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16 Mai 2012

A infalibilidade papal não pode legitimar o argumento da autoridade. Mesmo com a voz mais doce e o espírito mais humilde que ninguém contesta a Bento XVI, pode ser que nos encontramos diante de um abuso de poder.

A opinião é do sacerdote francês Patrick Royannais, da diocese de Lyon, em artigo publicado no jornal catpolico La Croix, 13-05-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Durante a última Missa Crismal, Bento XVI se referiu ao apelo lançado por mais de 300 padres austríacos há um ano acerca da urgência das reformas na Igreja: "Recentemente, em um país europeu, um grupo de sacerdotes publicou um apelo à desobediência, referindo ao mesmo tempo também exemplos concretos de como exprimir essa desobediência, que deveria ignorar até mesmo decisões definitivas do Magistério, como, por exemplo, na questão relativa à Ordenação das mulheres, a propósito da qual o beato Papa João Paulo II declarou de maneira irrevogável que a Igreja não recebeu, da parte do Senhor, qualquer autorização para o fazer".

Bento XVI reconhece que esses padres querem servir a Igreja, mas se interroga sobre a pertinência dessa desobediência, e o podemos compreender. Mas desobediência a quem? A Cristo? Não parece se tratar disso. Certamente – de maneira falaz ou por falta de rigor – o papa opõe a "configuração a Cristo, que é o pressuposto para toda a verdadeira renovação", e o "impulso desesperado de fazer qualquer coisa, de transformar a Igreja segundo os nossos desejos e as nossas ideias". Desobediência à Igreja? Isso não é dito. A polêmica diria respeito a apenas um ponto, além disso discutido, do ensinamento de João Paulo II.

O que diz a Igreja? Quem não é fiel? Em quê? Em que âmbito cultural ou intelectual é preciso que nos encontremos para pensar que, dado que o chefe falou, o que ele disse é automaticamente verdadeiro? Nenhum grupo, nenhuma pessoa, nem mesmo o chefe, pode pretender ter a última palavra da verdade. Somos entregues ao conflito das interpretações, não que se possa dizer qualquer coisa ou que a verdade seja subjetiva, mas nada garante de maneira definitiva qualquer interpretação. Fragilidade recentemente reconhecida, mas não nova, da verdade expressa em linguagem humana.

Além disso, será que é preciso lembrar que o chefe da Igreja Católica não é o papa, mas Cristo? Isso evita fazer do governo do papa um regime político mundano e permite ressaltar, com o último Concílio, que todo discípulo está à escuta da Revelação, à qual, incluindo o magistério, quer obedecer.

"O magistério não está acima da palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente" (Dei Verbum, n. 10).

O papa e os padres austríacos ouvem a palavra do Senhor, mas não compreendem a mesma coisa, pelo menos em pontos muito periféricos, embora decisivos no comportamento da Igreja. Não pode ser posto em causa o seu apego comum de Cristo que revela no Espírito a paternidade de Deus; ou o seu apego à Igreja, que recebe a missão de fazer ressoar a palavra de Jesus e de louvar ao Pai pelos sinais do Reino que germinam no mundo; ou o seu apego à forma histórica da Igreja Católica, em particular na sua estruturação sacramental do ministério.

O conflito das interpretações deriva do contragolpe criado pela secularização e pela crise das instâncias de verdade ou, em outros termos, da conscientização da historicidade da verdade. Para ser fiel ao ensinamento da Igreja, não basta repetir sempre a mesma coisa. Com o tempo, as mesmas palavras, as mesmas práticas têm sentidos diferentes, de modo que aqueles que se limitam a repetir tornam-se inevitavelmente inféis.

Por isso, é preciso comentar continuamente as Escrituras, comentar o Credo, reinterpretar a Tradição da Igreja, reinventar a ação pastoral. A Igreja sempre inovou para ser fiel à sua tradição e à sua missão.

Portanto, há interpretações diferentes ou conflitantes entre esses padres e o papa. Mas quando quem tem a autoridade fala de desobediência passa de um conflito de interpretações à denúncia e à exclusão de uma posição. Bento XVI pretende encerrar o debate, recorrendo de facto ao argumento da autoridade que a grande tradição sempre contestou: "Acima do papa como expressão da autoridade eclesial, existe a consciência, à qual é preciso obedecer acima de tudo, se necessário até contra as exigências da autoridade da Igreja" (Joseph Ratzinger).

Falar de desobediência, em vez de admitir a contingência, o conflito indefinido de interpretações, significa confiscar a autoridade e a verdade. A infalibilidade papal não pode legitimar o argumento da autoridade. Mesmo com a voz mais doce e o espírito mais humilde que ninguém contesta a Bento XVI, pode ser que nos encontramos diante de um abuso de poder. Quem desobedece a quem?


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