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O que resta de Ratzinger. Entrevista com Peter Hünermann

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03 Março 2014

Há um ano, concluía-se o pontificado do Papa Bento XVI. O teólogo Peter Hünermann, professor da Faculdade Católica de Teologia de Tübingen, Alemanha, vê em Joseph Ratzinger um mediador entre tradição e reforma. Ele fez história sobretudo com a sua renúncia. Junto com Ratzinger e Hans Küng,  Hünermann é considerado um dos teólogos alemães mais importantes da sua geração.

A reportagem é do jornal Berliner Zeitung, republicada no blog Teologi@Internet, 28-02-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Professor Hünermann, já que agora Bento XVI deixou o seu ministério, a sua pessoa e a sua ação podem voltar mais fortemente à tona? O que resta de Joseph Ratzinger?

Joseph Ratzinger desempenha um papel muito importante nos processos de reforma da Igreja Católica no século XX e na compreensão do Concílio Vaticano II. Na série dos papas, ele é o último que participou do Concílio. É significativo que o último ato do seu ministério, antes da renúncia, tenha sido apresentar, mais uma vez, ao clero romano o Concílio do seu ponto de vista de testemunha daquele momento.

O que há de singular nisso?

Uma concepção adicional do Concílio, que poderia conciliar dois aspectos: o velho e o novo, tradição e reforma. Tal como os seus antecessores no ministério papal, Joseph Ratzinger compreendeu o Concílio como um evento que marcou uma passagem. Isso depende estritamente da sua biografia: ele cresceu na época antiga, com a velha teologia precedente ao Concílio. E quis assumir e manter as duas juntas também em uma nova época. A verdadeira mudança epocal, porém, que o Concílio marca, ele só fez com uma certa dificuldade – seja na sua teologia, realmente inteligente, como também no exercício do seu ministério.

Então a sua grandeza está no equilíbrio entre as duas realidades?

Sim, mas não entenda isso somente como uma exterioridade. Aqui estão em discussão questões totalmente essenciais, questões de fé e de compreensão da Igreja. Acredito que Bento XVI viu claramente essa responsabilidade.

Como se concilia o esforço por essa capacidade da Igreja de "manter juntas", como o senhor a chama, com o proverbial rigor de Ratzinger no tempo em que ele foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé?

Ali se manifestava exatamente essa consciência de ser responsável pela conservação da tradição. A nova formulação da autocompreensão eclesial, que se expressa no Concílio, não foi logo patrimônio dos teólogos e da práxis dos bispos. Uma parte se colocava com espanto diante desse "evento mundial", como Karl Rahner chamou o Concílio, porque, pela primeira vez, a Igreja integrava o mundo na reflexão sobre si mesma. A outra parte continuava viajando – como de costume – nos trilhos antigos. E em Joseph Ratzinger encontram-se ambas as posições.

Em que se pode ver isso?

Por exemplo, no seu esforço incessante e definitivamente vão de reintegrar a Fraternidade São Pio X na Igreja Católica. Eu tive a impressão de que ele simplesmente não soube compreender por que essas pessoas absolutamente não quiseram voltar. Justamente porque elas, ao contrário de Ratzinger, estavam apegadas aos trilhos antigos e não queriam nem sequer acionar um ou outro trilho novo.

Como papa, ele foi o homem certo na hora certa?

Sim, eu diria. Apesar de todas as limitações pessoais e de caráter, as suas decisões essenciais foram marcos para a Igreja no seu caminho neste tempo.

O que se destaca aqui em geral?

O fato de se retirar, claramente a renúncia. Compare esse gesto com a fase final do pontificado de João Paulo II, que incluiu a sua doença até ficar publicamente sem palavras no domingo de Páscoa de 2005, como testemunho pessoal de fé a ser dado no seu ministério. A isso, Bento XVI opôs uma compreensão do ministério essencialmente diferente, quando disse: "Eu já não estou em condições de prestar o serviço que me foi confiado". Essa é uma nova definição, pragmática, no melhor sentido do termo, do ministério do papa, sem que a teologia do ministério fosse tocada por causa disso.

Isso, talvez, não está em singular contradição com o estilo marcadamente sagrado, ritual, com o qual Bento XVI se apresentou como papa?

Sim. É verdade, ele foi total e propriamente caracterizado por um conceito sagrado e monárquico de Igreja, de ministério ordenado e de papado. Ainda mais surpreendente é o fato de que, no fim, ele se livrou desse peso, de 1.000 anos de idade, de modo mais radical do que todos os seus antecessores. Reflita: João XXIII, em 1958, e Paulo VI, cinco anos mais tarde, ainda se deixaram coroar com a tiara, a tríplice coroa papal. E tanto Paulo VI quanto João Paulo II, apesar da perda das forças pessoais, se ativeram estritamente ao seu ministério – simplesmente porque acreditavam que não deviam sair por motivos teológicos.

A renúncia, portanto, foi uma forma de revolução beneditina a partir de cima?

Ao menos um passo à frente totalmente essencial, que agora também abre novas perspectivas. No pontificado do Papa Francisco, isso é claramente visível, mesmo depois de apenas um ano.

Por exemplo?

Por exemplo, a sua convocação desse grupo de consultores, composto por oito cardeais de todos os continentes. Ou a sua valorização do Sínodo dos Bispos. O sinal é, em ambas as vezes, o mesmo: Francisco quer cumprir o seu serviço de governo de forma colegial. Ele redefine o primado do papa do Concílio Vaticano II de modo institucional e exatamente como o Concílio Vaticano II quis.

O que isso significa?

O papa é e continua sendo o "primus", mas ele pretende ser um primus "inter pares", porque, sozinho e isolado, de fato, ele não pode guiar a Igreja.

E ele também não quer tomar nenhuma decisão sozinho.

Exato. Devemos lembrar que Paulo VI, que sem dúvida foi realmente um homem da reforma, ainda retirou do Concílio a questão da contracepção ou mesmo a da obrigação do celibato, com a motivação de que problemas tão delicados não podiam ser decididos em concílio. Francisco vai exatamente pelo caminho oposto e faz com que o maior problema não resolvido da Igreja depois do Concílio – ou seja, a moral sexual – seja esclarecido sinodalmente. Essa é uma mudança de paradigma profundamente apaixonante, tornada possível somente depois de Bento XVI. Mas Bento XVI, de certa forma, lançou uma ponte sobre a qual Francisco caminha agora.

Como os católicos verão Bento XVI daqui a 100 anos?

Como o último teólogo importante do segundo milênio sobre a cátedra de Pedro e como o último papa de uma época da história da igreja que está acabando.


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