Após escândalo, arquidiocese nos EUA pede concordata

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

04 Janeiro 2011

A Arquidiocese de Milwaukee (Estado de Wisconsin, EUA) entrou com pedido de concordata hoje e tornou-se a mais recente representação da Igreja Católica Romana a tomar a decisão para enfrentar pedidos de indenizações de vítimas que afirmam terem sofrido abusos sexuais de clérigos.

A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 05-01-2011.

Ao seguir as dioceses de Wilmington (Delaware) e Portland (Oregon), o arcebispo Jerome E. Listecki autorizou os advogados a entrarem com pedido de concordata "por causa de padres que abusaram de menores", de acordo com um comunicado postado no website da arquidiocese.

"Pedidos de indenizações que existem contra a arquidiocese, somados aos fracassos em chegar a um acordo com as vítimas envolvidas nas ações e a uma decisão judicial de novembro, que isenta as seguradoras de contribuírem a um acordo, deixaram claro que a reorganização é a melhor maneira de cumprir as obrigações de uma maneira justa e satisfatória", disse a arquidiocese.

Ao pedir concordata, a arquidiocese afirma que conseguirá cumprir com duas metas: pagar as indenizações às vítimas e continuar a existir. Pedir concordata é algo que imediatamente interrompe todo o litígio e os esforços dos credores. A arquidiocese afirma que conseguiu fazer acordos com quase 200 indivíduos, num esforço que custou mais de US$ 29 milhões nas últimas duas décadas. Em 30 de junho de 2010, a arquidiocese tinha um patrimônio de US$ 98,4 milhões.