Vaticano, três guardas suíços no-vax pedem demissão: não aceitam a obrigação do green pass decidido pelo Papa. Mais três suspensos

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04 Outubro 2021

 

O porta-voz da Guarda suíça, Urs Breitenmoser: os três alabardeiros deixaram seu serviço "livremente".

A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada por Il Messaggero, 03-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

As medidas estritas e rigorosas introduzidas em todo o Vaticano pelo Papa Francisco sobre a obrigação do green pass começaram a produzir os primeiros problemas. Os no-vax ou as pessoas que trabalham no Vaticano contrárias à vacinação continuam sendo uma porcentagem pequena, mas desta vez quem fomenta o caso novamente - após a denúncia feita por Francisco ao retornar de sua viagem à Eslováquia sobre a presença de cardeais contrários - é a clamorosa deserção de três guardas suíços. Os três militares preferiram renunciar aos seus empregos a serem vacinados, embora, em maio, tivessem jurado como todos servir fielmente ao Papa, oferecendo suas vidas, se necessário, como os alabardeiros suíços fizeram cinco séculos atrás contra os lansquenetes.

Ao todo, os guardas sem vacina, que obviamente se tornou obrigatória após a entrada em vigor da disposição assinada pelo cardeal Pietro Parolin, foram seis. Apenas três deles aceitaram ser vacinados, os demais preferiram deixar o cargo e voltar para a Suíça. Isso é relatado pelo jornal suíço 'Tribune de Geneve'.

O porta-voz da Guarda Suíça Urs Breitenmoser, confirmando a notícia, disse que três alabardeiros deixaram o serviço "livremente", enquanto outros três estão suspensos de suas funções até que tenham completado o ciclo de vacinação.

“É uma medida que se adequa a de outros corpos de armas no mundo”, explica o porta-voz do exército do Papa. A partir de 1º de outubro, o green pass é obrigatório para todos os funcionários do Vaticano, e pode ser obtido não só com a vacina, mas também com um teste negativo. No caso específico da Guarda suíça, que está sempre em contato próximo com o Papa e seus hóspedes, considerou-se que o teste não era suficiente porque poderia não detectar contágios recentes e, portanto, foi escolhido o caminho da vacina obrigatória.

 

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