"Não surpreende que o catolicismo seja a religião mais citada entre casais homossexuais"

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18 Outubro 2012

Uma piada tenta resumir a diferença entre gays e lésbicas. Diz mais ou menos o seguinte: na primeira vez, eles se conhecem, trocam telefones e marcam de se ver. Sabe como é o segundo encontro das meninas?

Na porta do apê de uma delas, para descarregar a Kombi da mudança. E entre eles? Não rolou. A fila anda.

Brincadeiras à parte, fato é que o Censo revela que as mulheres gays são, sim, mais "casamenteiras". "Em geral, elas são mais afetivas e assumem os relacionamentos", diz Toni Reis, 48, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

A entrevista é de Roberto de Oliveira e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 18-10-2012.

Eis a entrevista.

Como o senhor analisa os dados do IBGE?

Eles ainda são parciais. Não é um retrato fiel do panorama nacional e foi coletado antes da decisão do Supremo Tribunal Federal [em maio de 2011, o STF reconheceu a união homossexual como entidade familiar]. São apenas a ponta do iceberg. Ainda tem muitos brasileiros que não se assumem por vergonha, medo e homofobia internalizada. No próximo Censo, isso tende a mudar.

As mulheres gays casam mais que os homens?

Há mais casais de mulheres. Isso é fato. Em geral, muitos homens que praticam a homossexualidade não assumem a identidade gay. As lésbicas são mais afetivas e assumem mais a relação de casal. As mulheres preferem manter uma relação de união estável. Já os homens, em geral, preferem ter parceiros múltiplos.

Segundo o Censo, os gays se dizem mais católicos...

Pesquisas feitas nas paradas de São Paulo, Rio e Recife já revelavam que 75% dos entrevistados diziam ser cristãos. Não me surpreende que o catolicismo seja a religião mais citada.

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