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22 Setembro 2012

O futuro das religiões não está em jogo somente no número dos fiéis, mas também na maneira em que eles interpretarão a herança do passado. E é justamente esse o maior ponto de interrogação que torna arriscada toda análise prospectiva a longo prazo.

A análise é do filósofo e historiador das religiões francês Frédéric Lenoir, diretor da revista Le Monde des Religions, 01-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há cerca de 30 anos atrás, quando eu comecei meus estudos de sociologia e de história das religiões, só se falava de "secularização", e a maior parte dos especialistas do fato religioso pensava que a religião progressivamente se metamorfosearia, depois se dissolveria, dentro de sociedades europeias cada vez mais marcadas pelo materialismo e pelo individualismo. O modelo europeu se estenderia ao resto do mundo, com a globalização dos valores e dos modos de vida ocidentais. Em suma, a religião estava condenada, a mais ou menos longo prazo.

Depois de algumas dezenas de anos, o modelo e a análise se inverteram: fala-se de "dessecularização", constata-se por toda a parte o surgimento de movimentos religiosos identitários e conservadores. Peter Berger, o grande sociólogo das religiões norte-americano, constata que "o mundo continua sendo furiosamente religioso como sempre foi". A Europa, portanto, é percebida como uma exceção mundial, mas que, por sua vez, corre o risco de ser cada vez mais afetada pela nova onda religiosa.

Então, qual cenário imaginar para o futuro? A partir das tendências atuais, observadores atentos oferecem no dossiê deste número da Le Monde des Religions (n. 55) um panorama possível das religiões no mundo ao horizonte de 2050. O cristianismo continuaria o seu avanço com relação às outras religiões, notavelmente graças à demografia dos países do Sul, mas também por causa do forte impulso dos evangélicos e dos pentecostais nos cinco continentes.

O Islã continuaria progredindo por causa de sua demografia, mas esta última deveria desacelerar fortemente, particularmente na Europa e na Ásia, o que limitará no fim o desenvolvimento da religião muçulmana que desperta muito menos conversões do que o cristianismo.

O hinduísmo e o budismo permaneceriam praticamente estáveis, mesmo que os valores e certas práticas deste último (como a meditação) continuarão se difundindo cada vez mais amplamente no Ocidente e na América Latina.

Como as outras religiões muito minoritárias, ligadas à transmissão pelo sangue, o judaísmo permanecerá estável ou declinará, de acordo com os diferentes cenários demográficos e o número dos casamentos mistos.

Mas, além dessas grandes tendências, como lembram cada um a seu modo Jean-Paul Willaime e Raphaël Lioger, as religiões continuarão se transformando e sofrendo os efeitos da modernidade, notavelmente a individualização e a globalização. Hoje, os indivíduos têm uma visão cada vez mais pessoal da religião e se fabricam o seu próprio dispositivo de sentido, às vezes sincrético, às vezes em bricolagem.

Mesmo os movimentos integralistas ou fundamentalistas são o produto de indivíduos ou de grupos de indivíduos que montam e reinventam "uma pura religião das origens". Enquanto continuar o processo de globalização, as religiões continuarão fornecendo repertórios identitários a indivíduos que não os têm e que estão inquietos ou se sentem culturalmente invadidos ou dominados. E enquanto o ser humano estiver em busca de sentido, ele continuará buscando respostas no vasto patrimônio religioso da humanidade. Mas essas buscas identitárias e espirituais não podem ser vividas, como no passado, dentro de uma tradição imutável ou de um dispositivo institucional normativo.

O futuro das religiões não está em jogo somente no número dos fiéis, mas também na maneira em que eles interpretarão a herança do passado. E é justamente esse o maior ponto de interrogação que torna arriscada toda análise prospectiva a longo prazo. Assim, na ausência de racionalidade, sempre se pode imaginar e sonhar. É o que propomos neste número, através dos nossos cronistas, que aceitaram responder à pergunta: "Com qual futuro das religiões você sonha para 2050?".


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