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Portão de entrada de campo de refugiados é vitória para quem foge

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14 Agosto 2011

Fatuma Madey Aden está há quatro dias sem comer. Ela e duas irmãs andaram por 25 dias carregando 12 crianças. O caminho da Somália até o portão de entrada de Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, no leste do Quênia, é descrito como um pesadelo. As crianças desmaiaram no caminho. Algumas foram até mordidas por animais selvagens, e a sede era constante. Agora, tudo o que eles querem é passar pela porta e serem registrados para poder comer.

Fatuma Aden (esquerda) com uma das irmãs e as crianças na porta do campo de Dagahaley, em Dadaab (Foto: Giovana Sanchez/G1)

A reportagem é Giovana Sanchez e publicada pelo G1, 14-08-2011.

Com o agravamento da seca nos últimos meses no Chifre da África, a história de Fatuma tem sido a história dos pelo menos 800 refugiados que chegam todos os dias nos portões de Dadaab. Eles contam de uma Somália em guerra, corroída pela falta de chuvas, que os obrigou a fugir.

Os portões abrem pontualmente às 8h30. Todos os dias, um homem com um autofalante anuncia aos recém-chegados a divisão das filas de acordo com o número de filhos: quem tem mais vai para a esquerda, menos para a direita. Os homens, em menor número, se alinham separadamente. Apesar da fome e do desespero de muitos ali, a fila é ordenada e não se vê tumulto ou falação.

Ao passar pela porta, os recém-chegados são cadastrados, avaliados por um médico e recebem uma cesta básica suficiente para até 21 dias – podendo ser renovada. Depois, a dificuldade é achar um teto: desde 2008, quando o campo foi declarado lotado, não há mais distribuição oficial de barracas. Cada um faz uma casa com o que encontra, de gravetos a sacos plásticos.

Conheça algumas histórias de recém-chegados a Dadaab:

Ali Mohamed Ali - 24 dias de caminhada

O homem alto e de traços fortes repete no final de todas as frases que estava faminto na Somália. Ele diz ter deixado a mulher e os seis filhos na terra natal e veio sozinho com outro filho. O motivo foi a seca, que arrasou suas plantações e matou seu rebanho. Segundo ele, os que ficaram eram muito fracos e não aguentariam a caminhada. "Mas eles podem vir a qualquer momento", diz ele, esperançoso.

Abdi Hassan - 20 dias de caminhada

Amamentando o mais novo dos cinco filhos, ela concorda em conversar com a reportagem sentada no chão. Enrolada em coloridos lenços, Abdi diz que sentiu sede, fome e muito medo dos animais selvagens no caminho. Por cerca de dez dias ela não tinha nada para comer e teve que pedir ajuda dos vizinhos. Ao fim da entrevista com Abdi, uma multidão de crianças rodeava a repórter para observar o que provavelmente eles nunca tinham visto na vida: uma câmera fotográfica.

Hawa Ahmed - 10 dias de caminhada

Aos 50 anos, Hawa veio com um filho e com netos. Ela diz que havia conflito e guerra na cidade onde vivia. Além de brigas e fome. Não podiam viver no conflito e tiveram que fugir. O principal problema de sua caminhada foi que a comida que levavam acabou e tiveram que lutar para conseguir chegar. Metade do trajeto fizeram sem comida.

Abdi Abdullahi -  três dias de caminhada, e depois uma carona

O jovem refugiado de 27 anos relembra hoje de sua caminhada. Ele tinha sete anos quando veio a Dadaab. Os pais foram mortos na Somália, e ele veio com as duas irmãs mais novas. Uma delas foi estuprada e morreu pouco depois no campo, aos 14 anos. "Foi uma jornada complicada e penosa". Ele lembra que Dadaab era muito mais pobre naquela época. "Não tinha sistema educacional, a segurança era ruim, tudo era muito pobre."


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