Pont deixa disputa e crescem chances de Manuela ter apoio do PT em Porto Alegre

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01 Dezembro 2011

O deputado estadual e presidente do PT no Rio Grande do Sul, Raul Pont, decidiu ontem retirar a pré-candidatura à prefeitura de Porto Alegre em 2012. Com isso, o também deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde, será o único pré-candidato no encontro municipal do partido, que no próximo sábado indicará o nome da sigla para a disputa do ano que vem.

A reportagem é de Sérgio Ruck Bueno e publicada pelo jornal Valor, 01-12-2011.

Integrante da corrente Democracia Socialista, Pont tinha ainda o apoio dos grupos Articulação de Esquerda, PT Amplo e Democrático, Esquerda Democrática e O Trabalho. Mesmo assim, decidiu sair da disputa porque não foi possível alcançar o "consenso" no partido em torno de um único nome, explicou.

Villaverde integra o grupo Construindo um Novo Brasil (CNB) e tem o apoio de correntes como Unidade na Luta, Movimento PT (da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário), PT de Luta e de Massa e Socialismo 21. Segundo levantamento feito pelo jornal "Zero Hora", Pont contava com o apoio de 161 dos 344 delegados que participarão do encontro de sábado, contra 183 que estão ao lado de Villaverde.

A definição de um candidato próprio para 2012 foi fruto da pressão da base do partido. Mesmo assim, líderes petistas ainda admitem a possibilidade de a sigla abrir mão da cabeça de chapa em troca de uma aliança que reforce a base de apoio do governador Tarso Genro, do PT, e da presidente Dilma Rousseff. Neste caso, o caminho poderia ser o apoio à deputada federal Manuela D`Ávila (PCdoB).

Na nota, Pont disse que a tese da candidatura própria já é vitoriosa dentro do PT, mas a decisão final só deve vir no início de 2012. O próprio Villaverde é visto como mais sensível do que Pont à ideia de abrir mão da cabeça de chapa para reforçar os laços com aliados do governo. Até uma aproximação com o PDT, do prefeito José Fortunati, que buscará a reeleição, chegou a ser cogitada, mas a tese perdeu força nos últimos meses.

Se o PT acabar optando por Manuela, poderá levar no mesmo pacote uma composição com o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que esteve ontem em Porto Alegre para uma palestra na Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul (Federasul). De acordo com ele, a estratégia do novo partido fora de São Paulo será negociar a formação de chapas em conjunto com o PSB, que em Porto Alegre já confirmou apoio a Manuela. E Kassab também afirmou que não haveria problema em apoiar o PT, caso o partido enfrente a parlamentar com candidato próprio.

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