07 Março 2022
O apelo do Papa Francisco foi feito na manhã de ontem, 06-03-20202, na Oração do Ângelus.
Caros irmãos e irmãs,
na Ucrânia correm rios de sangue e lágrimas. Não se trata apenas de uma operação militar, mas de uma guerra, que semeia morte, destruição e miséria. As vítimas são cada vez mais numerosas, assim como as pessoas em fuga, principalmente mães e crianças. Naquele país atormentado, a necessidade de assistência humanitária aumenta dramaticamente a cada hora.
Dirijo meu sincero apelo para que os corredores humanitários sejam realmente garantidos e para que o acesso à ajuda às áreas sitiadas seja garantido e facilitado, para oferecer ajuda vital aos nossos irmãos e irmãs oprimidos pelas bombas e pelo medo.
Agradeço a todos aqueles que estão acolhendo os refugiados. Acima de tudo, imploro que cessem os ataques armados e prevaleça a negociação - e o bom senso também. E voltem a respeitar o direito internacional!
E também gostaria de agradecer aos jornalistas que colocam suas vidas em risco para garantir a informação. Obrigado, irmãos e irmãs, pelo vosso serviço! Um serviço que nos permite estar perto do drama daquela população e nos permite avaliar a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs.
Rezemos juntos pela Ucrânia: temos suas bandeiras diante de nós. Rezemos juntos, como irmãos, a Nossa Senhora Rainha da Ucrânia. Ave Maria...
A Santa Sé está disposta a fazer de tudo para se colocar ao serviço desta paz. Nestes dias, dois Cardeais foram à Ucrânia para servir o povo, para ajudar. O Cardeal Krajewski, Esmoleiro, para levar ajuda aos necessitados, e Cardeal Czerny, prefeito interino do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral. A presença dos dois Cardeais é a presença não só do Papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: “A guerra é uma loucura! Parem por favor! Olhem essa crueldade!”.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Ucrânia. Rios de sangue e lágrimas. “A guerra é uma loucura! Parem por favor! Olhem essa crueldade!” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU