formação da demanda efetiva e, ao mesmo tempo, acentuaram a instabilidade das economias capitalistas.

As transformações na órbita financeira desataram um forte movimento especulativo, primeiro com as empresas de tecnologia, depois com os imóveis residenciais. A aventura do crédito hipotecário generalizou para a massa de consumidores o “efeito riqueza”.

Este novo momento da “inflação de ativos” estava assentado em três fatores determinantes: 1) A degradação dos critérios de avaliação do risco de crédito e o “aperfeiçoamento” dos métodos de captura dos devedores primários, as famílias de renda média e baixa, cuja capacidade de pagamento estava debilitada pela estagnação dos rendimentos nos últimos 30 anos. 2) O alargamento do espaço da securitização das hipotecas e outros recebíveis, mediante a criação e multiplicação de ativos lastreados nas dívidas contraídas pelas famílias. 3) A possibilidade de “extrair” novos empréstimos apoiados na valorização dos imóveis e destinados à aquisição de bens duráveis, passagens aéreas e até pagamento de impostos.

A história das crises financeiras é sempre a mesma: nas etapas de euforia, a confirmação das expectativas otimistas leva os possuidores de riqueza a apostas mais arriscadas, incorporando ativos de menor qualidade em suas carteiras. Este é o caso, por exemplo, dos títulos da dívida pública grega ou espanhola encarteirados pelos bancos europeus quando a crise do endividamento privado ia de mal a pior.

Nesse quadro, uma súbita alteração das expectativas pode acarretar uma onda de vendas em massa, que, aliás, começa sempre pelos ativos mais arriscados. Muitos investidores adquiriram ativos a crédito, outros foram mais ousados na alavancagem. O professor Charles Kindlelberger afirma com razão que as crises financeiras só se tornam graves quando as flutuações no valor da riqueza  contaminam os bancos.

Quando isso acontece, a maquinaria econômica entra em colapso. Na ausência de uma intervenção externa, de natureza pública, não há como fazer a máquina capitalista voltar ao seu funcionamento normal.


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