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Em busca da paz “justa”. Artigo Alberto Leiss

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27 Fevereiro 2025

"Sair do fascínio perverso da guerra não é fácil, “prefere-se o diabo que se conhece ao enfrentar o desconhecido”. Mudar é doloroso porque significa acertar as contas com o horror, até mesmo o horror que nos atravessa. Mas é possível", escreve Alberto Leiss, jornalista italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 25-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O Papa, mais uma vez, falou bem sobre a guerra (espero, e gostaria de saber rezar, para que ela se recupere). O conflito na Ucrânia, que completou seu terceiro ano de carnificina e destruição absurda, é algo “doloroso e vergonhoso para toda a humanidade!”. E ele não se esqueceu de todas as outras guerras, a começar pelos horrores entre Israel e a Palestina.

Ontem, no La Stampa, Massimo Cacciari estigmatizou a “ferocidade” e as “antiverdades” de Trump em relação à Ucrânia e à deportação de palestinos de Gaza para construir um megaempreendimento imobiliário made in USA em suas terras. Uma “loucura indecente, sobre a qual não creio”, escreveu ele, “que os líderes europeus tenham expressado as palavras de repulsa que teria merecido”.

Ele também fala coisas com as quais só se pode concordar sobre o fato de que, paradoxal e tragicamente pensando nas vítimas, para resolver o conflito na Ucrânia estamos agora de volta ao ponto de partida de 2014, e a Europa tem a última chance de dizer e pôr em prática algo sensato se quiser continuar existindo.

Por parte daqueles que apostaram, na pele dos ucranianos, em uma derrota da Rússia (impossível, a menos de acontecer uma guerra mundial com resultados incertos e talvez fatal para todos), agora estão pedindo uma paz “justa”. E sobre esse binômio certamente é preciso refletir e discutir.

A primeira coisa que me vem à mente é que a paz é, antes de tudo, justa em si mesma, porque põe fim ao massacre daqueles que lutam entre si até à morte, sem sequer se conhecerem, e dos civis indefesos. Depois, é claro, é uma questão de como podem ser resolvidos os conflitos que estão na origem do recurso insano e criminoso à guerra.

Leio na Domenica do Sole 24 ore as resenhas de dois novos livros sobre a guerra (Umberto Curi, Padre e re. Una filosofia della guerra, Castelvecchi, 2024, e Gianluca Sadun Bordoni, Guerra e natura umana. Le radici del disordine mondiale, Il Mulino, 2025). Fala-se de uma “racionalidade” da guerra e de seu caráter inevitável, eternamente inerente à “natureza humana”. Não é coincidência que Francesca Rigotti, ao analisar o segundo texto, observe como sempre se escreve sobre os homens, enquanto as mulheres estão ausentes ou “incluídas” no “homem”, como termo universal para “humanidade”. Ela cita textos sobre a Ilíada de Simone Weil e Rachel Bespaloff. Poderíamos citar também os textos de Goettner-Abendroth sobre o surgimento do patriarcado (e a afirmação contextual generalizada da guerra), ou de Graeber e Wengrow (sobre uma reinterpretação da “história da humanidade” na qual alternativas sociais à dominação de poderes violentos e armados já foram possíveis).

Mas vamos dar uma boa olhada no que está aflorando agora, cada vez mais abertamente, do confronto entre as “pós-verdades” e as “antiverdades” das propagandas confusas que vem do coração do Império estadunidense em crise.

Finalmente, pode-se ver que tanto na Ucrânia quanto na Rússia, e talvez até mais, a recusa e a fuga da guerra envolvem não apenas as mulheres que fogem para o exterior com filhos e avós, mas também um número cada vez maior de homens que desertam. Portanto, é possível rejeitar a guerra em sua raiz.

Vou citar uma frase que ouvi de um ex soldado israelense, Uri Noy Meir, da associação israelense-palestina “Fighters for Peace”, no encontro sobre “masculinidade e guerra” que já mencionei nestas páginas: sair do fascínio perverso da guerra não é fácil, “prefere-se o diabo que se conhece ao enfrentar o desconhecido”. Mudar é doloroso porque significa acertar as contas com o horror, até mesmo o horror que nos atravessa. Mas é possível.

Algo que diz respeito a todos nós. Mesmo que acreditemos que não estamos vestindo um uniforme. Não seria esse, em primeiro lugar, o caminho a ser trilhado para uma paz “justa”? 

Leia mais

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