Países ricos estão saturados de doutores, diz a revista Nature

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • ‘Narcoterrorismo’: discurso da extrema-direita global nas mídias religiosas. Artigo de Olívia Bandeira e Victor Merete

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

21 Abril 2011

Pode ser que já tenhamos mais doutores do que o mercado e as universidades conseguem absorver nos países mais desenvolvidos. A idéia foi levantada na última edição da revista científica Nature, uma das mais conceituadas do mundo.

A reportagem é de Sabine Righetti e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, 21-04-2011.

"Alguns países têm uma ciência tão institucionalizada que não irá mais crescer", diz Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (maior órgão de fomente à pesquisa em São Paulo).

Mas não é hora dos doutorandos brasileiros largarem suas teses. A boa notícia é que no Brasil, assim como na China, ainda há espaço para muito mais PhDs. "Aqui, o número de jovens precisando de universidades está crescendo e há muitas instituições que carecem de professores", explica Cruz. Além disso, a indústria brasileira está em expansão. Hoje, o país forma em média 12.000 doutores por ano. O número é cerca de três vezes maior que há dez anos.

Para a Nature, agora é momento de países como EUA, Japão ou Alemanha reverem suas políticas de formação de "PhDs". Nos EUA, por exemplo, já é visível os jovens já começam a desistir da academia. O sistema, no entanto, segue "em alta", sobretudo por causa dos alunos estrangeiros (que representam uma média de 20% do total numa universidade como Harvard).