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Com o assassinato de Charlie Kirk, irrompe nos EUA a ultraconservadora Teologia do Domínio

Donald Trump e Charlie Kirk (Fonte: Reprodução | Youtube)

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29 Setembro 2025

O movimento tático de Donald Trump é claro: explorar essa tragédia para capitalizar seu projeto. Ele não está apenas visando a esquerda; ele pretende mesclar religião e política como a base ideológica que regerá seu governo.

A reportagem é de Bernardo Barranco V., publicada por La Jornada, 24-09-2025. A tradução é do Cepat.

O assassinato de Charlie Kirk e os eventos que se seguiram oferecem uma janela extraordinária para a política interna dos EUA e, acima de tudo, para as tendências atuais da extrema-direita estadunidense de entrelaçar religião e política.

Na mesma quarta-feira à noite, dia do ataque, no Congresso, o minuto de silêncio em homenagem a Kirk foi seguido por uma discussão que terminou em gritos entre legisladores, outro indicador de que as tensões partidárias permanecem altas. Muitos analistas alertam para um país dividido.

O assassinato do ativista ultraconservador Charlie Kirk durante um debate ao ar livre em Orem, Utah, enfureceu o presidente Donald Trump e altos funcionários do atual governo. Em uma mensagem de vídeo do Salão Oval, qualificou a morte de Kirk como um “momento sombrio para a América”. Em seguida, atacou e culpou a “esquerda radical” pelo ataque. Ele alertou que seu governo encontraria “todos aqueles que contribuíram para esta atrocidade e outros atos de violência política”.

Trump declara uma batalha cultural não apenas contra a esquerda estadunidense, mas também contra qualquer movimento secular que se desvie de sua postura ultraconservadora, chamada de “nacionalismo cristão”. Este é um conglomerado ideológico da extrema-direita religiosa que defende a primazia de Deus e do cristianismo na vida política, social e cultural dos Estados Unidos. Portanto, se opõe à separação entre Igreja e Estado e protege um país fundado por cristãos e com base em princípios cristãos.

De acordo com essa ideologia sociorreligiosa, os Estados Unidos estão perdendo sua fé e se afastando das igrejas, e, portanto, estão se desamericanizando. Ou seja, os Estados Unidos foram e devem se tornar novamente uma nação cristã. Dessa forma, negam as raízes iluministas da democracia estadunidense. Sem fé e igrejas, o país está perdido. Portanto, precisamos enfrentar o secularismo, as ideologias esquerdistas mergulhadas no wokismo, na lógica demográfica e no secularismo.

No funeral de Kirk, realizado diante de mais de 100 mil pessoas em um estádio de Phoenix, Arizona, Trump o chamou de “mártir das liberdades estadunidenses”, ressaltando os aspectos políticos e religiosos da cerimônia. A cerimônia ressaltou os aspectos políticos e religiosos de uma homenagem assistida por milhões de pessoas na televisão e na internet. Compararam Kirk a Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, e citaram a Bíblia; parecia mais uma cerimônia com conotações religiosas.

Charlie Kirk, um ativista de sucesso nos círculos juvenis da extrema-direita, fundou um movimento juvenil ultraconservador chamado Turning Point USA, algo como Momento Crucial, aos 18 anos. Foi um líder e mobilizou milhões de votos de jovens nas campanhas pró-Trump. Kirk era um cristão evangélico. A congregação cristã à qual pertencia é a Calvary Chapel Association, uma associação de igrejas evangélicas. Seu nacionalismo cristão defende o domínio absoluto da lei de Deus sobre a sociedade. A sociedade deve ser governada de acordo com as leis divinas e a vontade da lei bíblica. O movimento nacionalista cristão é autoritário e impositivo; é fundamentalista e defende a supremacia branca e o dominionismo.

Esta é a Teologia do Domínio, que pressupõe a penetração e a supremacia de Deus:

a) na política e no poder,

b) na educação,

c) na família,

d) na mídia e

f) na cultura.

Após o assassinato, o governo Trump desencadeou uma caça às bruxas contra jornalistas, dissidentes e cidadãos que ofereciam uma visão diferente dos eventos on-line. A pressão do governo, digna do velho macartismo, foi usada para suspender o programa de Jimmy Kimmel. Brendan Carr, presidente do órgão regulador das comunicações, sugeriu à ABC que demitisse o apresentador e que, caso contrário, o governo tomaria medidas. “Podemos fazer isso por meios justos ou injustos”, declarou ele, em tom de ameaça.

O pensamento político e religioso ultraconservador é mais diverso do que imaginamos. Tomemos, por exemplo, a posição da viúva de Charlie Kirk: “Eu o perdoo porque foi isso que Cristo fez. A resposta ao ódio é não odiar”. O perdão é um ensinamento central do cristianismo que promove a reconciliação. Donald Trump, no entanto, se distanciou dessa posição, expressando que odeia seus inimigos e não lhes deseja o bem.

O presidente despede Kirk como um mártir da democracia. O movimento tático de Donald Trump é claro: explorar essa tragédia para capitalizar seu projeto. Ele não está apenas visando a esquerda; ele pretende mesclar religião e política como a base ideológica que regerá seu governo.

A Teologia do Domínio, mais do que uma ideologia conspiratória, é uma fusão de várias teologias políticas cristãs conservadoras muito diferentes.

Trump precisa de aliados fortes e poderosos. Trump pretende se unir a movimentos evangélicos vigorosos para apoiar e legitimar seu governo.

Leia mais

  • O martírio de Charlie Kirk e o novo estilo apocalíptico nos Estados Unidos. Entrevista com Pasquale Annicchino
  • Do PayPal ao Anticristo. O amigo de Trump, Peter Thiel, profetiza o Armagedon
  • Sionismo cristão e direita religiosa: o que há além da Fundação Humanitária de Gaza. Artigo de Pasquale Annicchino
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  • Trump transforma homenagem a Charlie Kirk em um ponto de virada para a ascensão do nacionalismo cristão nos Estados Unidos
  • Trump se despede de Charlie Kirk como mártir em um memorial entre religião e política: "Temos que trazer Deus de volta à América"
  • Como Trump usa morte de Kirk para tentar silenciar oposição
  • Demissões, vistos e a esquerda sob investigação: o trumpismo inicia uma caça às bruxas após o assassinato de Charlie Kirk
  • Charlie Kirk, o símbolo cristão do Trumpismo. Artigo de Carlos Manuel Álvarez
  • Trump desencadeia perseguição contra metade do país. Artigo de Andrés Gil
  • Trump intensifica perseguição política após assassinato de Charlie Kirk e anuncia que “muita gente de esquerda está sendo investigada”
  • O assassinato de Kirk e a perversa alternativa do Ocidente. Artigo de Giuseppe Savagnone
  • Trump promete responder ao assassinato de seu aliado Charlie Kirk "dando uma surra nos lunáticos da 'esquerda radical'”
  • Karen Attiah, colunista do Washington Post, é demitida por criticar Charlie Kirk
  • O assassinato de Charlie Kirk coloca os Estados Unidos diante do espelho de sua fratura
  • Expurgos contra aqueles que não condenam o assassinato de Kirk: autoridades e turistas estrangeiros na mira
  • Trump pode usar morte de Charlie Kirk 'para mostrar que a América está sitiada', alerta especialista
  • O assassinato do ativista de Trump, Charlie Kirk, levanta o espectro da violência política nos Estados Unidos
  • Quem é Charlie Kirk, o ativista ultraconservador assassinado em Utah que mobilizou eleitores jovens?

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