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17 Fevereiro 2011

"Trabalho Interno", que estreia neste fim de semana no Brasil, deve valer em duas semanas o Oscar de melhor documentário de longa-metragem a Charles Ferguson. Aos 55 anos, é apenas seu segundo filme. Seu batismo foi "Sem Fim à Vista" (2007), a radiografia definitiva do despreparo com que o governo Bush se aventurou na guerra ao Iraque em 2003. Daquela vez, Ferguson também foi indicado.

O comentário é de Amir Labaki e publicado pelo jornal Valor, 18-02-2011.

No lançamento do filme no Festival de Cannes do ano passado, escrevi aqui que "Trabalho Interno" era a mais importante tentativa de examinar em filme a crise financeira de 2008. O filme aponta quatro fatores como essenciais para o desastre: a cultura amoral de um sistema financeiro em busca de ganhos a qualquer custo; o excesso de risco envolvido em novas práticas financeiras desenvolvidas desde a era Reagan; a ênfase na desregulamentação; e a relação promíscua entre a Casa Branca, Wall Street e economistas acadêmicos, seja em governos republicanos como democratas.

Ferguson chegou ao cinema depois de obter um Ph.D. em ciência política no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e de uma bem-sucedida carreira como empresário no ramo da informática, tornando-se milionário ao vender sua empresa à Microsoft em 1996. Tentei entrevistá-lo para o lançamento de seu novo filme no país, sem sucesso. Decidi, então, editar abaixo uma síntese de suas declarações. É bom ouvi-lo.

Intenções:

 "O filme procura oferecer um retrato compreensivo de um assunto extremamente importante e atual: a pior crise financeira desde a Depressão, que continua a nos rondar via os problemas de endividamento da Europa e a instabilidade financeira global. Foi uma crise totalmente evitável; de fato, por 40 anos desde as reformas que seguiram a Grande Depressão, os Estados Unidos não tiveram uma única crise financeira. Contudo, a progressiva desregulamentação do setor financeiro desde os anos 1980 abriu espaço para uma indústria crescentemente criminosa, cujas `inovações` produziram uma sucessão de crises financeiras. Cada crise tem sido pior que a anterior; mesmo assim, por causa da crescente riqueza e poder da indústria, cada crise tem visto menos gente ir para a cadeia. No caso desta crise, ninguém foi preso, apesar da fraude que causou trilhões de dólares em perdas. Espero que este filme, em menos de duas horas, torne possível a todo mundo entender as fundamentais causas e natureza do problema. Também espero, seja qual for a opinião política do espectador, que depois de ter visto este filme nós possamos concordar quanto à importância de restaurar honestidade e estabilidade a nosso sistema financeiro e de responsabilizar aqueles que o destruíram". (Texto no material de imprensa.)

O desgaste dos Estados Unidos:

"Filmei muitas pessoas fora dos Estados Unidos e se tornou muito claro no curso dessas entrevistas que terminaram os dias da América como uma espécie de modelo automático para o mundo. Isso provavelmente vinha sendo erodido havia algum tempo como resultado de muitas coisas, mas a bolha e a crise certamente puseram um fim à visão dos Estados Unidos como um lugar que você procurava quanto à teoria econômica, quanto à orientação no que tange à regulamentação da economia, quanto a como se cuidam de seus negócios. Foi algo mesmo impressionante" (entrevista a Jonathan Kim/ ReThinkReviews.net).

O que fazer:

"Deve haver algum tipo de regulamentação quanto à estrutura do setor de compensação financeira. Deve haver uma regulamentação mais severa da situação do capital contábil e financeiro, incluindo o sistema financeiro paralelo. Algo deve ser feito quanto às agências classificadoras. E algo provavelmente deveria ser feito quanto à porção relevante do sistema de Justiça para tornar mais fácil investigar e intimar pessoas e punir aqueles que devem ser punidos". (entrevista a Ben Trefny/ KALW News).

Barack Obama:

"Muitos de nós temos medo de que em poucos anos, quando as memórias se apagarem um pouquinho, a mesma coisa possa acontecer de novo. Muitos economistas estão muito preocupados com isso, alguns dos quais falam disso no filme. E a administração Obama tem sido uma imensa, imensa decepção sob esse ponto de vista, para muita gente. Apoiei a candidatura do presidente Obama, doei para sua campanha, e durante a campanha ele disse muitas coisas que nos levaram a acreditar que iria enfrentar esses problemas. E foi um grande choque ver, primeiro, quem ele indicou e, segundo, quais foram suas políticas" (idem).


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