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12 Setembro 2024

"Se a nossa espécie não pode prescindir da guerra, vamos pelo menos garantir que ela ocorra somente quando necessário. E quando ela é necessária, ou seja, absolutamente inevitável, no sistema-mundo contemporâneo? Somente quando um “espaço imperial” planeja explicitamente a supressão do “espaço” inimigo", escreve Massimo Cacciari, filósofo italiano, em artigo publicado por La Stampa, 09-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "qualquer ideia de hegemonia de um “grande espaço” sobre o outro só pode levar ao horror global. Portanto, é necessário negociar, negociar e novamente negociar".

Eis o artigo.

Há momentos em que o medo é virtude e despertar horror pelo que está acontecendo e pelo que pode acontecer de pior pode ajudar a enfrentá-lo. Abolir a guerra é um fim abstrato para belas almas? Talvez - nós, “bons europeus”, deveríamos ao menos lembrar que esse fim alimentou as esperanças racionais de nossos melhores espíritos. Mas deixemos de lado a “filosofia”, como dizem nossos líderes, que com louvável concretude nos chamam às armas. Se a nossa espécie não pode prescindir da guerra, vamos pelo menos garantir que ela ocorra somente quando necessário. E quando ela é necessária, ou seja, absolutamente inevitável, no sistema-mundo contemporâneo? Somente quando um “espaço imperial” planeja explicitamente a supressão do “espaço” inimigo.

Um estado ou um pequeno estado podem ser engolidos por um “espaço imperial” por meio de guerras locais; a luta entre impérios, por outro lado, necessariamente assume um caráter global. Mas um império que siga uma política hegemônica sem ter medido sua própria força está fadado ao suicídio. É razoavelmente concebível que um dos “grandes espaços” em conflito atualmente possa realmente considerar viável anular os outros ou reduzir drasticamente sua autonomia? Sua elite política seria composta por loucos e, então, para o seu e o nosso navio, não haveria nada além do dulce naufragium. Não acredito, entretanto, que haja Napoleões (nem Hitlers) redivivos em lugar algum. E muito menos “choques de civilizações” que tornem necessária a guerra, como aconteceu em determinadas épocas entre o Islã e as potências europeias ou entre algumas dessas e o Império Otomano ou ainda entre a Rússia e os tártaros. Uma coisa é a propaganda e a “intelligentsia complementar” que faz alarde a cada conflito, outra coisa, esperamos, é a ação política das lideranças imperiais. Elas não podem ignorar que, por incontestáveis razões demográficas, econômicas e sociais internas, nenhuma delas está em condições de reivindicar uma primazia global.

As guerras atuais não são, portanto, necessárias; têm causas determinadas com precisão, não colocam em risco “espaços imperiais”. Portanto, é criminoso não fazer todos os esforços político-diplomáticos para pôr fim a elas. Elas derivam de evidentes erros de avaliação, falta de realismo, ignorância do adversário e, acima de tudo, da maneira desastrosa como terminou a “guerra fria”, sem um autêntico tratado de paz que estabelecesse os novos equilíbrios de poder com base nos indiscutíveis direitos do vencedor. Isso criou ilusões infundadas de um lado e nacionalismo revanchista, Illusionspolitik, do outro. Mas como não perceber que estamos diante do trágico legado de um passado que o Ocidente como um todo - oriental, atlântico, franco-carolíngio e mediterrâneo - não conseguiu resolver e, de qualquer forma, com um conflito que não assume mais os traços daquele confronto global que havia caracterizado o período segundo pós-guerra? Agora existe a grande China, existem os países do Brics - existem, acima de tudo, os dramáticos e irrefutáveis dados econômicos e demográficos.

Qualquer ideia de hegemonia de um “grande espaço” sobre o outro só pode levar ao horror global.

Portanto, é necessário negociar, negociar e novamente negociar. A Europa, os estados europeus que ainda não compreendem que devem formar uma unidade política para não cair na impotência absoluta, são, de qualquer forma, chamados a fechar sua enésima “guerra civil”, se não quiserem que o incêndio, mais uma vez, irrompa por dentro. Trata-se de “guerra civil”, para todos os efeitos - como a que ocorreu nos Bálcãs há trinta anos - mas com a Europa, hoje, que assiste e ponto, pior ainda do que ontem, e com uma “proximidade” dramática na guerra entre “espaços imperiais”. É preciso ter confiança que os Estados europeus estejam cientes de sua responsabilidade histórica, sintam o horror de uma catástrofe global que possa irromper dentro deles pela terceira vez e preparem um seu próprio plano concreto para resolver o conflito. Enquanto o mundo olha com angústia para a Ucrânia e para Gaza, as páginas de nossos jornais regurgitam as bobagens de Sangiuliano e do governo Meloni.

Seria necessário todo o feroz sarcasmo de um Karl Kraus para apresentar esse contraste de situações. Operação intencional de “distração em massa”? Seria dar muito crédito às artimanhas táticas dos nossos atuais timoneiros.

Temo que se trate simplesmente de um não saber para onde se virar. Não tanto, sejamos claros, no plano internacional, onde bem pouco poderíamos fazer de qualquer forma, mas precisamente no plano das políticas financeiras e sociais internas. Que manobra o governo conseguirá inventar? Quantas mentiras ainda conseguirá passar adiante? Que “multiplicadores” inventará para os projetos do Pnrr e para as outras intervenções em curso (algumas das quais, entre as mais desastradas, como os 110%, não são sua responsabilidade - todas intervenções que envolvem aumentos de despesas e de dívida)? Que margens existem para dar sustentação às rendas mais baixas? Com 3000 bilhões de dívida pública (180 mais ou menos por ano em juros a serem pagos), qualquer intervenção será uma gentil concessão dos mercados, que geralmente não são particularmente sensíveis às instâncias de ordem social.

Nossa autonomia é reduzida a conversa e propaganda. Seria necessário implementar reduções radicais no gasto público improdutivo, uma reforma tributária corajosa (mas quem fala sobre isso? Há uma lei delegada que não fornece diretrizes precisas). Mas não - discutimos sobre autonomia diferenciada (não reforma da estrutura regionalista) e sobre pseudo-presidencialismo (não sobre fazer funcionar um parlamento que já se transformou em um fantasma). E quando estamos particularmente alegres, também sobre Sangiuliano e seus amores.

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