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Discordar em nome da fé

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07 Mai 2012

Quando a discordância nasce da escuta prolongada e atenta à Palavra de Deus e das alegrias e das angústias humanas, a fé ajuda a progredir, a se reformar. Nasce da exigência de amar a Deus e ao próximo, de uma preocupação de fidelidade ao que é irrenunciável e mais importante.

A opinião é do cientista político e leigo católico italiano Christian Albini, em nota publicada no blog Sperare per Tutti, 02-05-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há espaço na Igreja Católica para a discordância, ou ela é uma realidade a ser condenada e rejeitada por ser incompatível com a autêntica fé?

Esse é um assunto que foi reproposto por Bento XVI na sua homilia da Missa Crismal da Quinta-Feira Santa, no rastro da qual muitos se puseram, incluindo Andrea Tornielli, em um artigo publicado no sítio Vatican Insider [disponível aqui em italiano].

O motivo dessa atenção à discordância católica é a duradoura ressonância, até mesmo internacional, que está tendo o Apelo à desobediência assinado por centenas de padres austríacos que pedem mudanças substanciais na pastoral da Igreja e pretendem implementá-los. Entre as suas reivindicações: a Eucaristia aos divorciados em segunda união, o direito de pregação dos leigos, a presença de moderadores nas paróquias sem clero...

A modalidade de manifestar opiniões e necessidades à hierarquia eclesial através de posicionamentos públicos não é nova. Há vários exemplos, muitos dos quais documentados pelo sítio Viandanti na seção Lettere alle chiese. Vale a pena conhecê-las para descobrir uma Igreja Católica muito mais plural.

Voltando agora ao artigo de Tornielli, o jornalista reconhece a existência de desconfortos profundos que não correspondem à imagem de uma Igreja sempre triunfante, que muitos querem propor a todo custo, beirando a formas de propaganda. É uma realidade que, em muitos ambientes católicos, não se quer admitir.

Encontro-me, no entanto, menos em sintonia quando o jornalista recorre a outras afirmações de Joseph Ratzinger, que remontam a quando ele ainda era arcebispo de Munique.

"O magistério eclesial protege a fé dos simples, daqueles que não escrevem livros, que não falam na televisão e não podem escrever editoriais nos jornais: essa é a sua tarefa democrática. Ele deve dar voz àqueles que não têm voz".

"Não são os doutos – dizia ele em uma homilia pronunciada em dezembro de 1979 – que determinam o que é verdade na fé batismal, mas sim a fé batismal que determina o que é válido nas interpretações doutas. Não são os intelectuais que medem os simples, mas sim os simples que medem os intelectuais. Não são as explicações intelectuais a medida da profissão de fé batismal, mas sim a profissão de fé batismal, na sua ingênua literalidade, que é a medida de toda a teologia. O batizado, aquele que está na fé do batismo, não precisa ser ensinado. Ele recebeu a verdade decisiva e a traz consigo com a própria fé...".

Tornielli retira daí, como conclusão, que o anúncio da Igreja Católica deve se concentrar no essencial da fé, ao qual foi dedicado justamente um ano pastoral, deixando que os leigos intervenham nas questões políticas e econômicas.

É uma posição que eu compartilho, mas, apresentada dessa forma, desvia a atenção daquilo que importa na questão da discordância. As palavras de Ratzinger põem uma dicotomia: de um lado, há os intelectuais, que se baseiam nos livros e nos seus raciocínios, e, de outro, há os simples, que contam apenas com a própria fé. O magistério garante estes últimos.

Trata-se de um raciocínio simples, mas também simplista, porque generaliza e estabelece a priori que toda discordância vem dos intelectuais e dos seus livros. Mas com base em que se diz isso? Por princípio? Seria preciso, ao contrário, entrar no mérito dos casos individuais e das questões individuais.

Concordo que há um risco de intelectualismo ao se lidar com problemas religiosos, mas isso não significa negar o exercício da razão crítica, que é um serviço à fé. Ele ajuda, por exemplo, a identificar superstições e preconceitos. Também estou convicto de que o novo pelo novo não é um valor, razão pela qual a posição mais correta não está necessariamente sempre do lado da mudança. Mas isso não significa enrijecer-se no imobilismo.

Quando a discordância nasce da escuta prolongada e atenta à Palavra de Deus e das alegrias e das angústias humanas, a fé ajuda a progredir, a se reformar. Nasce da exigência de amar a Deus e ao próximo, de uma preocupação de fidelidade ao que é irrenunciável e mais importante. Assim, discorda-se em nome da fé, e não contra a fé ou fora dela. É uma discordância que não tem nada a ver com ser intelectual. Não é uma discordância fácil, barata. Ela provém de um amadurecimento interior sofrido, mas sincero.

Tornam-se, então, indispensável a escuta e o diálogo como normalidade da vida eclesial. Quem são os simples? Aqueles que vivem o peso da condição do divórcio, por exemplo, não pertencem a essa categoria? Olhar para o essencial da fé não significa também ver as situações com um olhar de misericórdia, que é a primeira verdade, e discernir quando é o momento de não absolutizar práticas e situações que parecem consolidadas?


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