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Transgênicos contaminam as sementes crioulas. Entrevista especial com Magda Zanoni

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26 Outubro 2011

Embora tenha crescido a produção de transgênicos no mundo, não é possível comprovar os benefícios agrícolas e econômicos da transgenia. De acordo com a organizadora do livro Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência, Sociedade (Brasilia: Nead, 2011), o tema ainda não é consenso entre os cientistias. "Enquanto a Monsanto faz estudos de impacto em um prazo mínimo, com um número reduzido de animais que alimentam-se de transgênicos, há cientistas como Gilles-Eric Serralini, que realizam estas pesquisas há vários anos, tendo já obtido resultados sobre as modificações fisiológicas dos animais de experimento que corroboram com a presença de riscos", aponta.

Defensora de uma ciência cidadã, Magda Zanoni argumenta que os novos estudos científicos devem considerar "as necessidades reais da população em termos de saúde e alimentação". Em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail, ela informa que atualmente quatro milhões de pessoas morrem de malária no mundo e, portanto, a transgenia não deve ser prioridade. E reitera: "A sociedade civil deve ter um papel preponderante na escolha das linhas de pesquisa e das inovações tecnológicas".

Magda Zanoni é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutora em Sociologia pela Université Paris I. Atualmente é funcionária da Université de Paris X, e da Universite de Bordeaux II. Atualmente é membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, na qual representa o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Também é pesquisadora do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) do MDA. Magda Zanoni e Gilles Ferment lançaram recentemente o livro Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência, Sociedade (Brasilia: Nead, 2011).

Confira a entrevista.

IHU On-Line – A partir da afirmativa de que é preciso debater para se construir uma ciência democrática, que aspectos a senhora destaca como primordiais para o uso dos transgênicos de forma sustentável e em benefício da sociedade?

Magda Zanoni – A questão dos transgênicos ainda não foi discutida com a sociedade civil. Os transgênicos utilizados na agricultura não provam que a maioria dos agricultores familiares e camponeses do mundo seja beneficiada economicamente. Além disso, não há constatações de que a transferência de genes promovida pelas grandes multinacionais como a Monsanto e a Syngenta, que criam novos seres vivos, não tenha impactos sobre a saúde e o meio ambiente. A ciência cidadã leva em conta as necessidades reais da população em termos de saúde e alimentação. Os investimentos nessa biotecnologia não são destinados para eliminar a fome no mundo nem para resolver as exigências de saúde das populações mais necessitadas.

IHU On-Line – Em seu livro, a senhora apresenta um enfoque multidisciplinar para entender os embates em torno do tema dos transgênicos. Como vê a produção de organismos geneticamente modificados (OGMs)?

Magda Zanoni – O Brasil e o governo brasileiro devem fazer uma listagem das principais pesquisas científicas e inovações tecnológicas essenciais para promover um desenvolvimento sustentável com igualdade. Isso pode ser feito através de consultas, debates setoriais, locais, regionais e nacionais, como, aliás, já foi feito no primeiro mandato do governo Lula.

IHU On-Line – Por que a sociedade civil tem um papel tão importante no debate sobre o uso dos transgênicos?

Magda Zanoni – A sociedade civil deve ter um papel preponderante na escolha das linhas de pesquisa e das inovações tecnológicas. Há quatro milhões de indivíduos morrendo de malária no mundo por ano. Portanto, a escolha prioritária não pode ser para os transgênicos?

IHU On-Line – Quais os principais riscos do uso de transgênicos?

Magda Zanoni – A contaminação de cultivos com variedades crioulas tem consequências direta sobre a redução da agrobiodiversidade. Os mecanismos internos que a biologia molecular e a genética estudam para a transferência de genes e a criação de novos seres vivos não encontram, no mundo da ciência, unanimidade. Enquanto a Monsanto faz estudos de impacto em um prazo mínimo, com um número reduzido de animais que se alimentam de transgênicos, há cientistas, como Gilles-Eric Serralini, que realizam essas pesquisas há vários anos, tendo já obtido resultados sobre as modificações fisiológicas dos animais de experimento que corroboram com a presença de riscos.

Não é por acaso que cientistas cidadãos, que comunicam seus resultados a organizações da sociedade civil, sejam marginalizados ou depreciados no mundo da tecnociência. O presidente da CTNBio, em sessão plenária, declarou que seus trabalhos estavam ultrapassados.

IHU On-Line – Como avalia a liberação comercial de sementes transgênicas? Existe aí um risco de consumo? Por quê?

Magda Zanoni – Há risco de consumo de transgênicos porque inexistem estudos epidemiológicos que comprovem a não existência de riscos. Se os laboratórios de medicamentos levam até dez anos para pesquisar os benefícios e riscos de medicamentos originários da transgênese, é de se perguntar as razões de tanta pressa das multinacionais para liberar a comercialização de produtos transgênicos. Convém salientar que o mercado da soja no Brasil já corresponde a 80% do total, e quatro multinacionais estão batalhando para obter o mercado mundial de sementes.

IHU On-Line – Como avalia a questão da não obrigatoriedade de rotulagem dos produtos que contêm ingredientes geneticamente modificados? Que consequências podem ocorrer com a possível perda do direito de saber se o alimento que se está consumindo contém ou não ingredientes transgênicos?

Magda Zanoni – Em primeiro lugar, essas são questões sobre a democracia. Por que não se aplica uma lei se ela foi votada pelo Parlamento? Os deputados não são os representantes do povo? Em segundo lugar, a liberdade também está em questão. Qual é o princípio democrático que não aprova a livre escolha do consumidor em comprar qualquer produto sabendo o que compra? Em vários países europeus a rotulagem foi objeto de grandes reivindicações. A França, por exemplo, votou a obrigação de rotulagem em dezembro de 2010 em função das pressões dos movimentos sociais.

 


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