13 Abril 2021
Carlos Linhares
A Psicologia Social ajuda a entender a pressão dos pastores e crentes sobre o fechamento dos templos.
Livraria Leonardo da Vinci
Prezados Ricos,
Ainda não tivemos o prazer de conhecê-los pessoalmente, mas fica o convite: venham nos visitar e comprem os milhares de livros que os seus orçamentos permitem.
Com esperança,
Livreiros da Da Vinci
#defendaolivro
Leiliane Aparecida
Ninguém lembra da gente, parece que somos invisíveis.
FNN - Fé na Notícia
Os verdadeiros heróis estão descansando. Não passe sem dizer. Deus abençoe nossos heróis.
Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. (Salmos 46:1)
Fala Comigo
Cesar Benjamin
Há pouco tempo, o noticiário político brasileiro girou durante semanas em torno de uma moça mequetrefe, cujo nome já esqueci. Ela comandava os “300 do Brasil” que não chegavam a 30, uma súcia de lúmpens, recrutados não se sabe onde e como, acampados na praça em troca de alguns sanduíches.
Agora, vejo que o noticiário gira em torno de uma conversa entre o senador Kajuru e o presidente Bolsonaro.
A única coisa que me espanta é que Kajuru seja senador da República e Bolsonaro, presidente. O resto é detalhe.
Volto para meus afazeres.
Sonho com o dia em que vamos fechar os esgotos e desinfetar o Brasil.
Idelber Avelar
Sobre a CPI da covid e do morticínio, há pontuações que creio importantes fazer. Não sou o primeiro a fazê-las, claro.
O STF não mandou o Senado fazer nada, contemos a história direito. Quem mandou o Senado abrir uma CPI da covid foram 31 Senadores. O STF apenas, delicadamente, apontou que o presidente da casa prevarica ao não atender ao pedido da substancial minoria.
O Brasil é um país que abriu CPI para investigar propina de 3.000 reais passada por baixo de uma mesa dos Correios.
Imagino que esteja justificada uma CPI sobre os quase meio milhão de mortos por uma pandemia da que o governo zombou e que ele se recusou a combater, e com a qual colaborou, ao realizar aglomerações, desincentivar o uso de máscaras, promover “tratamento” mandrake com remédios para malária e piolhos, e recusar-se a comprar vacinas.
Entendo aqueles que se preocupam com excessiva interferência judicial na política. Nunca fui entusiasta de judiciarização. Mas quem conhece o tema sabe que esse bonde já passou. Passou com o mensalão, que inaugurou os pavões recitando votos para a torcida, continuou com a estapafúrdia decisão que interferiu com resolução legítima dos representantes do povo sobre cláusula de barreira, e vem morro abaixo desde então. Agora, o bonde de “reclamar da judiciarização” já passou. A situação é de emergência.
Lembrem-se, o Brasil tem uma regra: CPI todo mundo sabe como começa, ninguém sabe como termina. E o término desta CPI não vai piorar o inferno nosso, só pode piorar o purgatório do minúsculo.
Todo apoio à CPI da covid!
Carlos Linhares
A checar...
Vivendo e Aprendendo
Frank Skaug
Paulo Agostinho Baptista
Celia Gobbi Vidal
Linda Cora Coralina.
Tão sábia
Carlos Linhares
CPI da Covid tem que ser início do julgamento de Nuremberg que bolsonarismo merece
CELSO ROCHA DE BARROS
O ministro Luís Roberto Barroso determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tome vergonha na cara e instaure a CPI que investigará os crimes de Bolsonaro durante a pandemia.
O requerimento para abertura da CPI é assinado por 32 senadores, 5 a mais do que o legalmente requerido. A CPI só não havia sido aberta ainda por mutreta, falcatrua e sacanagem.
O senador Pacheco alega que a instauração da CPI pode prejudicar a ação conjunta dos Poderes contra a pandemia. Ele está mentindo. Não há ninguém na esfera federal tomando qualquer providência contra a pandemia. Cerca de 80% das vacinas aplicadas no Brasil até agora são da Coronavac do Butantan (e de Doria).
O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que não é “hora de apontar culpados”. Disse isso porque Bolsonaro, que é o culpado, concedeu a Lira e a seus aliados no centrão acesso a cargos e verbas da administração federal.
A hora de apontar culpados, se entendi bem, será quando esse dinheiro acabar. Talvez já não dê mais para evitar uma única morte brasileira.
Se vocês quiserem entender a diferença que instituições minimamente funcionais fazem, deem uma olhada no noticiário um dia antes da decisão de Barroso e um dia depois.
Um dia antes, a Câmara aprovou um projeto de lei que possibilita que vacinas sejam desviadas do SUS para empresários utilizando o Ministério da Saúde como laranja. Essa aliança de Chicago Boys inspirados em Milton Friedman com Chicago Boys inspirados em Al Capone só foi possível porque o bolsonarismo estava funcionando sem controle nenhum.
No dia seguinte à decisão de Barroso, o próprio Bolsonaro autorizou, pela primeira vez desde o início da pandemia, que o Ministério da Saúde promovesse campanhas pelo isolamento social e pelo uso de máscaras. Foi medo da CPI.
Agora calculem quantas vidas teriam sido salvas se a CPI tivesse sido instalada no ano passado. Se no começo da segunda onda Bolsonaro já tivesse medo de cair, se o medo de cair o tivesse feito comprar vacinas, defender o isolamento, distribuir máscaras. Teriam sido muitas dezenas, talvez centenas de milhares de brasileiros mortos a menos.
No sábado (10), cruzamos a marca de 350 mil mortos. Segundo as projeções, já temos pelo menos mais cem mil mortes contratadas, isto é, inevitáveis pela conjunção do ritmo de disseminação da doença com as políticas adotadas por Bolsonaro.
Cem mil brasileiros adicionais vão morrer com certeza de Covid-19. Já estão condenados, só não sabem disso ainda. Talvez um deles seja você, leitor. Talvez um deles seja eu.
Mas o risco de que morramos, além desses todos, mais outros 100, mais outros 200 mil, também é alto. Talvez derrubar e prender Bolsonaro não impeça essas mortes, mas manter Bolsonaro confortável no poder as garante.
Quem não trabalha para que Bolsonaro seja responsabilizado por seus crimes trabalha para matar 100, 200 mil brasileiros além dos que já morreram.
A CPI tem que ser o início do julgamento de Nuremberg que o bolsonarismo merece. Não haverá volta ao normal sem isso. Se deixarmos passar os crimes da pandemia, o que teremos direito de criticar nos próximos governos “normais”, seja lá quando for que eles voltem? Corrupção? Inflação alta? Seria falta de senso de ridículo.
Celso Rocha de Barros
Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
FSP 11.04.2021
André Trigueiro
Surpresa na Baía de Guanabara
Idelber Avelar
Não é segredo que o governo Biden anda doido para apresentar algum tipo de acordo sobre a Amazônia, que teria, claro, que incluir o Brasil. Também é sabido por alguns que os ouvidos de John Kerry já não são completamente hostis às perorações ecocidas de Salles. Política, sabemos como se joga o jogo.
A APIB - Articulação dos Povos Indígenas do Brasil está pressionando o President Joe Biden para não fazer acordo nenhum com o minúsculo. A pressão tem o meu apoio, obviamente.
Eduardo Sterzi
Quem não é da área - ou é, mas não deveria ser, como parece ser o caso do atual ministro contra a Educação - talvez não compreenda o que significa trocar o presidente da Capes exatamente quando vai começar a avaliação quadrienal dos programas de pós. Ou compreende, e está fazendo isso para avacalhar com a avaliação - e produzir resultados artificiais. (De resto, a avaliação nem deveria ocorrer agora, dado que estamos em meio a uma pandemia. Mas este é outro assunto.)
Ministro da Educação decide demitir presidente da Capes
Veronica Stigger
Algumas das notas de Clarice Lispector sobre o voo de Yuri Gagarin, primeiro homem no espaço - voo que hoje faz 60 anos:
"A necessidade de tornar tudo um pouco mais lógico - o que de algum modo equivale ao automático – me faz tentar criteriosamente o bom susto que me pegou:
- De agora em diante, me referindo à Terra, não direi mais indiscriminadamente 'o mundo'. 'Mapa mundial', considerarei expressão não apropriada; quando eu disser “o meu mundo”, me lembrarei com um susto de alegria que também meu mapa precisa ser refundido, e que ninguém me garante que, visto de fora, o meu mundo não seja azul. Considerações: antes do primeiro cosmonauta, estaria certo alguém dizer, referindo-se ao próprio nascimento, 'vim ao mundo'. Mas só há pouco tempo nascemos para o mundo. Quase encabulados.
- Para vermos o azul, olhamos para o céu. A terra é azul para quem a olha do céu. Azul será uma cor em si, ou uma questão de distância? Ou uma questão de grande nostalgia? O inalcançável é sempre azul.
- Se eu fosse o primeiro astronauta, minha alegria só se renovaria quando um segundo homem voltasse lá do mundo: pois também ele vira. Porque “ter visto” não é substituível por nenhuma descrição: ter visto só se compara a te visto. Até um outro ser humano ter visto também, eu teria dentro de mim um grande silêncio, mesmo que falasse. Consideração: suponho a hipótese de alguém no mundo já ter visto Deus. E nunca ter dito uma palavra. Pois se nenhum outro viu, é inútil dizer.
- O grande favor do acaso: estarmos ainda vivos quando o grande mundo começou. Quanto ao que vem: precisamos fumar menos, cuidar mais de nós, para termos mais tempo de viver e ver um pouco mais; além de pedirmos pressa aos cientistas – pois nosso tempo pessoal urge."
["Cosmonauta na Terra", Jornal do Brasil, 19 de agosto de 1967]
Alexandre Gama
Massinha filosófica nível 1.
Vito Mancuso
Mimma De Maio
Premio Nobel per la Pace nel 1952, con il denaro del premio fece costruire un villaggio per lebbrosi, Lambaréné.
UNA VOCAZIONE AL SERVIZIO DELL'UMANITÀ DEBOLE.
"Qualsiasi persona a cui sia risparmiato il dolore personale, si deve sentire chiamata per aiutare a diminuire quello degli altri" (Albert Schweitzer)
Prêmio Nobel da Paz em 1952, com o dinheiro do prêmio fez construir uma aldeia para leprosos, Lambaréné.
UMA VOCAÇÃO AO SERVIÇO DA HUMANIDADE DEBOLE.
Prêmio Nobel da Paz em 1952, com o dinheiro do prêmio fez construir uma aldeia para leprosos, Lambaréné.
UMA VOCAÇÃO AO SERVIÇO DA HUMANIDADE DEBOLE.
′′Qualquer pessoa que poupe a dor pessoal deve sentir-se chamada para ajudar a diminuir a dos outros ′′ (Albert Schweitzer)
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