24 Setembro 2018
Os cinco candidatos mais bem posicionados na pesquisa não mencionam nas propostas que registraram no TSE suas políticas para reajuste do salário mínimo. Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) ignoram o tema. Fernando Haddad (PT) reservou apenas um parágrafo na sua proposta. A lei que estabelece o aumento do mínimo com base na inflação e no crescimento do PIB perde a validade em 1.º de janeiro. Assim, o próximo presidente poderá escolher se e como reeditará essa política.
A informação é publicada por Coluna do Estadão, O Estado de S. Paulo, 24-09-2018.
Procurado pela Coluna, a campanha de Alckmin diz que o salário mínimo será prioridade do seu governo, mas não detalhou a proposta. Ciro também não especificou. Diz que deve anunciar a sua ideia na reta final da campanha.
Haddad registrou no TSE que manterá a atual política para o mínimo, acrescentando que garantirá aumento real mesmo quando não houver crescimento do PIB. Só não explica como. A campanha de Bolsonaro não respondeu.
Marina Silva defende o reajuste anual pela inflação e ganho real só quando o Brasil voltar a ter superávit primário.
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Candidatos não registram propostas para o mínimo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU