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''As paróquias estão vazias. É preciso reformar a Igreja''. Entrevista com Helmut Schüller

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07 Março 2013

O grito de dor dos párocos paira sobre o conclave. "Os padres estão frustrados, as paróquias perdem a sua vitalidade. Que os cardeais em conclave – diz o padre Helmut Schüller, pároco nos arredores de Viena – ouçam a demanda de reformas que sobe do povo de Deus".

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 06-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Esse é o grande problema que bispos e cardeais conhecem perfeitamente, mas com relação ao qual há 35 anos não se move um dedo. Faltam padres, as vocações não são suficientes, as paróquias se esvaziam.

O padre Schüller, fundador da Iniciativa dos Párocos que, na Áustria reúne 403 sacerdotes de um total de 3 mil, lançou em 2011 o Apelo à desobediência. Um manifesto que compromete os aderentes a lutar pela reforma da Igreja, a não negar a comunhão aos divorciados em segunda união, a deixar que os fiéis que estão preparados também preguem, a não deixar descobertas as paróquias sem pároco, confiando-as à orientação de um fiel (homem ou mulher), a reivindicar o sacerdócio às mulheres e aos casados.

Assim, dito com simplicidade, o programa de reformas se tornou a ponta de lança de demandas semelhantes em outras partes do mundo católico. "Telefonaram-nos até da América Latina e da Ásia", diz Schüller, 60 anos, ordenado padre em 1977, e de 1995 a 1999 vigário-geral da diocese de Viena, demitido pelo cardeal Schönborn por "profundas divergências de opinião".

O próprio Bento XVI ficou impressionado com esse simbólico ataque à Bastilha do imobilismo vaticano e, na celebração da Quinta-feira Santa de 2012, não negou a boa fé daqueles que "dizem que é a solicitude pela Igreja que os move, convencidos de que se deve enfrentar a lentidão das instituições com meios drásticos". Depois, ele reiterou de forma "irrevogável" o "não" ao sacerdócio feminino e perguntou: "Será a desobediência um caminho para renovar a Igreja?". Pergunta retórica. Não e não, em toda a linha. No entanto, ouvindo o relato pacato desse pároco do vilarejo de nome muito apropriado de Probstdorf (Vilarejo do Pároco), percebemos que radical é a realidade, e não o programa.

Eis a entrevista.

Pe. Schüller, de onde vocês começaram?

Daquilo que acontece em campo. Na Áustria, assim como na Itália, na Europa e em muitas outras partes do mundo, a carência de párocos leva a fundir as paróquias. Três, quatro, cinco paróquias sob um único pároco. Na região de Burgenland, até mesmo 19 localidades confiadas a um único cura de almas.

E o que acontece?

O padre perde o contato com os fiéis, desloca-se continuamente para celebrar os sacramentos, dedica a maior parte de seu tempo a problemas organizativos, e as paróquias individuais permanecem várias semanas sem Eucaristia. "Comunidade e comunhão" torna-se um fato impossível. Quando encontram o pároco, as pessoas já o previnem dizendo: "Reverendo, eu sei que o senhor tem pouco tempo!".

Resultado?

Os párocos se frustram, ficam insatisfeitos, não conhecem mais a fundo os próprios fiéis e têm a impressão de que conseguem desempenhar apenas um trabalho superficial.

O senhor falou sobre isso também com padres italianos?

Eles sentem o mesmo problema com a fusão das paróquias, mas desabafam escondidos. Por outro lado, o mesmo fenômeno ocorre em muitas outras partes do mundo.

Vocês pensam em resolver isso com o clero casado? Nos países protestantes, as vocações também não cresceram.

Não criamos ilusões, mas pensamos que é saudável permitir a liberdade de escolha no que diz respeito a um clero casado ou celibatário. Muitos modos de vida indigna seriam evitados. E já agora há nas paróquias muitos homens e mulheres, provenientes das profissões mais variadas e comprometidos em funções de liderança nas paróquias, que estariam aptos a desempenhar funções sacerdotais.

Por exemplo?

Ah, são tantos. Vai-se do policial à mãe de família. Já agora esses fiéis cuidam da preparação para a crisma ou o matrimônio, levam a Comunhão, dão cursos bíblicos, preparam a liturgia, presidem ritos fúnebres e, onde faltam os párocos, guiam na Igreja a "Liturgia da Palavra". A questão é que os fiéis de uma paróquia têm direito à celebração eucarística.

Portanto, é necessário que as mulheres também sejam chamadas ao sacerdócio?

As mulheres são o elemento sustentador da vida paroquial atual. Eu diria que a maioria dos fiéis comprometidos com o serviço de uma paróquia são mulheres.

Essa não é a única demanda de vocês.

Pensamos que é justo dar a comunhão aos divorciados em segunda união, celebrar a ceia eucarística com os irmãos e irmãs evangélicos e considerar com respeito os casais homossexuais, porque o que importa não é a orientação sexual, mas sim a seriedade do compromisso de fidelidade e de vida juntos, que dois parceiros assumem mesmo sem as núpcias abençoadas na Igreja. Damos a comunhão a esses casais e pensamos que eles não devem ser condenados.

Vocês já tentaram falar sobre esses assuntos com o episcopado austríaco?

Encontramos muitos dos nossos bispos em 2006. Eles nos disseram que as questões deviam ser resolvidas no Vaticano. Fomos a Roma, e as Congregações se recusaram a nos receber. Depois, tivemos um encontro na Congregação para a Doutrina da Fé: fomos enviados novamente aos bispos da nossa casa. Então, entendemos que a nossa obediência só servia para sufocar as reformas. Por isso, nasceu o Apelo à desobediência.

Que mensagem vocês enviariam aos cardeais reunidos no conclave?

Chegou a hora de uma Igreja em que haja decisão conjunta em todos os níveis e em que os responsáveis se acostumem a prestar contas à comunidade. Eu pediria que se abrisse uma temporada de reformas, caracterizada pela abertura à sociedade moderna, pelo progresso ecumênico, por um repensar do que significa a doutrina moral e por uma revisão da linguagem para anunciar a fé. Enfim, eu pediria que nos movêssemos no espírito do Concílio Vaticano II.


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