10 Mai 2023
"Esse quadro perturbador e criminoso de ataques armados a escolas deixa marcas também em terras brasileiras, onde um governo irresponsável introduziu como política armar a população, sob o argumento de proteção das 'pessoas de bem'. O resultado é lastimável e desastroso", escreve Edelberto Behs, jornalista.
Atirador passa a bala no domingo, 7, em centro comercial em Dallas, no Texas. Matou oito pessoas, incluindo crianças, e feriu sete. O assassino foi morto por um policial que estava no local. Este é o 198º tiroteio só este ano nos Estados Unidos, segundo registro do Gun Violence Archive (GVA).
De 2016, início do levantamento, até 2022, o GVA anotou 3.431 ataques armados em locais públicos, como igrejas, escolas, centros comerciais, numa média de 490 por ano. No mesmo período, armas mataram, incluindo tiros acidentais e suicídios, 122 mil pessoas, média de 17,4 mil/ano.
Entre os óbitos no período, 5.821 foram de crianças, numa média de 831 por ano, e 26.393 de adolescentes e jovens, numa média de 3.770/ano. Em sete anos, o GVA constatou o suicídio por armas de fogo de 4.246 pessoas, uma média de 606 a cada ano.
Esse quadro perturbador e criminoso de ataques armados a escolas deixa marcas também em terras brasileiras, onde um governo irresponsável introduziu como política armar a população, sob o argumento de proteção das “pessoas de bem”. O resultado é lastimável e desastroso.
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EUA registram 3,4 mil ataques armados a locais públicos em sete anos. Artigo de Edelberto Behs - Instituto Humanitas Unisinos - IHU