Chile. Igrejas condenam ataque a jovem homossexual

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29 Março 2012

Agredido no Parque San Borja por quatro neonazistas no sábado, 4 de março, o jovem Daniel Zamudio, 24 anos, homossexual, não suportou os ferimentos e faleceu, ontem, nesta cidade. O seu corpo foi tatuado com duas suásticas.

A reportagem é de Héctor Carrillo e publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 28-03-2012.

Testemunhas informaram que Zamudio sofreu uma surra de três horas. Ele ficou em coma induzido no hospital, mas entrou em morte cerebral. O presidente do Movimento de Integração e Libertação Homossexual (MOVILH), Rolando Jiménez, apresentou queixa crime contra os quatro agressores, todos maiores de idade: Raúl López, Alejandro Angulo, Patrício Defumada e Fabián Mora. Eles estão presos preventivamente.

O arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati Andrello, pediu “uma convivência mais humana e sem violência” Não se pode construir o futuro da comunidade humana sobre a base da intolerância, agressão e violência. "É de deplorar com firmeza que as pessoas homossexuais tenham sido e sejam ainda objeto de expressões malévolas e de ações violentas. Tais comportamentos merecem a condenação dos pastores da Igreja, onde quer que se verifiquem”, argumentou em nota à imprensa.

A Igreja Evangélica Luterana no Chile também se manifestou nas redes sociais. “Não devemos nos enganar colocando a culpa em dois ou três torturadores, porque o sadismo da nossa cultura, que faz do vexame uma prática diária da vida em sociedade, é mais sutil e perigosa. Até com a Bíblia se golpeia os que são e vivem de modo diferente”, assinalou.

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