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O Narcisismo na Vida Consagrada

"Narciso na Fonte" (c. 1797), por Vieira Portuense | Foto: Wikimedia Commons

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07 Julho 2020

"A Vida Consagrada e seus integrantes são constantemente desafiados a oferecerem e serem soluções aos mais diversos problemas e circunstâncias, mas também são chamados a serem luz que apontam para o Cristo e serem construtores e anunciadores do Reino, sobretudo, nos tempos atuais, nos quais reina a Globalização da Indiferença", escreve Fábio Pereira Feitosa, historiador especialista em Educação.

Eis o artigo.

O Papa João Paulo II em sua Exortação Apostólica Pós-Sinodal Vita Consecrata, lançada em 1996, declarou que Vida Consagrada, arreigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo é um dom de Deus à sua Igreja. Partindo desta fala, podemos afirmar que os homens e mulheres que guiados pelo Espírito Santo, consagram às suas vidas no seguimento de Jesus obedientes, pobre e casto, também são dons de Deus à Igreja, considerando que são estes que dão rosto à Vida Consagrada em seus mais diferentes carismas.

A Vida Consagrada nasceu no interior da Igreja Católica como uma opção profética frente a uma nova realidade eclesial, advinda dos tempos pós perseguição aos cristãos promovida pelo Império Romano.

O fim das perseguições e a institucionalização do cristianismo como religião oficial do Império, introduziu a Igreja em uma nova fase na qual ela deixo a clandestinidade de outrora e passou a manter uma relação umbilical com o Império, por meio da qual a Igreja adquiriu uma série de privilégios.

Todavia, esta nova realidade representou um relaxamento na fé naquele período, o que desencadeou um descontentamento em alguns cristãos que “fugiram” dos centros urbanos e de suas inúmeras “distrações” e foram para o deserto, assim, tivemos o surgimento dos chamados Padres do Deserto, homens e mulheres que consagravam suas vidas de forma radical no seguimento de Jesus.

Devemos ressaltar, que os chamados Padres do Deserto não podem e não devem ser vistos ou analisados como um grupo sectário, considerando que estes mantinham-se ligados e fiéis a Igreja.

Ao direcionarmos o nosso olhar para a História da Igreja, podemos perceber que a Vida Consagrada é um tema que possuí significativa importância, considerando as suas mais variadas contribuições para esta instituição, bem como para todo o Povo de Deus ao longo dos séculos. Desde a sua origem a Vida Consagrada é constantemente desafiada a oferecer soluções aos mais diferentes problemas suscitados pelo tempo e pela conjuntura na qual ela encontra-se inserida.

Como vimos anteriormente, a Vida Consagrada e seus integrantes são constantemente desafiados a oferecerem e serem soluções aos mais diversos problemas e circunstâncias, mas também são chamados a serem luz que apontam para o Cristo e serem construtores e anunciadores do Reino, sobretudo, nos tempos atuais, nos quais reina a Globalização da Indiferença.

O Consagrado não é um super-herói, longe disso, ele é um ser humano de carne e osso, que saboreia as alegrias e dissabores da vida, como todos os outros homens. É possuidor de falhas e contradições, porém, opta por seguir e imitar Jesus Cristo de mais perto. Como ressaltado anteriormente, a Vida Consagrada é chamada constantemente a ser resposta aos mais diversos problemas, todavia, os consagrados devem estar atentos a um terrível mal que pode atingi-los e gerar assim o desgaste das suas comunidades e tornar seu apostolado infrutífero, estamos falando do Narcisismo na Vida Consagrada.

Ao falarmos em Narcisismo estamos fazendo menção a um conceito da psicanálise desenvolvido por Sigmund Freud. Tal nomenclatura advém do mito de Narciso. Mas quem era Narciso? Narciso, era filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. Após o seu nascimento, sua mãe consultou um adivinho, buscando assim saber se o seu filho iria viver muito tempo, considerando a sua rara e estonteante beleza, que causava inveja até nos deuses. O adivinho lhe respondeu que sim, porém, lhe advertiu afirmando que Narciso jamais poderia conhecer o seu rosto, caso contrário, ele seria vítima de uma maldição. O tempo foi passando e Narciso cada vez mais atraía os olhares e à atenção das ninfas e das mulheres que o cercavam constantemente, porém, o ele não considerava ninguém digno de seu amor.

A ninfa Eco, apaixonou-se perdidamente por ele, porém, foi rejeitada e assim buscou vingança e para concretizar seus planos procurou a deusa Nêmesis que lançou uma maldição sobre Narciso, por meio da qual ele iria se apaixonar perdidamente e assim como Eco, seria rejeitado. Percebendo que Narciso não considerava ninguém digno de seu amor e desta forma a maldição não faria efeito, a ninfa Eco, traçou um plano para concretizar a sua vingança. Certo dia, enquanto conversa com Narciso, ela o atraiu para uma fonte, Narciso sentindo sede, aproximou-se da água e ao ver seu reflexo ficou completamente apaixonado. Este mito, possuí dois desfechos, o primeiro afirma que nosso personagem ao ver tamanha beleza, ficou tão admirando que acabou afogando-se naquela fonte. Na segunda versão, nosso personagem morre de desgosto por admirar e não conseguir possuir seu objeto de desejo.

Para os gregos Narciso tornou-se um símbolo da extrema vaidade. Ao transportamos este conceito para os dias atuais, poderemos perceber que ele é extremamente comum, inclusive na Vida Consagrada (infelizmente). Aqueles que aderem, mesmo inconscientemente, a tal conceito acabam caindo em um grande erro, tornando-se egocêntricos, individualistas e desta forma transportam para o interior da Vida Consagra, conceitos amplamente difundidos pela globalização da indiferença e que deveriam ser combatidos pelos consagrados.

O Narcisismo Religioso é antievangélico e produz frutos de morte na vida fraterna e pastoral, considerando que ao aderirmos tal conceito passamos a nos enxergar de forma superior aos demais, assim, nos tornamos egocêntricos e deixamos de perceber a riqueza da pluralidade de nossos irmãos e desta forma os menosprezamos e os vemos como uma eminente ameaça que deve ser combatida e até exterminada. Desta forma é preciso constantemente pedirmos a graça de ver no outro um completo, um suporte em nossa missão.

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