“Fomos vítimas de atos de violência que demonstram uma falta de capacidade para construir novos caminhos”. Comunicado de Amazônia: Casa Comum

Foto: Luis Modino

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Outubro 2019

Amazônia: Casa Comum, a iniciativa de várias organizações que estão realizando uma série de eventos que levam a Amazônia a Roma para o Sínodo, emitiu um comunicado afirmando: “Lamentamos profundamente, e por isso denunciamos, que nos últimos dias fomos vítimas de atos de violência, que refletem a intolerância religiosa, o racismo, atitudes vexatórias que, sobretudo, afetam aos povos indígenas e demonstram uma falta de capacidade para construir novos caminhos para a renovação da nossa Igreja.”

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Alguns grupos, que se apresentam como guardiões da sã doutrina, se posicionaram contra o Sínodo nos últimos meses, menosprezando a voz que emergiu de um processo de escuta em que milhares de pessoas participaram, que mostraram “suas propostas, suas opiniões sobre como construir uma Igreja com rosto amazônico, uma Igreja que oferece sua essência para a Igreja universal”.

Foto: Luis Miguel Modino

É um ataque a todas as reformas que o Papa Francisco quer introduzir na Igreja, inspiradas no Concílio Vaticano II, que alguns, depois de mais de cinquenta anos, continuam a ver como algo estranho à fé católica que afirmam professar.

Foto: Luis Miguel Modino

No comunicado, Amazônia: Casa Comum, expressa que “presença e iniciativas foram em todo momento realizadas de forma pacífica, sempre em atitude orante e pedindo a ação do Espírito neste processo sinodal”, deixando claro que “não vamos responder a estas atitudes de violência". Diante disso, lembram-se das palavras do Papa Francisco em sua homilia deste último domingo, "que nosso coração vá muito além das aduanas humanas, muito além dos particularismos fundados em egoísmos que não agradam a Deus".

O comunicado pode ser lido aqui.

Leia mais