11 Agosto 2017
Suor do contribuinte injetado no lamaçal
“O Congresso assa em fogo alto o que os parlamentares chamam de reforma política. Na verdade, trata-se de uma reforma eleitoral. O miolo da picanha é o Bolsa Eleição, um fundo criado para financiar com verba pública as campanhas políticas. Coisa de R$ 3,6 bilhões. O gasto é inevitável, pois o Supremo Tribunal Federal proibiu em boa hora as doações eleitorais de empresas. Mas há um problema: criado por um Congresso apodrecido, o novo fundo pode servir para sujar verba limpa” – Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 11-08-2017.
Caldeirão de lama
“Como a pseudoreforma não inclui providências para baratear as campanhas, o Bolsa Eleição pode derramar a verba limpinha do contribuinte no mesmo caldeirão de lama que inclui o caixa dois” – Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 11-08-2017.
Distritão do Eduardo Cunha
“O maior entusiasta (do distritão) era Eduardo Cunha, sumido de Brasília por razões de força maior. Agora a bandeira está com Michel Temer. Ele orientou os aliados a provarem o modelo numa comissão especial, na madrugada de quinta” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
Disputa majoritária
“O distritão transforma a eleição para deputado numa disputa majoritária. O sistema enfraquece os partidos, reduz a representação das minorias e dificulta a renovação do Congresso. Quem ganha são os políticos com mandato e figuras conhecidas, como artistas e jogadores de futebol” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
Saudades
"Se o distritão for aprovado, sentiremos saudades do sistema atual, apesar dos seus problemas" – Jairo Nicolau, cientista político da UFRJ – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
Dinheirama
"As chances de os atuais deputados se reelegerem ficará ainda maior. Com a dinheirama do fundo, será um ótimo negócio para eles” – Jairo Nicolau, cientista político da UFRJ – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
Cabul
“Hoje o distritão só é adotado em quatro países: Afeganistão, Jordânia, Vanuatu e Ilhas Pitcairn, um simpático arquipélago de 56 habitantes. Antes de imitar o modelo afegão, nossos congressistas deveriam passar uma temporada em Cabul” – Jairo Nicolau, cientista político da UFRJ – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
Tiete
“Crítico ferrenho do presidente Michel Temer, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) vai recepcionar a caravana de Luiz Inácio Lula da Silva em seu Estado, ao lado do filho, que é governador. O petista inicia o giro pelo Nordeste dia 16” – Daniela Lima, jornalista – Folha de S. Paulo, 11-08-2017.
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