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01 Setembro 2012

"Temos uma cultura que tenta esquecer que a morte vem. Por que não preparar uma morte boa?", questiona a aposentada Celina Maria Rubo, 71, de São João da Boa Vista (interior paulista).

Para tentar garantir uma morte com dignidade e com o menor grau de sofrimento possível, Celina tomou a atitude aparentemente extrema de colocar no papel suas vontades para o fim da vida.

A reportagem é de Débora Mismetti e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 01-09-2012.

Ela escolheu um primo como responsável por decidir sobre um tratamento específico ao qual não quer ser submetida - a retirada do intestino, um risco que Celina corre por ter obstrução intestinal e diverticulite, problemas que acabaram matando sua mãe.

O caso da aposentada chama a atenção na esteira da nova regra anunciada anteontem pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). A decisão do CFM diz que os médicos devem seguir a vontade do paciente quando ele recusar tratamentos inúteis e dolorosos, que podem prolongar a vida do doente mas são incapazes de curá-lo.

A medida vale para pacientes de doenças terminais (sem esperança de cura) e em estado vegetativo.

SEM EUTANÁSIA


Não se trata de eutanásia: o médico não ganha aval para apressar ativamente a morte do paciente - apenas evita esforços para manter a pessoa com vida a todo custo.

Para que a decisão do doente de recusar procedimentos médicos considerados "fúteis" seja válida, ela precisa ser tomada quando o paciente ainda está de posse de suas faculdades mentais.

Segundo Celina, foi justamente a morte da mãe que a fez acordar para a necessidade de "preparar a minha morte do jeito que tem de ser".

"Minha mãe teve obstrução intestinal há seis anos. O médico queria operá-la e nós [os filhos] achamos que ela não deveria passar por uma situação como essa no fim", explicou ela à Folha.

Se fosse operada, a mãe "teria seu intestino retirado, ficaria com aquela bolsinha [de colostomia]. É horrível. Não deixamos. Ela viveu por mais três anos com boa qualidade de vida, foi tratada com remédio paliativo".

Com a descoberta de que tinha o mesmo problema, ela confessa ter ficado apavorada com a possibilidade de que a operassem sem o seu consentimento.

"O médico disse: 'Se você chegar ao hospital desmaiada, em coma, a gente opera'. Mas eu não quero! Achei que deveria haver um jeito de ter minha vontade cumprida. Pode operar pulmão, coração, cabeça. Só não pode operar o meu intestino. Até o nome da cirurgia está determinado no documento", diz Celina.

Tomada a decisão, a principal dificuldade foi achar alguém que topasse zelar pelos desejos da aposentada. Seu filho, seus irmãos e seus sobrinhos se recusaram a discutir a morte dela.

"Tem de ser uma pessoa com muita força para lutar contra o resto da família", diz. O documento ficou pronto na semana passada.

Eliette Tranjan, 36, registrou seu documento há quase um mês. "Vivo em união estável. Ninguém poderia saber melhor minhas vontades do que o meu companheiro."

Ela não quer ser mantida viva por meios artificiais de alimentação por mais de seis meses e registrou a opção por não doar seus órgãos.

Já preparou documentos do tipo para seus clientes. "Mas nem todo mundo está aberto para falar da morte. Acham que é mau presságio."

Registro de opção de tratamento cresce em SP

Um número pequeno, mas crescente, de brasileiros vem registrando suas preferências de tratamentos para a eventualidade de sofrerem uma doença grave e terminal.

O número de documentos desse tipo lavrados no 26º Tabelião de Notas, em São Paulo, subiu de 22 em 2002 para 406 em 2011. Neste ano, até o último dia 30, foram 208, diz o tabelião substituto Felipe Leonardo Rodrigues.

Esse aumento da procura se antecipou à nova regra publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que dá respaldo aos médicos para acatarem os desejos dos pacientes que não quiserem receber tratamentos para prolongar a vida nesses casos.

Elisabete Navega, 46, pediu aos seus pais, de 75 e 79 anos, que registrassem suas preferências de tratamento para evitar a repetição de um problema vivido pela família há cerca de um ano.

Com problemas cardíacos, o pai de Elisabete estava havia um mês internado em um hospital. Insatisfeita com o tratamento, ela quis mudá-lo de instituição e teve dificuldade pela falta de um documento que provasse ser ela a responsável por tomar as decisões por ele.

Os documentos incluem até um pedido de que sejam transferidos para outro país onde a eutanásia seja permitida caso estejam com uma doença que cause dores extremas sem chance de cura.

"Em caso de parada cardíaca, por exemplo, ele concorda em ser ressuscitado, mas não quer ficar ligado a aparelhos se não tiver função cerebral, por exemplo."

Elisabete planeja fazer um documento para si em breve. "Não tenho herdeiros e não quero que meus irmãos decidam sobre meus tratamentos. Vou designar uma pessoa que não é da minha família. Para mim, isso é indispensável."

Ela também quer deixar uma lista de hospitais onde não gostaria de ser internada caso tenha algum problema, além de ordens para ser cremada se morrer.

De acordo com o médico Desiré Callegari, do Conselho Federal de Medicina, a resolução publicada agora não contempla todos os casos. Eutanásia, por exemplo, continua sendo crime. "O médico pode aplicar um analgésico se a pessoa tiver muita dor, mas não em uma dose suficiente para causar morte."

Para Callegari, a regra só oficializa a conduta corrente. "Não fizemos nada novo."


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