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''Mais do que catastrofismo, houve um excesso de otimismo com relação ao clima''

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16 Julho 2012

"Nestes dias, viajar uma hora ou um pouco mais de avião pode significar se submeter a um salto de temperatura de cerca de 20 graus. A mudança climática está arrastando o Sul da Europa para a bolha quente africana, dividindo o continente em dois: no Mediterrâneo, especialmente na parte oriental, a desertificação avança; no Norte, se multiplicam as enchentes devastadoras como a que há poucos dias atingiu o Mar Negro".

A reportagem é de Antonio Cianciullo, publicada no jornal La Repubblica, 13-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Vincenzo Ferrara, climatologista do Enea, enumera os dados quase com resignação. Ele faz parte daquele grupo de cientistas que há 20 anos se repete que é preciso fechar a torneira dos gases de efeito estufa que desestabilizam o clima, mas as emissões produzidas pelo petróleo, pelo carvão e pelo metano continuam crescendo.

Eis a entrevista.

O que está acontecendo corresponde às previsões do IPCC, a força-tarefa de cientistas da ONU?


Quase perfeitamente. A única diferença é que o ritmo da instabilidade atmosférica é mais rápida do que as previsões. Mais do que catastrofismo, houve um excesso de otimismo.

No entanto, é difícil distinguir as anomalias meteorológicas normais das que caracterizam o caos climático.

De fato, a inundação individual e a seca individual não podem ser automaticamente postas na conta das mudanças climáticas. Mas a soma das anomalias e a intensidade dos fenômenos, sim. E basta olhar para o que está acontecendo na Itália para perceber que a aceleração dos danos é impressionante. Em novembro passado, as enchentes na Ligúria, na Toscana, na Sicília. Depois, a onda de gelo em fevereiro. Agora, as temperaturas que, desde a metade de junho, se aproximam dos 40 graus e sitiam as geleiras, tornando-as cada vez mais inseguras, como a tragédia sobre o Monte Bianco confirmou: infelizmente, os desmoronamentos e os desabamentos de rochas nas montanhas estão destinados a se multiplicar.

A onda quente é confirmada pelos recordes das temperaturas, todas concentradas nas últimas duas décadas.

Em nível global, o ano mais quente foi 2010, seguido por 2005 e 1998. Na Itália, a primazia pertence a 2003, com o devastador verão que custou 70 mil mortos à Europa. Esses fenômenos se tornarão cada vez mais frequentes, especialmente se as escolhas em favor da eficiência energética e das fontes renováveis continuarem tímidas.

Que mecanismos atmosféricos desencadeiam a onda quente?

A expansão da área tropical. Do ponto de vista climático, a distância entre os polos e os trópicos diminuiu, e isso explica a maior intensidade das precipitações: o mundo do frio e o mundo do quente se tornaram mais próximos.

Portanto, o mapa meteorológico também mudou?

Expressões que todos conhecemos como o anticiclone dos Açores não têm mais sentido: os anticiclones sobre áreas marinhas praticamente desapareceram. Ao contrário, se formaram três grandes áreas de alta pressão, três superanticiclones alimentados pelo calor crescente da terra: um está sobre o Saara, um entre o Paquistão e a Índia, o outro sobre o México.

Que relação há entre esses anticiclones e as inundações?

A diferença de temperatura e a energia em jogo aumentam, e, portanto, os fenômenos meteorológicos se tornam mais violentos. Quando uma língua de ar frio vem da Sibéria se encontra com uma bolha de ar muito quente, o impacto produz chuvas violentíssimas, que se transformam nas flash flood, as enchentes-relâmpago que também experimentamos na Itália, da Ligúria à Sicília.

O que se pode fazer para reduzir o risco?

O primeiro cuidado é a prevenção: reduzindo muito rapidamente as emissões de gases do efeito estufa, ainda podemos reduzir o impacto das mudanças climáticas. A segunda medida é a adaptação: uma parte dos danos já é inevitável. É preciso redefinir o conceito de segurança hidrogeológica em um mundo em que os fenômenos meteorológicos são mais violentos.


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