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Uma nova ordem para uma paz justa. Artigo de Antonello Falomi

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30 Mai 2023

"As responsabilidades de Putin nesta crise são claras e evidentes, mas os EUA e a Europa não são inocentes. Se não se parte da ideia de que o certo e o errado não estão de um único lado, é impossível construir o clima de confiança sem o qual não pode existir uma nova ordem internacional".

O artigo é de Antonello Falomi, político italiano membro do Partido Democrático de Esquerda e presidente da Associação dos Ex-Parlamentares Italianos, publicado por L'Unità, 28-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A proposta de Achille Occhetto lançada nas páginas da L'Unità para tentar sair do impasse em que parecem estar atoladas todas as iniciativas de paz na Ucrânia merece um estudo mais aprofundado e um forte relançamento.

Occhetto propõe a todas as esquerdas para deixar de lado, pelo menos por um ano, as discussões sobre o envio de armas para a Ucrânia para se concentrar na construção de uma visão comum da nova ordem mundial dentro da qual garantir uma paz justa para a Ucrânia e garantir a segurança de todos os atores internacionais. Isso requer, como justamente ressalta Occhetto, a capacidade de se colocar no lugar de todas as partes para responder às necessidades de segurança de cada um deles.

A construção de uma nova ordem internacional, multipolar e cooperativa pressupõe que nas relações entre os Estados se enraíze um clima de confiança mútua, que sejam colocadas de lado os ardis táticos por trás dos quais escondem-se as velhas lógicas e que a paz seja confiada às políticas de desarmamento e não à escalada das despesas militares. Exatamente o oposto do que está sendo feito na crise ucraniana que está sendo lida de forma extremamente simplificada e, muitas vezes, propagandística. As responsabilidades de Putin nesta crise são claras e evidentes, mas os EUA e a Europa não são inocentes. Se não se parte da ideia de que o certo e o errado não estão de um único lado, é impossível construir o clima de confiança sem o qual não pode existir uma nova ordem internacional.

A parte nada pequena de responsabilidade do Ocidente liderado pelos EUA reside em não ter querido perceber a seu tempo a extraordinária oportunidade de mudança nas relações internacionais oferecida pela URSS liderada por Gorbachev.

A dissolução do Pacto de Varsóvia, a drástica autorredução de seus armamentos e ogivas nucleares, o Tratado INF que proibia os mísseis balísticos de médio e curto alcance na Europa, lançaram concretamente as bases para um novo começo nas relações internacionais.

Poder-se-ia finalmente pôr um fim à lógica e à prática da Guerra Fria.

Os EUA, seguidos por uma titubeante Europa, fizeram a escolha oposta. Na convicção de serem os únicos vencedores da Guerra Fria, optaram por relançar, fortalecer e estender a OTAN, impuseram ao perdedor condições políticas e econômicas humilhantes, úteis apenas para a lógica do unipolarismo de estrelas e listras.

Entre Gorbachev e Yeltsin, escolheram apoiar Yeltsin. Entre a proposta gorbacheviana de uma economia mista e de um mercado socialmente orientado, o Fundo Monetário Internacional e o Tesouro dos EUA pressionaram por uma privatização selvagem que lançou as bases para o saque dos oligarcas.

Também no plano político-institucional, a decisão de apoiar Yeltsin contra Gorbachev foi devastadora.

Apesar do referendo de 17 de março de 1991, no qual 89% dos eleitores se expressaram a favor da manutenção, ainda que numa forma renovada da União, os EUA pressionaram em favor das teses desagregadoras e separatistas da União Soviética.

A prudência inicial do presidente Bush que, na véspera do referendo de 1991 na Ucrânia para a separação da URSS falou em Kiev de "nacionalismo suicida" foi violentamente atacada pelo New York Times que zombou das observações de Bush, como o discurso do "frango à la Kiev".

A partir daí, iniciou-se uma inversão de rota que levou a uma agressiva expansão da OTAN para o leste, apesar das promessas feitas na época da reunificação da Alemanha.

Considerando as devidas proporções e mudando o que precisa ser mudado, as classes dirigentes estadunidenses e europeias comportaram-se com a mesma falta de visão dos vencedores da Primeira Guerra Mundial que, com a paz de Versalhes, despertaram no povo alemão aquele profundo ressentimento do qual Hitler se valeu para conquistar o poder.

Evidentemente, os EUA e a Europa não tiraram nenhuma lição das palavras de Franklin Delano Roosevelt que, em 1941, fortalecido pelos ensinamentos de John Maynard Keynes, alertou contra a aceitação de um mundo como aquele pós-guerra da década de 1920, no qual as sementes do hitlerismo foram plantadas e fomentadas.

Putin, que somente uma propaganda belicista pode retratar como um novo Hitler, é em grande parte criatura do ressentimento nacionalista criado pela falta de visão das classes dirigentes ocidentais puxadas pelos EUA. A invasão russa da Ucrânia é apenas o outro lado do unipolarismo estadunidense que caracterizou o mundo após o fim da União Soviética. Somente se estivermos ciente disso, poderemos ir além da velha lógica do confronto Leste-Oeste e além da lógica atual do unipolarismo estadunidense. Trata-se de lógicas que o mundo mostra não suportar mais. Se quisermos construir uma outra ordem internacional, a guerra feroz em curso entre a Rússia e a Ucrânia não pode ser colocada entre parênteses, porque da forma como ela terminará dependerá a futura ordem mundial. Se a solução militar resolver a guerra, se criarão somente as premissas de novas guerras.

Só uma solução política inspirada nos princípios que queremos colocar na base de uma nova ordem internacional pode dar a resposta justa.

Entre esses princípios está certamente aquele já sancionado há tempo pela OSCE segundo o qual "a segurança de cada Estado participante está indissociavelmente ligada àquela de todos os outros...Os Estados não reforçam a sua segurança às custas dos outros".

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